Quando o sol brilha em São Miguel, é impossível não aproveitar para sair de casa. Na verdade, nem é preciso que o sol brilhe, basta que não chova muito. E, neste fim-de-semana, saímos e fizemos muitas atividades giras. De modo que decidi passar a partilhar as nossas atividades ao fim-de-semana, numa rubrica quinzenal. Terá esta rubrica dois objetivos: registar as nossas atividades em família e dar ideias a outras famílias. No fim-de-semana passado juntámo-nos a amigos e (...)
Estamos todos preparados para sair de casa, já a chamar o elevador, para levar os miúdos à escola. Como sempre, aguardamos pela Maria. Volto a casa para lhe dizer para se despachar e está ela a pintar as unhas muito depressa. Sai, então, já com as unhas pintadas, mas a precisar que lhe calcemos as sandálias, já que não podia estragar o verniz.
Por algum motivo, nunca tinha posto os olhos em cima de um bicho-da-seda. Quando andava na escola, ouvia falar de pessoas que os tinham, em caixas de sapatos, e sabia que eram umas lagartas, mas nunca tive e não me lembro de ter vontade de ter. Até que a Lara me disse que gostava de ter bichos-da-seda e a professora dela, que tinha bichos-da-seda na escola, me perguntou se podia dar-lhe alguns. Então, um dia, a Lara apareceu em casa com uns cartõezinhos com ovinhos colados. Dei (...)
De manhã fomos até ao Centro Comercial, onde a Lara foi ajudar, com os amiguinhos e professores da escola, numa campanha de recolha de alimentos para o Banco Alimentar. Eu, o Milton e os dois mais novos aproveitámos para beber café e comprar ténis para os miúdos (são só os meus que gastam uns ténis por mês?). Antes de irmos buscar a Lara, que estava concentradíssima na sua tarefa de recolha e arrumação de sacos de alimentos das pessoas que iam saindo do supermercado, fomos (...)
Basta deixá-la usar a criatividade. Deixei a Lara na cozinha durante uns minutos e, quando regressei, estava a fazer uma torre de lápis de cor. Às vezes o melhor que fazemos é deixá-los brincar como bem entendem (dentro dos limites que consideramos razoáveis). No útimo fim-de-semana, por exemplo, deixei-a brincar numa poça de lama num parque a que fomos. Ela aproveitou a lama e algumas pedras para fazer um castelo. Sujou-se toda, mas divertiu-se muito. A roupa... lava-se.
Ouvir um podcast sobre um tema que não me interessa absolutamente nada, apenas porque a forma de falar do entrevistado é muito agradável de ouvir, causando-me a sensação de ASMR - “Autonomous Sensory Meridian Response” ou resposta Sensorial Meridiana Autônoma em tradução livre. É como se me estivessem a fazer massagens no cérebro.
Pizza ou hambúrguer? Pizza. Café ou chá? Café. Salgado ou doce? Doce. Massa ou arroz? Arroz. Gelado ou pudim? Os dois. Carne vermelha ou frango? Nenhum. Comida italiana ou mexicana? Italiana. Comida japonesa ou chinesa? Japonesa. Comida tailandesa ou indiana? Tailandesa. Comida vegetariana ou com carne? Vegetariana. Comida caseira ou fast-food? Comida caseira. Comida picante ou suave? Suave. Comida frita ou grelhada? Grelhada. Comida de rua ou de restaurante? Restaurante. B (...)
Trago-vos mais uma rubrica extremamente relevante (not). Basicamente são factos completamente irrelevantes que podem descortinar um pouco da minha forma de estar neste complexo e extraordinário mundo. Espero que se divirtam a ler tanto como eu a responder a isto. Café ou chá? Café. Sem Açúcar. Praia ou montanha? Praia. De areia branca. Dia ou noite? Dia. Salgado ou doce? Doce. Livro ou filme? Livro. Cão ou gato? Gato. Verão ou inverno? Verão. Praia ou piscina? Praia. P (...)
Como acontece com alguma frequência, o Milton estava a reter o Eduardo para ele não ir aborrecer as irmãs que é como dizer, correr na direção delas e abalroá-las sem qualquer contenção. Qual acham que foi a reação do gaiato, com 4 anos: a) gritar e mandar-se para o chão, exigindo que o pai o largasse imediatamente. b) espernear como um maluco, a tentar soltar-se sozinho. c) fingir que aceitava a situação à espera de uma brecha para fugir. Nenhuma das três, já se sabe. (...)
(Imagem daqui) Por muitas razões. Tantas que seria preciso muito mais do que umas dezenas de linhas para as descrever de forma resumida. Por isso vou falar apenas de uma delas, a que a minha família, igual a tantas outras, viveu. Nasci depois do 25 de abril. Nunca me faltou comida, acesso à saúde e à educação. Estudei em escolas públicas (...)