O verão está a meio e, com ele, aquela vontade de desligar o modo “produtivo” e ativar o modo “sol, petiscos e pouca chatice”. Como o cérebro também gosta de férias (ou pelo menos de um intervalo), deixo-vos com uma tag que é como uma goma cheia de açúcar: entretém, distrai e não nutre absolutamente nada — mas sabe mesmo bem. 😄 Pizza ou Hambúrguer? Pizza Sushi ou Tacos? Sushi Massa ou Arroz? Arroz Frango ou Carne vermelha? Frango Doce ou Salgado? Doce Batata (...)
Num dos últimos fins de semana, decidimos fazer um trilho em família. A Lara já andava a pedir há algum tempo, e com o bom tempo a convidar, parecia a oportunidade perfeita. Vivendo nos Açores, onde não faltam trilhos lindíssimos, estas caminhadas são sempre uma ótima forma de aproveitar a natureza e o tempo em família. Já tínhamos feito outros trilhos com os miúdos, como nas Furnas e à volta de lagoas — trilhos fáceis, sem grande dificuldade. Mas, desde que o Eduardo (...)
Há um livro que tenho lido ao Eduardo à noite, e que tem sido uma bela surpresa — para ele e para mim. O Eduardo tem agora 6 anos, e este livro faz parte de uma coleção chamada Génio em 60 Segundos. Em particular, estamos a explorar o volume dedicado à História, que traz textos curtos, cheios de curiosidades e completamente acessíveis até para crianças mais pequenas. O livro aborda temas como as comunidades pré-históricas, os impérios antigos, as grandes (...)
Ando a ler Testamentos, de Margaret Atwood. Este livro é a continuação de A História de uma Serva, que li há poucas semanas. Já tinha visto alguns episódios da série baseada no primeiro livro, mas achei-a excessivamente violenta e focada em aspetos que, para mim, não eram os mais interessantes. Os livros, por outro lado, tocam em questões que me interessam profundamente. Sinto que Testamentosé um livro muito importante — em qualquer época, na verdade, mas especialmente nos (...)
Há um conjunto muito específico de momentos que guardo na memória com um carinho especial. São instantes em que estive completamente presente, saboreando cada segundo, e que despertaram em mim um interesse profundo e uma satisfação quase única — um misto delicioso de curiosidade e descoberta. Um desses momentos aconteceu numa esplanada qualquer da Universidade de Lisboa, talvez na Faculdade de Letras. Tinha pouco mais de 20 anos e acompanhei a minha prima à universidade, onde (...)
Quando era criança – e até uma jovem de 13 ou 15 anos – era bastante solitária. Sentia-me mesmo muito sozinha. Não aborrecida. Nunca me aborreci verdadeiramente, com a mente caótica e cheia de pensamentos que tenho. Mas não tinha ninguém com quem partilhar esses pensamentos. Foi por isso que comecei a ganhar o hábito de escrever um diário – não tanto sobre o que me acontecia (porque me parecia pouco memorável, nada de especial ou variado), mas sobre o que me passava pela (...)
Uma característica que tenho observado nas pessoas que mais admiro — sejam músicos, escritores, médicos, políticos, filósofos, professores ou simplesmente humanistas — é a sua personalidade verdadeiramente simples, curiosa e humilde. Tenho reparado que, muitas vezes, quem cria as obras mais bonitas (pelo menos do meu ponto de vista) são precisamente aqueles que menos se preocupam com os louros, o reconhecimento, os prémios ou as competições. São pessoas que se interessam (...)
Este mês fiquei sozinha com os meus três filhos durante alguns dias. Eles já estão de férias escolares, mas eu ainda estou a trabalhar. Tirei um dia de férias, mas nos restantes dias fiquei em teletrabalho, com eles em casa. Os meus filhos têm entre 6 e 11 anos. Já são crescidos o suficiente para se entreterem sozinhos, mas, ao mesmo tempo, a combinação de três crianças cheias de energia e em idades próximas pode ser um verdadeiro caos. Confusão, barulho, brigas, (...)
Vivemos rodeados de coisas. Mas será que precisamos de todas? Estas 25 perguntas são um convite a pensar com leveza — sobre o que temos, o que guardamos, e o que queremos deixar ir. Lê devagar. Escolhe uma. E, se quiseres, partilha a tua resposta. Qual foi a última coisa que compraste e agora te arrependes? 50 mini pizzas e 50 mini sandes. Sem dúvida um grande arrependimento. Se só pudesses manter 5 objetos da tua casa, quais seriam? Sem contar com móveis essenciais: bimby, (...)
Cá em casa, desde muito cedo, tentamos educar os nossos filhos para não valorizarem excessivamente o material. Não queremos que desprezem os bens ou que achem que não têm importância — claro que têm —, mas acreditamos que não devem ser o centro da vida nem da felicidade. Não queremos que associem valor ao preço de um brinquedo, à marca de uma roupa ou à quantidade de coisas que têm. Em vez disso, procuramos cultivar neles o apreço por bons momentos, boas experiências, (...)