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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Seg | 28.04.25

Um homem bom

Purpurina
Lembro-me bem da sensação de ver partir pessoas boas. Às vezes mudavam de emprego, de cidade, de vida. Outras vezes, era simplesmente o tempo delas de seguir caminho. Pessoas que faziam falta. Que marcavam. Que cuidavam. Chorei algumas despedidas — de professores, colegas, chefes — gente que, com um gesto simples ou uma palavra certa, fazia diferença no meu dia. As pessoas boas reconhecem-se com facilidade: tratam-nos bem mesmo quando nada temos para lhes oferecer. Não fazem (...)
Sex | 25.04.25

A alegria de sair de casa com os miúdos num dia de sol!

Purpurina
Sinto que o último verão aconteceu há uma eternidade. Já nem me lembro do que é vestir roupa leve ou passar um dia inteiro ao ar livre com céu azul e calor na cara. Este inverno foi longo — não necessariamente em dias, mas em intensidade. Foi cheio de atividades diferentes, emoções fortes e coisas boas. Fizemos umas férias de inverno em Paris, apanhámos granizo , e vivemos momentos tão bons que fizeram parecer que inverno durava para sempre. Mas aqui na ilha em que (...)
Seg | 21.04.25

O nosso coelho da Páscoa traz livros em vez de chocolates

Purpurina
Já não me lembro bem quando começou esta tradição cá em casa, mas existe desde que a Lara, a nossa filha mais velha (hoje com 11 anos), era pequena. A ideia surgiu da nossa vontade de reduzir o consumo excessivo de doces (que acabavam sempre por ser comidos mais pelos pais do que pelos miúdos) e de promover algo que valorizamos muito: o gosto pela leitura. Claro que não queremos que os nossos filhos passem a Páscoa sem chocolates ou doces — mas a verdade é que os chocolates (...)
Qui | 17.04.25

Sou mãe de uma pré-adolescente

Purpurina
A Lara tem 11 anos. Em teoria, acho que sou mãe de uma pré-adolescente há dois anos, mas nunca o notei. A Lara, para mim, é ainda uma criança. É assim que a vejo e é assim que ela se vê. Parece-me pouco interessada na adolescência e em crescer, assumindo as mudanças que se avizinham com uma resignação despreocupada — típica da sua personalidade. Continua a dar-se muito bem com meninos mais novos do que ela e a gostar, acima de tudo, de brincar, criar coisas e divertir-se. Se (...)
Seg | 14.04.25

Sobre estes dias que voam...

Purpurina
Lembro-me bem de ter 5 anos. Lembro-me de ter a cabeça cheia de dúvidas existenciais, questões filosóficas tão grandes e abrangentes que ainda hoje vivem na minha mente. Curiosamente, o Eduardo, agora com 6 anos, parece ser o meu filho que herdou essa veia filosófica da mãe. Entre as suas muitas perguntas de caráter mais prático, como: “Como é que os peixes respiram?” ou “Como é que vou ganhar dinheiro quando for crescido?”, surgem outras como: “Existe um espírito no (...)
Qua | 09.04.25

Crescer sem Internet: uma infância rica em tédio e imaginação

Purpurina
Quando eu tinha 13 ou 14 anos, ainda não era verdadeiramente uma adolescente. Cresci mais tarde — talvez só a partir dos 15. Durante toda a minha infância, até essa idade, tive poucos estímulos exteriores. Tínhamos apenas dois canais de televisão, com uma programação limitada e pouco variada. Não havia internet, nem redes sociais, nem dispositivos móveis. Não frequentava qualquer atividade extracurricular — tirando uma breve passagem pelas danças de salão, aos 13 — e (...)
Seg | 07.04.25

O melhor e o pior que comi em Paris

Purpurina
Acredito que a gastronomia é uma das melhores formas de conhecer um destino. Por isso, sempre que viajo, tento experimentar a comida local. Em Paris, essa era a intenção, e até já tínhamos alguns locais em mente, mas, como muitas vezes acontece, acabámos por adaptar-nos ao momento, escolhendo os restaurantes conforme a zona onde estávamos ou a disponibilidade dos espaços. As experiências menos boasA primeira zona onde ficámos foi o Trocadéro, uma área bastante turística. (...)
Qui | 03.04.25

As melhores (e piores) atrações da Disneyland Paris em 20 respostas rápidas!

Purpurina
  1- Primeira atração onde fomos Alice's Curious Labyrinth – Um labirinto encantado inspirado no universo da Alice. Foi bem giro! 2- Atração mais emocionante The Twilight Zone Tower of Terror – Uma queda livre arrepiante num elevador mal-assombrado. Eu e a Lara adorámos, mas o Milton, a Maria e o Eduardo detestaram! 3-Atração mais assustadora The Twilight Zone Tower of Terror – O clima de terror e a sensação de queda livre fazem desta a mais assustadora! 4- Atração mais (...)
Seg | 31.03.25

Um momento muito especial de uma viagem a Paris

Purpurina
  No dia 7 de dezembro de 2001, eu fazia 20 anos, e o filme Le Fabuleux Destin d’Amélie Poulain estreava em Portugal. Com 20 anos, passava por uma fase estranha da minha vida. Não lhe chamaria uma adolescência tardia, mas antes uma entrada na idade adulta confusa e vazia de objetivos. Estudava Comunicação Social em Santarém, num curso de que gostava, mas que não me entusiasmava especialmente. Não tinha ninguém especial na minha vida além da minha melhor amiga, que sempre foi (...)
Qua | 26.03.25

Série “Adolescência”: Onde é que os pais e a sociedade estão a errar?

Purpurina
Esta é a pergunta que parece importar no fim. Provavelmente, já todos ouviram falar da série “do momento”: Adolescência. Muito resumidamente, trata-se de uma série de quatro episódios sobre os motivos que levaram um adolescente de 13 anos a matar uma colega da escola. É um drama que se centra no impacto psicológico desta tragédia sobre a família e, principalmente, sobre o pai do rapaz que comete o crime. “Onde é que errei como pai?” é a pergunta duríssima que fica no ar. (...)