Visitar Paris nunca foi, para mim, um desejo presente. Por um preconceito sem grande fundamento, mas que carrego há muito tempo, sempre que vejo uma grande quantidade de pessoas a seguir um determinado caminho, começo automaticamente a procurar alternativas. Tenho uma espécie de aversão a seguir as massas, embora o faça de muitas formas, muitas vezes sem me aperceber. Com cidades como Paris e Nova Iorque, acontecia exatamente isso. Paris é uma das cidades mais visitadas do mundo, e (...)
O Tempo Livre No avião são três horas, ou mais, sem nada de especial para fazer. Dá para ler, escrever, pensar, dormitar... O Minimalismo Automático Na mala, levamos apenas o essencial. No destino, a novidade absorve toda a nossa atenção, e estar no momento presente torna-se uma inevitabilidade, não um esforço. As Pessoas Diferentes que Encontramos no Aeroporto Sempre gostei de lugares repletos de pessoas diversas. Acho bonito observar a diversidade humana. A diferença (...)
Foto da Tasca do Isaías retirada daqui. Sesimbra tem o céu mais cor-de-rosa que já vi. É assim que me lembro desta vila onde passei muitos dias de verão. Lembro-me dos dias, longos e bonitos , dos passeios pela vila, que é acolhedora duma (...)
Chama-se "Tanto Mundo", é da Antena 1, e leva-nos a viajar a partir das palavras e da perspetiva única de José Luís Peixoto. Eu, que gosto de viagens, de podcasts e dos livros de José Luís Peixoto, encontrei aqui um tesouro que vou descortinando devagarinho, para o fazer durar mais.
Enquanto descia o caminho estreito, que era de terra em alguns sítios e de cimento noutros, ia estranhando todas as casas que encontrava até à linha do mar. Quase todas me pareciam ter quintal e, por detrás de alguns muros, espreitavam pés de tomate-cereja carregados dos pequenos frutos vermelhos. Ouvia cães e sentia movimento nas casas. Ao longe, ouvi o som de um rádio que imaginei pertencer a um senhor de 60 anos, com cabelo branco e boné na cabeça, que achei que haveria de (...)
A meio do verão viajámos os cinco (dois adultos e três crianças de 4, 6 e 8 anos), para um destino de sol, apenas com bagagem de mão, o que implicou algum esforço extra de organização. Poderíamos ter comprado uma bagagem de porão e ter despachado grande parte das nossas coisas nessa bagagem, mas achei que, para além de pouparmos dinheiro, seria mais rápido e mais prático levar toda a bagagem connosco na cabine. Decidimos que cada um dos miúdos levaria a sua própria (...)
Praia. Piscina. Parque Aquático. Sol. Dormir. Ler. Comer. Basicamente foi isto, com um passeio lá pelo meio a Puerto Mógan, uma pitoresca aldeia piscatória apelidada de "Pequena Veneza" por ser atravessada por vários canais. Claro que há muito mais para fazer na ilha, mas o que nos estava a apetecer era mesmo isto: sol, água e descanso. Consegui ler um livro inteiro, praticamente na mesma posição: deitada sobre uma confortável espreguiçadeira, ora ao sol, ora à (...)
Viajar é uma das coisas que me fazem respirar com o ânimo de uma criança que antecipa uma brincadeira nova. Ainda se lembram como costumava ser? Viajar, para mim, é um dos aspetos maravilhosos de existir. E, nos últimos anos, não o tenho feito com a frequência que gostaria. Primeiro era o medo de viajar com várias crianças pequenas. Uma pessoa começou a ter filhos de dois em dois anos e, quando dei por mim, tinha três crianças pequenas, em fases diferentes de (...)
Tento guardar sempre cinco dias de férias para os aniversários (o meu, o do Milton e dos nossos três filhos). Mesmo que a festa de aniversário seja noutro dia, procuramos fazer alguma coisa especial no dia de aniversário de um membro da família. Este ano, no dia de aniversário do Eduardo decidimos ir ao ilhéu de Vila Franca do Campo, onde existe uma piscina natural de água do mar, calminha e sem ondas, bem no meio do oceano. Já não ia lá há uns dez anos e nunca fui com (...)
Decidimos fazer uma férias curtas numa ilha vizinha: a ilha Terceira. É perto, as viagens são mais baratas e pareceu-nos uma boa ideia conhecer melhor, em família, outra ilha dos Açores. Contávamos com algumas dificuldades logísticas, com algumas vontades para gerir, e com a possibilidade de chuva. Tivemos de tudo. Mas adorámos cada momento! Para a Maria e para o Eduardo, seria como andar de avião pela primeira vez, porque viajaram muito bebés e não têm qualquer memória (...)