Estava eu na minha maratona do podcast do Bruno Nogueira, "Isso não se diz", quando, no 9º episódio, ele mostra algumas das músicas da sua adolescência. Opá, como sorri (e por vezes ri, com mais entusiasmo) com esta parte do episódio. De modo que, aqui estou eu, inspiradíssima e cheia de vontade de vos mostrar um bocadinho do que era o ambiente dos meus 16 anos, uma idade cheia de muitas coisas (a maior parte boas) e também de música. E, vai daí, não me envergonho de nenhuma. (...)
GPT-7, porque é que só me sinto "eu própria" numa cidade grande? Diz-me ele: Gostas de passar despercebida entre a multidão. Numa cidade grande és só mais uma. Ali não és diferente, não és esquisita, não és desadequada e podes ser o que quiseres: uma senhora, um troglodita, ou uma casca de banana movida a pilhas. Ali não estás exposta, nem és julgada. Podes falar alto, baixo ou não falar de todo. Basicamente ninguém quer saber. E tu gostas disso. Dessa liberdade, (...)
Invejo muitas coisas nos homens. Se for verdade que vivemos muitas vidas, devo ter sido um homem na última vida. E, se tudo correr bem, na próxima vida o género vai ser algo tão irrelevante para os outros como saber a cor preferida ou as crenças de cada um. Isto para dizer que uma das coisas que invejo nos homens é a famosa “gaveta vazia” para onde eles correm quando a situação o exige e sempre com uma facilidade desconcertante. Eu, que luto todos os dias com os novelos em (...)
A minha infância foi muito solitária. Tão solitária que, ainda hoje, sinto uma ponta de angústia quando percebo que uma criança não tem irmãos. É um sentimento que em nada está relacionado com a criança em causa. É algo meu, muito pessoal e totalmente relacionado com a minha experiência. Vivi a minha infância numa solidão imensa, não só porque brincava sempre sozinha, mas principalmente porque interpretava o mundo sozinha, geria sozinha os meus pensamentos e as minhas (...)
Este é um bocado da minha casa, da cozinha. Nesta fotografia encontra-se um pouco da biografia da minha família. Ora vejamos, da esquerda para a direita: desenhos na parede, feitos pelos meus filhos na creche, entre os 2 e os 4 anos; um quadro feito pela Lara num curso de pintura; numa praleira, frascos com aveia, massa integral e folhas de chá secas, do quintal de amigos. Ao lado das folhas de chá, cartas para o Pai Natal dos meus 3 filhos, inclusive da mais crescida, com 8 anos, (...)
Jantar num dia de verão, numa esplanada estrategicamente localizada numa rua pitoresca, é uma das minhas atividades preferidas. Se existir uma planta, uma árvore ou alguma verdura por perto, a coisa torna-se quase perfeita! Com os meus filhos um pouco mais crescidos, achei por bem partilhar esta atividade satisfatória com eles. Assim, o Milton e eu decidimos ir jantar fora com os miúdos, num dos muitos restaurantes que existem perto da nossa casa, em Ponta Delgada. Reservámos um (...)
Ser diplomático ou ser realista? Acho que é melhor ser diplomático, mas, geralmente, sou realista. Agir pela emoção ou pela razão? Devemos agir pela razão, mas, muitas vezes, deixo-me levar pela emoção. Estou a trabalhar nisso. Esconder os seus sentimentos ou mostrá-los sempre? Normalmente mostro. Os mais íntimos escondo, mas só das pessoas que não precisam de os conhecer. Ser sincera ou dizer o que as pessoas querem ouvir? Ser o mais sincera possível, sem ferir os (...)
Desafio de escrita criativa "52 semanas de 2022" 1- Mostrar-me músicas, filmes, livros, correntes de pensamento ou formas de arte que eu não conheço e que me prendam completamente a minha atenção. Quem, alguma vez, me mostrou músicas fantásticas que eu não conhecia, tem um lugar muito especial na minha mente, ou coração ou lá onde seja. 2- Tratar bem os meus (...)
Ora vamos lá a uma destas publicações lúdicas que tanto serve para nada, como para vocês me conhecerem um bocadinho mais, como para eu me divertir a escrever estas coisas neutras e que não mudam a vida de ninguém. Isto também não pode ser só trabalhar, lavar roupa e fazer coisas potencialmente interessantes e úteis, não é? Vamos a isso. Viver num lugar super movimentado 24 horas por dia ou um lugar sempre calmo onde ninguém passa? De caras, viver num lugar super (...)
Desafio de escrita criativa "52 semanas de 2022" Em geral, não sou uma pessoa de muitos talentos. Tenho, todavia, orgulho num discreto talento que acredito ter: capacidade para selecionar bem as pessoas com quem passo tempo. Tenho a certeza de que existem imensas pessoas boas e interessantes no mundo, mas os meus amigos são, com certeza, algumas dessas pessoas. Não (...)