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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 06.04.23

5 dicas para ser mais minimalista no dia a dia

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As publicações desta semana, um pouco por acaso, acabaram por ser totalmente dedicadas ao minimalismo. Como o considero um tema importante e capaz de acrescentar valor à vida de todos nós, trago-vos 5 dias simples para serem mais minimalistas, que podem começar a aplicar já.

  1. Livrem-se do excesso: Uma das ações mais importantes para se tornarem mais minimalistas é  livrarem-se das coisas de que não precisam realmente. Comecem por identificar os itens que não usam mais e que apenas ocupam espaço, e livrem-se deles, doando-os, vendendo-os ou reciclando-os.

  2. Simplifiquem as vossas compras: Tentem comprar apenas o que é essencial. Evitem comprar coisas desnecessárias ou que já tenham em excesso. Antes de comprar algo, perguntem-se se realmente precisam daquele item ou se é apenas um desejo momentâneo. Identifiquem o vosso "calcanhar de Aquiles" e comecem por trabalhar nele. Os meus, por exemplo, são as caixas de plástico, os cadernos e os lápis de cor.

  3. Simplifiquem a vossa rotina: Mantenham a rotina o mais simples possível. Isso pode incluir usar uma agenda para planear o dia e reduzir a quantidade de tarefas diárias. Simplificar a  rotina ajuda a reduzir o stresse e permite que se concentrem nas coisas mais importantes.

  4. Aprendam a dizer "não": Muitas vezes, a nossa incapacidade de dizer "não" pode levar a um quotidiano ocupado e cheio de tarefas desnecessárias que não são verdadeiramente relevantes. 

  5. Desconectem-se 
    A tecnologia é imprescindível nas nossas vidas, mas isso não significa que precisemos de estar sempre conectados. Tentem reduzir o uso do telemóvel ou do computador aos fins de semana. Isso ajudará a reduzir a quantidade de informações desnecessárias e permitirá que nos dediquemos a coisas importantes, como o tempo com a família.

    Têm outras dicas para usar no dia-a-dia? Contem-me.

    Desejo-vos um dia pouco minimalista em alegria e animação. 

Qua | 05.04.23

Sobre o artigo de Alexandre Pais

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Talvez esteja a ser ingénua ou superficial. Não sei. O facto é que não quero ofender ninguém, nem desmerecer nenhum tipo de luta.

Acredito, inequivocamente, que o culto do corpo perfeito (principalmente da mulher, mas também do homem) é desnecessário, pernicioso e perigoso. Acredito, sobretudo, que este culto afasta o ser humano da racionalidade e da felicidade.

E, como em relação a uma série de outros problemas e equívocos no mundo, acredito que este se resolve sobretudo com a educação. 

Eduquemos os nossos filhos, já que muitos adultos têm a cabeça e a vontade duras demais para se flexibilizarem perante o que lhes foi incutido a vida toda.

Eduquemos as crianças para o respeito pela diferença, para o respeito pelo próximo e por si próprias. Ensinemos as crianças a não ofenderem ninguém e a não se deixarem ofender. E, quando digo "não se deixarem ofender" não significa espetar um pontapé  a quem lhes chama nomes. Ensinemos as crianças a não cederem espaço mental a palavras "idiotas", "tolas" e "ignorantes".  

Cá em casa ensinamos os miúdos que quem lhes chama nomes é digno de pena, de muita pena mesmo. Tentamos explicar-lhes porque não devem ser cruéis para os outros meninos e que as palavras não os podem magoar, por isso devem ser ignoradas quando são desagradáveis.

É o que pratico também. Ou tento, vá.

Quando percebo que alguém escreve o que o cronista Alexandre escreveu penso: "coitado". E dou o seu exemplo aos meus filhos como algo que não se deve fazer. Como quem diz: "Olha filho, vês aquele senhor a mandar lixo para o chão? Não se faz. O senhor é muito mal formado. Claramente nunca o ensinaram a ser higiénico e a respeitar o espaço público." 

E depois tento não pensar mais nisso, concentrando-me antes nas pessoas que escrevem coisas boas e bonitas e, efetivamente, tranformam o mundo num lugar melhor.


Seg | 03.04.23

8 objetos que um telemóvel veio substituir


cassette-g99f73d22d_1280.jpgHá objetos "antigos" ou "clássicos" que me deixam algumas saudades. As cassetes, por exemplo.

As cassetes são um símbolo da adolescência, da música, da expetativa de ouvir algo novo ou de gravar programas da rádio, o que nos dava a alegria infinita de usufruir das nossas músicas preferidas sem gastar dinheiro.

Como minimalista em formação, o facto de conseguirmos ouvir milhares (ou milhões) de músicas num aparelho tão pequeno como um telemóvel, causa-me sentimentos contraditórios.

Por um lado, fico feliz por não ter de possuir uma data de objetos de plástico para ouvir música, por outro, a quantidade e a facilidade com que acedemos a praticamente tudo o que existe, retira um pouco da magia que sentíamos nos anos 80 (e 90) ao ouvir uma música nova, conseguida com algum esforço. O pouco esforço que é, hoje, necessário para conseguir aceder a muitas  coisas fantásticas retira-nos muitas oportunidades de felicidade.

Mas, como gosto de olhar com mais atenção para o lado positivo das situações, vamos ver alguns objetos que deixámos de ter de comprar por possuirmos um pequeno telemóvel.

1- Relógio
Deixei de usar relógio logo que comecei a ter telemóvel. Sempre achei um pouco sombrio andar com um contador de tempo no pulso, de modo que foi com muito agrado que deixei de usar e comprar relógios.

2 - Despertador
Mais um objeto que o telemóvel substitui brilhantemente. Podemos despertar, agora, ao som de passarinhos, da nossa música preferida ou até através da simulação do amanhecer.

3- Walkman e cassetes 
E cds, Ipods, colunas, aparelhagens e rádios.

4- Máquinas fotográficas e de filmar
Os telemóveis tiram fotos com uma qualidade cada vez melhor e, para pessoas comuns, substituem perfeitamente as máquinas fotográficas, fazendo-nos poupar espaço e dinheiro.

5- Cadernos, agendas e calendários
Hoje em dia temos aplicações para tirar notas, gerir o dia, o mês, a semana, os gastos, o humor, as dietas e tudo o que possamos imaginar.

6- Livros, jornais e revistas
Se o pessoal tiver uma boa visão e não se importar de ler em formato digital, substitui livros e todo o tipo de publicações.

7- Calculadora
E bússola, nível e outras ferramentas.

8- Mapas de papel
Com o meu fraco sentido de orientação, fiquei muito animada com a possibilidade de usar o tablet com um mapa para totós. Lembro-me de, há mais de 10 anos, quando apareceram os primeiros iPads, andar em Lisboa com aquilo a servir de mapa, provocando o olhar, a curiosidade e os comentários de várias pessoas. 

Muitos mais objetos substituídos pelo telemóvel haverão (nem falei do telefone), mas os que mencionei são os que me parecem mais flagrantes.

Se se lembrarem de outros, escrevam nos comentários. 

Desejo-vos uma semana tranquila. 

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