Para o próximo ano não vou estabelecer metas de reeducação alimentar, exercício físico, minimalismo, sustentabilidade, espiritualidade, auto-cuidado e muitas outras coisas que, felizmente, são cada vez mais populares. Estas coisas já têm sido a minha meta (mais ou menos alcançada) nos últimos dez anos. Este ano tenho como meta fazer mais das minhas atividades preferidas, daquelas que me dão muito prazer e me fazem sentir bem, feliz e leve. Acho que assim tenho melhores (...)
Encontrar bons livros para crianças não é fácil, pelo menos para mim. Por outro lado, rodear os meus filhos de livros, desde que eram bebés, é praticamente uma das minhas missões mais importantes como mãe. Deposito muita esperança nos livros: espero que entretenham os meus filhos, que os façam sonhar, que os façam rir, acreditar em magia, que os façam viajar e, também, que lhes ensinem um pouco do que é realmente importante na vida. Entre as centenas de livros para (...)
Ler é vida, felicidade, conhecimento, liberdade e tantas coisas mais. Por isso, o desejo de partilhar o meu amor por livros com os meus filhos fez-me levá-los à biblioteca desde que eles ainda gatinhavam. Fiz os seus cartões de leitor e passámos a frequentar a biblioteca e a levar livros para casa, pelo menos duas vezes por mês. Também os levo, sempre que possível, a assistirem às "Histórias Requinhas", que são sessões de leitura de histórias para crianças na biblioteca (...)
Já repeti este gesto centenas de vezes. Talvez milhares. E, a cada dia que percorro os corredores de uma biblioteca, sinto a felicidade imensa de quem está em casa. Quando subo as escadas para o andar de cima da Biblioteca de Ponta Delgada, é como se me estivesse a preparar para sentar no sofá de casa num dia de chuva, em frente à lareira, onde me espera um copo de vinho e um bom livro. Quando estava nas fases finais da gravidez da Maria e do Eduardo, passava os dias na (...)
Gosto de desligar os écrãs em dias de semana, mas confesso que, às vezes, já não sei bem o que fazer para evitar que eles trepem às paredes ou se ponham a brincar aos indios e aos monstros, fazendo, já se sabe, uma barulheira descomunal. Para solucionar esta problemática tenho-me debruçado sobre brincadeiras mais antigas. Num destes dias, as miúdas estiveram entretidas a fazer as atividades de uma revista do Batatoon, que a avó lhes trouxe. As revistas, com mais de 20 anos, (...)
Desafio de escrita criativa "52 semanas de 2022" A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende, foi um dos primeiros romances que li e, até hoje, nenhum livro teve o mesmo impacto em mim. É a história de uma família, em três (...)
Quando a Lara nasceu, tinha muitas expetativas. Não sabia nada. Ainda sei pouco. Primeiro esperei que se mexesse, que sorrisse, que pegasse em alguma coisa com as mãos. Estava ansiosa para que brincasse e muito ansiosa para que falasse e começasse a conversar comigo (hoje em dia não é muito conversadora, gosta mais de criar coisas). Esperei que adorasse a irmã, depois o irmão e brincasse muito com eles, tanto quanto eu desejei fazer com um irmão ou irmã que nunca tive. So (...)
A Lara, que está no segundo ano, está a começar com estas coleções. São uma versão mais simples e com menos textos das coleções: "Os Cinco" e "Os Sete". Ainda lê devagar, mas já mostra interesse e pega nos livros para ler sozinha. Conhecem outros livros bons para começar?
Este foi o primeiro livro que li, de forma desenfreada, em 7 anos. E foi ótimo! Que sensação boa minha gente. Aproveitar cada momento, cada pausa, cada ida ao WC para ler sem parar. Já tinha lido a autobiografia do Woody Allen, mas demorei bastante tempo a terminar. Entretanto já acabei mais um livro, o "Escrever" do Stephen King e estou a ler a uma velocidade inacreditável "O Filho de Mil Homens" de Valter Hugo Mãe. Ler é uma das atividades que mais me faz feliz e, vejo (...)
Trouxe-o, um pouco por acaso, na minha última visita à biblioteca, e foi amor à primeira vista. Olhei para a capa do livro e gostei logo. Depois de o ler, reforcei o sentimento. É um livro com uma mensagem muito simples: nenhuma escolha, desejo ou gosto pessoal são exclusivos de raparigas ou rapazes. O que importa é que nos sintamos felizes, mesmo que as nossas escolhas sejam diferentes do habitual. Adorei a mensagem que é, na verdade, a que tento passar aos miúdos todos os dias. (...)