Leitores que estejam por aí, teria interesse para vós, uma rubrica semanal com sugestões de livros, filmes, podcasts, séries, canais de Youtube, entre outros meios de entretenimento? Em caso positivo, digam-me nos comentários. Entretanto, deixo-vos com três sugestões: Triangle of Sadness do sueco Ruben Östlund é uma sátira que retrata o capitalismo e a sociedade ocidental de uma (...)
Enquanto estudei, conheci poucos professores extraordinários. Mas, os que conheci, mudaram-me a vida. Podem ler mais sobre isso aqui. Entretanto, desde que tive filhos, que começei a conhecer mais professores extraordinários. Noto-os sobretudo pelas atitudes e palavras dos meus filhos em relação a eles. Na verdade, o que têm em comum é uma (...)
O Eduardo, de 4 anos, estava um pouco aborrecido com o pai, por algum motivo. Nisto, vem a rastejar da sala até à casa de banho, onde se encontrava o pai e diz: "Tu és um cocó." Responde-lhe o pai: "O QUÊ?!!!!" Ao que o Eduardo, responde, muito calmamente: "Não és tu, pai. É outro pai." Pergunta o Milton: "Qual pai?" Diz o Eduardo: "O pai Zombie. Ele não está aqui agora."
Gosto de arte. Não sou grande conhecedora. Sou uma apreciadora, modesta, de coisas bonitas, bem-feitas e capazes de mexer com as emoções. A minha forma de arte preferida é a música, seguida pelo cinema e depois pela literatura. Gosto de todas as outras, mas um bocadinho menos. Vou classificando estas coisas de acordo com a forma mais ou menos intensa de mexerem com a minha mente e as minhas emoções. Também gosto de séries, mais para entreter. Dentro das séries, a minha (...)
Dei por mim com montes de maçãs em casa e sem saber o que fazer com elas para que não se estragassem. Vai daí, percorri o google à procura de uma receita fácil, rápida e que não levasse quilos de açúcar. Acabei por encontrar uma que me deixou satisfeita e que partilho aqui, com as alterações que fiz. Gostei muito do resultado, achei que o bolo ficou muito saboroso e com uma consistência bem fofinha. Vamos à receita de Bolo de Maçã: Ingredientes: - 4 maçãs - (...)
Provavelmente é porque devo apresentar um ar confuso e ligeiramente perdido em muitas situações, mas acho impressionante o número de vezes que encontro pessoas dispostas a oferecer-me a sua ajuda mesmo sem pedir. Lembro-me de ter 18 anos e a carta de condução há pouco tempo e, enquanto fazia umas macacadas sem sentido com o carro, uns jovens noutro carro me ajudarem, sorridentes e gesticulando, a orientar o meu carro na direção correta. E garanto que os gestos não eram (...)
O consumismo causa-me uma certa aflição. Não foi sempre assim. Tive os meus momentos de consumidora de roupa e sapatos. Ainda hoje tenho os meus vícios consumistas: caixas de plástico, vídeos do Youtube (daqueles que ensinam alguma coisa, de preferência) e lápis de cor. Tenho lápis de cor para 20 anos, calculo. Mas, por alguma razão, associo sempre o consumismo a uma certa inquietude mental, a um certo desassossego. Em relação às crianças associo o consumismo a uma falta (...)
Trabalhei durante alguns anos no atendimento ao público, quer presencialmente, quer por telefone. Posso garantir que não é um trabalho fácil, principalmente quando o queremos fazer bem feito. Atender pessoas requer resiliência, paciência, uma grande capacidade de auto-controlo e uma grande vontade de nos conhecermos bem e de nos moldarmos a diferentes situações e personalidades. Durante os meus anos de trabalho tive os meus momentos, mas sempre me esforcei por fazer o meu (...)
Ontem deitámo-nos todos tarde e (nós os adultos) tínhamos a forte intenção de acordar igualmente tarde. Por isso pedimos, assertivamente, às crianças para não nos acordarem e evitarem qualquer barulho de manhã, em especial birras e brigas entre si. O Eduardo, o de quatro anos, deve ter passado algum tempo a pensar na forma mais inocente e criativa de nos acordar de manhã para montarmos a pista que o Pai Natal lhe trouxe. Acordámos com ele na nossa cabeceira a entoar, com a cara (...)