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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Seg | 08.04.24

Como é ser mãe de 3 filhos (já não tão pequenos)

 

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Os meus filhos têm agora 5, 7 e 10 anos. Claramente, já não posso dizer que sou mãe de 3 filhos pequenos (o que me soa um pouco estranho).

Também não posso dizer que já consigo dormir noites inteiras, pois na maioria dos dias acordo a meio da noite com um ou dois deles enfiados entre mim e o Milton.

Então, qual é a situação por estes lados:

Os miúdos têm personalidades cada vez mais vincadas. É maravilhoso ver as pessoas únicas em que eles se estão a tornar (exceto quando isso não é assim tão fantástico).

A Lara, por exemplo, é super tranquila, engraçada e razoável. Adora praticar desporto e ler, mas não tem tanta paciência para estudar, embora seja uma boa aluna e tenha sempre boas notas. Quando está de bom humor, entretém os irmãos como ninguém, mas se está de mau humor, mais vale sair da frente dela, pois vai arranjar encrenca com qualquer pessoa que encontrar pela frente.

A Maria continua igual a si própria. É exemplar na escola, sempre muito dedicada aos estudos, mas em casa é um pouco descontrolada com os irmãos. Nos fins de semana em que a Lara está em algum campeonato ou estágio de karaté, ela brinca com o irmão como se ele fosse um boneco grande. E ele, que só quer participar nas brincadeiras, alinha com tudo o que a irmã sugere.

O Eduardo, com 5 anos, continua um traquinas. Muito enérgico, deixa os pais super exaustos, mas é um conforto vê-lo tão feliz. Está sempre pronto para brincar e ultimamente tem sido um dorminhoco. De manhã, é cada vez mais difícil tirá-lo da cama. Já escreve o seu nome e algumas outras palavras, revelando-se muito perfeccionista com as letras. Apaga e escreve de novo as vezes que forem necessárias para que o nome fique "perfeito". Apesar de dizer na maioria dos dias que não quer ir à escola, adora a sua professora e afirma que ela é o seu "amor".

Basicamente, ter filhos maiores é lidar com vontades mais fortes, discursos mais argumentativos e, ao mesmo tempo, companhias cada vez mais interessantes. Adoro ver as pessoas em que eles se estão a tornar e, quando preciso de algum aconchego emocional, consigo encontrá-lo com qualquer um deles, tanto como junto de um adulto.

Em suma, apesar dos gritos que se ouvem lá em casa todos os dias, esta é a melhor realidade que já vivi. Não é fácil, mas não a trocaria por nenhuma outra.

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