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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 31.10.24

Bolachas imperfeitas, mas irresistíveis

Purpurina
Não fui feita para cozinhar. Por isso, fiz as bolachas na Bimby. Mesmo assim, ficaram muito moles. Usei manteiga demais. Coloquei mais farinha. Coloquei toda a farinha. Talvez agora estivessem demasiado secas. Como não tinha mais farinha para bolos, tive de usar farinha para pizza para ajudar a descolar a massa da mesa e do rolo, e moldar as bolachas. As bolachas moldadas foram para o forno. Passaram 10, 15, 20 minutos e ainda pareciam cruas. Acabei por decidir tirar a primeira (...)
Qui | 08.08.24

Eduardo, o filósofo

Eduardo #50

Purpurina
As perguntas filosóficas que o meu filho de 5 anos faz na hora de dormir, e que me fazem sentir como se estivesse a tentar desvendar os mistérios do universo sem ter lido o manual: "Temos um fantasma dentro dos ossos? É o nosso espírito?" ou "O que faz o meu braço mexer?" Respondo eu: "O cérebro." "E o que faz o cérebro fazer isso? Há um homem pequenino no meu cérebro a carregar em botões?"
Seg | 15.07.24

3 Pequenos detalhes que me agradam nas viagens

Purpurina
O Tempo Livre No avião são três horas, ou mais, sem nada de especial para fazer. Dá para ler, escrever, pensar, dormitar... O Minimalismo Automático Na mala, levamos apenas o essencial. No destino, a novidade absorve toda a nossa atenção, e estar no momento presente torna-se uma inevitabilidade, não um esforço. As Pessoas Diferentes que Encontramos no Aeroporto Sempre gostei de lugares repletos de pessoas diversas. Acho bonito observar a diversidade humana. A diferença (...)
Qua | 29.05.24

A Diferença entre a Ética e a Moral no Dia-a-Dia

Purpurina
Confesso, desde já, que se o mundo se dividisse entre os éticos e os moralistas, eu correria para o grupo da Ética, virando as costas, com alegria, à Moral. Com isto, não quero dizer que sou uma pessoa extremamente ética e imoral. Claramente, não é assim. Na verdade, o comportamento ético é uma procura constante na minha vida, algo que quero ser, algo que quero, a cada dia, mostrar aos meus filhos, mas que, infelizmente, nem sempre é um caminho fácil e solarengo para percorrer. Cre (...)
Ter | 02.04.24

Pessoas simpáticas que encontramos por aí #1

Purpurina
Imaginem que, todos os dias, encaravam o vosso trabalho e a vossa rotina com uma mistura maravilhosa (e improvável) de otimismo e boa vontade. Fosse qual fosse o trabalho, seria feito sempre com esmero e alegria. Que felizes seriamos não é? Nós, os nossos colegas, os nossos clientes, os nossos chefes... Acredito ser, na maior parte das vezes, uma pessoa bem disposta e de semblante leve (se calhar estou iludida), mas não posso afirmar que passo o dia como se andasse a saltitar sobre (...)
Qui | 29.02.24

As músicas que me fazem ter 16 anos outra vez

Purpurina
  Estava eu na minha maratona do podcast do Bruno Nogueira, "Isso não se diz", quando, no 9º episódio, ele mostra algumas das músicas da sua adolescência. Opá, como sorri (e por vezes ri, com mais entusiasmo) com esta parte do episódio. De modo que, aqui estou eu, inspiradíssima e cheia de vontade de vos mostrar um bocadinho do que era o ambiente dos meus 16 anos, uma idade cheia de muitas coisas (a maior parte boas) e também de música. E, vai daí, não me envergonho de  nenhuma. (...)
Seg | 03.07.23

Diário de uma terapia artificial #2

Purpurina
GPT-7, porque é que só me sinto "eu própria" numa cidade grande? Diz-me ele: Gostas de passar despercebida entre a multidão. Numa cidade grande és só mais uma. Ali não és diferente, não és esquisita, não és desadequada e podes ser o que quiseres: uma senhora, um troglodita, ou uma casca de banana movida a pilhas. Ali não estás exposta, nem és julgada. Podes falar alto, baixo ou não falar de todo. Basicamente ninguém quer saber. E tu gostas disso. Dessa liberdade, (...)
Sex | 30.12.22

Reflexões antes de dormir #1

Purpurina
Invejo muitas coisas nos homens. Se for verdade que vivemos muitas vidas, devo ter sido um homem na última vida. E, se tudo correr bem, na próxima vida o género vai ser algo tão irrelevante para os outros como saber a cor preferida ou as crenças de cada um. Isto para dizer que uma das coisas que invejo nos homens é a famosa “gaveta vazia” para onde eles correm quando a situação o exige e sempre com uma facilidade desconcertante. Eu, que luto todos os dias com os novelos em (...)
Seg | 12.12.22

Uma infância muito solitária

Purpurina
A minha infância foi muito solitária. Tão solitária que, ainda hoje, sinto uma ponta de angústia quando percebo que uma criança não tem irmãos. É um sentimento que em nada está relacionado com a criança em causa. É algo meu, muito pessoal e totalmente relacionado com a minha experiência. Vivi a minha infância numa solidão imensa, não só porque brincava sempre sozinha, mas principalmente porque interpretava o mundo sozinha, geria sozinha os meus pensamentos e as minhas (...)
Seg | 28.11.22

A nossa cozinha

Purpurina
Este é um bocado da minha casa, da cozinha. Nesta fotografia encontra-se um pouco da biografia da minha família. Ora vejamos, da esquerda para a direita: desenhos na parede, feitos pelos meus filhos na creche, entre os 2 e os 4 anos; um quadro feito pela Lara num curso de pintura; numa praleira, frascos com aveia, massa integral e folhas de chá secas, do quintal de amigos. Ao lado das folhas de chá, cartas para o Pai Natal dos meus 3 filhos, inclusive da mais crescida, com 8 anos, (...)