Foto da Tasca do Isaías retirada daqui. Sesimbra tem o céu mais cor-de-rosa que já vi. É assim que me lembro desta vila onde passei muitos dias de verão. Lembro-me dos dias, longos e bonitos , dos passeios pela vila, que é acolhedora duma (...)
A miopia surgiu na minha vida quando tinha 16 anos. Lembro-me bem do oftalmologista me ter dito que teria de usar óculos para sempre, em todas as ocasiões, e de eu ter começado a chorar, desesperada. Ah... como é bom ser jovem e ter problemas de jovem! Nada como sofrer por coisas de somenos. Bom... mesmo depois do meu namorado, querido como era, me ter assegurado que ficava bastante bem com óculos ou sem óculos (o amor é lindo!) eu não estava nada satisfeita. Assim, (...)
Aprendo muitas coisas sobre mim, com os meus filhos. Umas melhores que outras. Neste verão, descobri que gosto de parques aquáticos. Nunca fui a um parque aquático quando era criança. Fui, uma vez, ao parque aquático dos Açores, já adulta mas nem me lembro bem como foi, por isso não deve ter sido uma experiência muito marcante. Este ano, foi diferente. Fui, em família, a três parques aquáticos diferentes: dois bastante grandes na Gran Canária, e ao parque aquático dos (...)
Viajar é uma das coisas que me fazem respirar com o ânimo de uma criança que antecipa uma brincadeira nova. Ainda se lembram como costumava ser? Viajar, para mim, é um dos aspetos maravilhosos de existir. E, nos últimos anos, não o tenho feito com a frequência que gostaria. Primeiro era o medo de viajar com várias crianças pequenas. Uma pessoa começou a ter filhos de dois em dois anos e, quando dei por mim, tinha três crianças pequenas, em fases diferentes de (...)
Decidimos fazer uma férias curtas numa ilha vizinha: a ilha Terceira. É perto, as viagens são mais baratas e pareceu-nos uma boa ideia conhecer melhor, em família, outra ilha dos Açores. Contávamos com algumas dificuldades logísticas, com algumas vontades para gerir, e com a possibilidade de chuva. Tivemos de tudo. Mas adorámos cada momento! Para a Maria e para o Eduardo, seria como andar de avião pela primeira vez, porque viajaram muito bebés e não têm qualquer memória (...)
Tirei um dia de férias e fui com o Milton fazer o trilho da Rocha da Relva, que fica muito perto de Ponta Delgada e que ele tinha feito, sozinho, uns dias antes. Já não fazia um trilho sem crianças há uns 8 anos, de modo que este passeio me soube pela vida. Logo antes de começarmos vimos chegar um rapaz de uns 10, 12 anos, suadíssimo, seguido pelo seu (...)
Passámos 3 noites e 3 dias nas Furnas. Já lá tínhamos estado, dezenas de vezes, com e sem os miúdos. Ainda assim, houve espaço para fazer coisas que nunca tínhamos feito. Eis o que fizemos de especial: - Estivemos um dia inteiro na praia, mesmo até ao final da tarde. Pode não parecer nada de especial, mas já nem me lembro há quantos anos eu não fazia isso. Provavelmente, desde criança. Os miúdos, claro, adoraram. Energia não lhes faltava para correr, para se enfiarem (...)
Foi a primeira vez que qualquer um dos meus filhos acampou. A Lara tem 7 anos, a Maria 5 e o Eduardo 3. Tanto eu como o Milton já tínhamos acampado várias vezes (algumas delas juntos) e sempre pensámos em ter esta experiência com os nossos filhos. Não o fizemos antes porque, em anos anteriores, ou estava grávida ou com com um bebé pequeno. Este ano surgiu a oportunidade de irmos com um casal amigo - que tem 2 filhos com idades semelhantes aos nossos - acampar para as Furnas e, (...)
Tirei um dia de férias. Sozinha. E o que é que uma pessoa faz num dia de férias? - Recados, claro. Trocar umas canetas dos miúdos. Comprar umas coisas que estão em falta. Entregar umas faturas no trabalho. Ir à biblioteca buscar 15 livros para os filhos se entreterem depois da escola. Mas não só, que eu ainda não estou maluca. Estava a precisar mesmo de férias, de uns momentos sozinha, nem que fosse uma hora ou duas. De modo que fui, também, tomar o pequeno- almoço com (...)
Estávamos todos na praia, menos a Lara que estava em casa da avó (por ter umas feridas na pele que não deviam entrar em contacto com a areia). A Maria e o Eduardo estavam entusiasmadíssimos na água e como o mar estava muito calmo, era fácil um de nós ficar com as duas crianças na água enquanto o outro ficava mais ou menos livre. Numa das alturas em que estava com os miúdos na água reparei que o Milton estava com alguns miúdos a olhar fixamente para as rochas à beira da água. Quando me aproximei percebi que as crianças (uma menina de uns 4 ou 5 anos e um rapaz grande de uns 9 ou 10) estavam a tentar apanhar um caranguejo pequeno e pediram ajuda ao Milton, que lhes emprestou os nossos baldes de plástico.