As novas tecnologias e a Internet têm sido fundamentais para a minha felicidade. Utilizo quase tudo, exceto os shorts e o TikTok, para me manter organizada, monitorizar a minha saúde com uma pulseira e procurar receitas e dicas de organização. Além disso, aprendo diariamente através de podcasts. A Internet encurta distâncias e abre um mundo de possibilidades infinitas, e eu adoro isso. No entanto, não deixo os meus filhos usarem a Internet sem uma supervisão rigorosa. Atualmente, (...)
Foi um desafio. Essa é a verdade. Os meus filhos adoram ver televisão, jogar na PlayStation e no tablet. Muitas vezes, é exatamente isso que fazem, especialmente quando estou ocupada com o trabalho, a cozinhar ou concentrada em outras tarefas. No entanto, consciente dos malefícios do excesso de tempo em frente aos ecrãs, tomei uma decisão: organizei-me no sábado, despachei todas as obrigações e reservei o domingo para um “dia sem ecrãs”. Estava sozinha com os três, que (...)
Na escola onde estudei – do 5.º ao 9.º ano – e também na primária, presenciei várias formas de bullying. No entanto, nem tudo se qualificava como bullying. Havia também episódios de violência isolada que, embora não fossem repetidos, mereciam igualmente atenção. Era comum ver miúdos a lutar, cabeças partidas por pedras, e grupos a gozar com crianças específicas. Quando olho para trás, não tenho a certeza se sofri muito com os outros miúdos. Lembro-me de estar (...)
Os meus filhos têm 6, 8 e 10 anos e, este ano, todos regressaram às aulas, cada um numa fase diferente. A Maria, de 8 anos, começou o 3.º ano na mesma escola, com a mesma turma e professora. Tudo tranquilo. Ela já conhece toda a gente, é boa aluna e não se prevêem complicações. O Eduardo, de 6 anos, entrou para o 1.º ano. Continua na mesma escola e com a mesma turma, mas agora com um novo professor. Tendo em conta que ele adora fazer atividades nos livros e estava ansioso por (...)
Estava com os meus três filhos, dois nas espreguiçadeiras e um na toalha no chão. Todos estavam concentrados em livros de atividades. Um senhor, de cerca de 60 anos, aproximou-se de nós e disse: “Queria dar-lhe os parabéns! Fico muito feliz por ver que alguém ainda dá importância à educação.” Sorri e agradeci, mas senti-me um pouco envergonhada, como costumo ficar sempre que recebo um elogio. No início, nem percebi bem o que o senhor queria dizer, mas depois deduzi que (...)
E pronto, oficialmente já não tenho bebés em casa. O meu filho mais novo, o meu último bebé, já fez 6 anos e, na verdade, já deixou de ser bebé há muito tempo. Embora seja o mais novo, parece ter sido o que menos tempo foi bebé. O rapaz é grande e, olhando para ele, facilmente lhe damos mais anos do que realmente tem. O seu tamanho contrasta com a sua maneira mimosa de falar, algo que sempre me enternece. Por vários motivos, o Eduardo não teve festa de aniversário nos (...)
Aos 5 anos, Eduardo é um menino cheio de energia, extremamente ativo e sempre pronto para brincadeiras e palhaçadas, sendo ocasionalmente teimoso. No entanto, devo admitir que tem uma personalidade muito fácil. É conciliador, prontamente cede às irmãs e tem uma qualidade que aprecio muito: oferece-se frequentemente para ajudar nas tarefas domésticas e realiza tudo o que pode, da melhor forma possível para a sua idade, sem reclamar. Às vezes, preciso pedir-lhe que pare de (...)
De manhã, ao pequeno-almoço. "Meninos, vou juntar aos pequenos- almoços uma banana." Na dúvida se a Maria quereria ou não, pergunto-lhe: "Maria, queres uma banana?" Responde-me a Maria, muito convicta: "Não fui feita para comer bananas."
Contou-nos a Lara, o seguinte sonho que teve: "Sonhei que estava a beber chá com polvos, no fundo do mar. De repente, senti vontade de fazer chichi e fui a uma casa de banho submarina." Neste momento, a Lara fez mesmo chichi na cama, mas continuou a dormir. Continua, ela, a contar o seu sonho: "Voltei e continuei a conversa com os polvos. De repente, entornei chá em cima de mim. Nessa altura acordei e tinha feito chichi na cama." Acreditem ou não, ainda me lembro disto me (...)