Este texto não é uma publicidade (mas bem poderia ser).
Tendo uma família numerosa, simplificar não é uma regra, é uma questão de sobrevivência. Andarmos carregados de sacos, sacolas, toalhas e material diverso, invalidaria uma simples ida à praia ou à piscina.
Assim, simplificamos tudo ao máximo.
Este ano, substituímos as nossas toalhas de praia por toalhas de microfibra. E estamos muito satisfeitos! Comprámos 5 toalhas grandes que equivalem a uma das antigas.
São ótimas:
- Ocupam pouquíssimo espaço; - São muito macias (o que é bom para todos nós e especialmente importante para as crianças); - Secam rapidamente; - Não pesam quase nada.
Só vantagens, portanto.
Existem várias cores, preços e formatos. Existem umas mais caneladas, outras com desenhos, é escolher.
Fica a dica para quem gosta e /ou precisa de simplificar.
Confesso que estou numa fase desinspirada para escrever.
Não sei bem o que dizer, o que é útil dizer ou o que poderia ser interessante aqui, nesta altura.
Por isso, para quem está desse lado, peço-vos que me deixem algumas questões que gostassem de ver desenvolvidas por aqui: maternidade, minimalismo, relações, pensamentos, trabalho, filosofia de vida, dificuldades, facilidades, família, organização da casa, família numerosa, educação, escolas, escolhas, reflexões...
São coisas que raramente compro. Geralmente aparecem cá em casa quando recebo alguém ou há uma festa de aniversário (o que no último ano, foi quase inexistente).
A comida pré feita e a manteiga estão a desaparecer agora, gradualmente.
O objetivo é ter uma alimentação cada vez melhor e mais saudável e educar o paladar para as coisas boas.
Este processo tem anos e, de facto, há coisas que não como há anos e não tenho vontade de comer. Outras há que, se tiver em casa, como desenfreadamente. De modo que ainda estou, devagarinho, a livrar-me de algumas perniciosidades alimentares.
Gosto muito de ver séries. Boas, claro. Não vejo tantas como gostaria porque tenho outras prioridades, mas estou sempre a ver alguma, nem que seja um episódio por semana.
Agora estou a ver a Seinfeld (sim, nunca tinha visto antes e martirizo-me por isso) e a Outlander. São as duas fantásticas embora bastante diferentes: uma é comédia e a outra drama histórico.
Gosto de séries bem escritas, bem produzidas e bem interpretadas, mesmo que o objetivo seja só entreter. As que vos sugiro aqui preenchem esses requisitos e também nos fazem refletir, espelhando a nossa humanidade nas suas diferentes facetas.
As primeiras 3 são comédias. Não é fácil para mim gostar de comédias, mas estas são bem a minha "cara".
As que se seguem são muito boas, têm um argumento fantástico e interpretações brilhantes. Na minha opinião, são as melhores. São dramáticas e podem ser violentas.
As últimas sugestões são de séries mais leves sem, no entanto, perderem a qualidade. Podem tratar de alguns temas dramáticos, mas fazem-no com leveza e sem recorrer a (demasiado) sexo ou violência. Encontramos aqui temas muito variados e que a mim, pessoalmente, dizem muito. Por isso são mais subjetivas. Se clicarem no nome das séries podem ver mais informações.
Focar, contemplar ou estar completamente presente é um desafio enorme para mim.
Por vezes, quando medito (ou tento meditar), faço um esforço mesmo grande para me concentrar em algo ou para estar completamente presente naquele momento. É sempre difícil.
Mas existem duas situações em que a contemplação me surge natural e irresistivelmente.
Quando oiço música e quando viajo para um sitio completamente diferente.
No outro dia, de uma forma inesperada, entrei num estado de contemplação muito interessante.
Fui estender a roupa, como faço quase todos os dias, na varanda comum do prédio e, por algum motivo, fui até à beira da varanda e pus-me a olhar para o telhado da casa da frente, um telhado velho.
Fiquei a ver uma erva a que crescia do telhado e a admirá-la de uma forma tão profunda e concentrada que me abstraí de tudo o resto. Foi uma sensação ótima, de contemplação pura, onde não existia qualquer tipo de emoção ou julgamento. Também deixou de ter relevância qualquer contexto temporal ou espacial onde pudesse inserir aquele momento. Foi uma sensação mesmo interessante!
Se conseguisse reproduzir aquele estado de consciência 3 minutos por dia, seria, certamente, uma pessoa bastante diferente.
- Recados, claro. Trocar umas canetas dos miúdos. Comprar umas coisas que estão em falta. Entregar umas faturas no trabalho. Ir à biblioteca buscar 15 livros para os filhos se entreterem depois da escola.
Mas não só, que eu ainda não estou maluca. Estava a precisar mesmo de férias, de uns momentos sozinha, nem que fosse uma hora ou duas.
De modo que fui, também, tomar o pequeno- almoço com uma amiga, almoçar com duas amigas e ainda trocar uns minutos de conversa com mais algumas pessoas queridas quando passei no trabalho.
E à tarde sentei-me numa bela esplanada, a beber cerveja e a ler. Duas horas pessoas. Duas horas a ler, numa esplanada! Ahhhh que luxo! Soube-me a uma semana num resort.
Depois chegaram-se as 5 horas e a vida habitual também, que também é ótima, claro.
Mas, digo-vos uma coisa: tirar umas horas para mim com regularidade vai ter que passar a fazer parte da rotina. E são duas horas sentada, ou a caminhar, ou numa esplanada ou a fazer outra coisa qualquer só para mim.
Só para que conste: Levar o lixo não está incluído, ir às compras não está incluído, fazer yoga não está incluído. Isto, de que todos precisamos, é outra coisa.
E é tudo, sobre o meu dia de férias.
Por aí, o que fazem só para vocês, com regularidade?
Engordei 7 quilos desde que deixei de amamentar o Eduardo. Não estou acima do peso e nem sequer estou aborrecida. Sinto-me bem assim. Mas, ao mesmo tempo, tenho vontade de manter uma alimentação saudável todos os dias.
Por isso, quando tenho vontade de comer algo mais doce ao lanche, em vez de atacar as bolachas Maria, faço um bolo de caneca.
Este levou 3 minutos a fazer e ficou tão grande que dava para duas pessoas. Comi-o sozinha por gula, porque teria ficado satisfeita com metade.
Cá vai a receita:
Bolo de caneca de aveia e canela
- 3 colheres de sopa de aveia - 1 banana dos Açores bem madura - 1 colher de chá de canela - 1 colher de chá de fermento - 2 colheres de sopa de leite - 1 ovo
Corta a banana em pedaços e coloca-a na caneca. Amassa-a com um garfo, junta os outros ingredientes e mistura bem. Coloca no microondas, na potência máxima, durante 2 minutos.
Deixa arrefecer e desenforma.
Bom apetite!
Nota: Se quiserem podem juntar à receita uma colher de sopa de açúcar mascavado. Eu gosto mesmo sem açúcar porque a banana já é doce.
