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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Ter | 26.08.25

Coisas que me encanitam nas férias: a reserva de espaços

Purpurina
No artigo anterior que escrevi para este blogue falei sobre o facto das pessoas utilizarem de uma forma abusiva as espreguiçadeiras à volta da piscina. Hoje gostaria de relatar um episódio que ocorreu nas férias deste ano, e que pode servir para refletir mais um pouco sobre esta questão. Eu e a minha sogra estávamos num hotel, de férias, e apeteceu-nos desfrutar de uma bebida enquanto os miúdos estavam na piscina. Com os copos na mão, fomos procurar um local para nos sentarmos. (...)
Seg | 25.08.25

Coisas que me encanitam nas férias: a utilização das espreguiçadeiras

Purpurina
Estive de férias com a minha sogra, os meus filhos e o meu namorado e, como acontece, há sempre umas situações caricatas que acontecem nas férias. Uma das coisas que me intriga é a forma como as pessoas se agrupam à volta da piscina ou dos espaços comuns. A forma como as pessoas gerem a sua presença nesses espaços, nomeadamente nas espreguiçadeiras ou outras mesas disponíveis, perto do bar, perto da piscina, perto das zonas de lazer. O ano passado, nas férias que fiz, eu (...)
Seg | 11.08.25

O meu (sofrível) percurso escolar

Purpurina
  A primeira vez que entrei numa escola tinha 5 anos. Ia para a primeira classe. Estava um pouco assustada, mas não propriamente aterrada. Lembro-me de ver outros meninos a chorar sem entender porquê. Eu sentia-me apenas apreensiva com o desconhecido. Se soubesse, de verdade, o que aquela escola representaria para mim, talvez o medo tivesse sido maior. Com algumas exceções, as minhas memórias da escola primária não são boas. São bastante sombrias, marcadas por sentimentos de (...)
Seg | 21.07.25

A Esplanada Filosófica

Purpurina
Há um conjunto muito específico de momentos que guardo na memória com um carinho especial. São instantes em que estive completamente presente, saboreando cada segundo, e que despertaram em mim um interesse profundo e uma satisfação quase única — um misto delicioso de curiosidade e descoberta. Um desses momentos aconteceu numa esplanada qualquer da Universidade de Lisboa, talvez na Faculdade de Letras. Tinha pouco mais de 20 anos e acompanhei a minha prima à universidade, onde (...)
Sex | 18.07.25

Coisas que percebemos como aborrecidas mas que, afinal, são boas

Purpurina
Quando era criança – e até uma jovem de 13 ou 15 anos – era bastante solitária. Sentia-me mesmo muito sozinha. Não aborrecida. Nunca me aborreci verdadeiramente, com a mente caótica e cheia de pensamentos que tenho. Mas não tinha ninguém com quem partilhar esses pensamentos. Foi por isso que comecei a ganhar o hábito de escrever um diário – não tanto sobre o que me acontecia (porque me parecia pouco memorável, nada de especial ou variado), mas sobre o que me passava pela (...)
Qui | 26.06.25

Coisas que acontecem a pessoas tímidas, durante uma viagem de avião

Purpurina
Na minha mais recente viagem de avião, fiquei sentada num dos lugares do meio. Tinha um senhor do lado da janela e uma rapariga — acho que francesa, talvez — na coxia. Foi uma viagem de duas horas e pouco, e eu achei que talvez não precisasse de ir à casa de banho durante o voo. Bebi alguma água, nada de especial, e estava mais ou menos confortável… até cerca de meia hora antes do voo terminar. O que é que se passa? Como eu não tinha muita vontade de ir à casa de banho (...)
Qua | 25.06.25

Como lidar com a torrente de informação (e desinformação) dos nossos dias?

Purpurina
Vivemos num tempo em que a informação chega até nós de todos os lados, a toda a hora. Notícias, opiniões, teorias, factos, falsidades — tudo se mistura numa torrente difícil de controlar. Nunca tivemos tanto acesso à informação… e, paradoxalmente, nunca foi tão difícil saber em que confiar. Hoje, qualquer pessoa pode publicar conteúdos e fazê-los chegar a um público vasto — seja através das redes sociais, de blogs, de newsletters ou de simples partilhas em grupos de (...)
Qua | 07.05.25

Tudo é Rio

Purpurina
Como começar a falar do livro Tudo É Rio, da brasileira Carla Madeira? Li o livro em três dias, mas poderia tê-lo lido facilmente em meia dúzia de horas. O livro espantou-me, intrigou-me, e depois puxou-me para dentro daquela realidade de uma forma incontornável. Peguei no livro por acaso. Estava a "fazer zapping" nos livros que tenho no Kobo e parei neste, que já tinha visto aqui e ali pelas redes sociais. Se soubesse dos temas que ali encontraria, não o teria lido. Não teria (...)
Sex | 02.05.25

Um livro - O melhor presente de todos

Purpurina
Lembro-me bem do primeiro livro que me ofereceram: “A Bela Adormecida”. Acho que já não tenho esse livro, mas lembro-me muito bem da sensação que foi tê-lo nas mãos, de como o achava bonito, especial e perfeito. Ter um livro só meu, comprado para mim, que podia ler e reler sempre que me apetecesse, foi uma sensação mesmo especial. Já não me lembro quantos anos tinha quando mo ofereceram — foi um tio de quem gostava muito que mo deu — mas creio que uns 9 anos. Durante (...)
Seg | 28.04.25

Um homem bom

Purpurina
Lembro-me bem da sensação de ver partir pessoas boas. Às vezes mudavam de emprego, de cidade, de vida. Outras vezes, era simplesmente o tempo delas de seguir caminho. Pessoas que faziam falta. Que marcavam. Que cuidavam. Chorei algumas despedidas — de professores, colegas, chefes — gente que, com um gesto simples ou uma palavra certa, fazia diferença no meu dia. As pessoas boas reconhecem-se com facilidade: tratam-nos bem mesmo quando nada temos para lhes oferecer. Não fazem (...)