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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 24.01.19

Lara, a babysitter

lara e eduardo.jpg

Ela e a Maria adoram o bebé.

Fazem uma festa quando o vêm, falam-lhe com vozes "fininhas" e querem pegar-lhe ao colo e brincar com ele a toda a hora.

A Lara já me ajuda a entrete-lo muitas vezes. Fica perto dele e vai falando com ele enquanto eu vou fazendo tarefas em casa (sempre por perto e de olho neles, claro).

Um dia destes a Lara sentou-se ao lado do irmão e começou a ler-lhe uma história (à maneira dela, descrevendo o que via no livro e recitando as partes que já tinha decorado).

Acho a coisa mais fofa do mundo, ver a Lara a "ler" livros ao Eduardo e também à Maria.

É das coisas que mais me enche o coração: ver os meus filhos a cuidarem uns dos outros e a tratarem-se com amor.

Por isso faço questão de pedir à Lara para me ajudar com os irmãos. Sei que não é uma obrigação dela mas o cuidado e a ajuda ao o próximo é algo que quero incutir. E, nada melhor, que lhe dar algumas responsabilidades com os irmãos para fazer crescer valores de altruísmo nas crianças desde cedo.

A Lara já me tem ajudado a vigiar os irmãos, a dar comida à Maria, a calçar a Maria, a ensinar palavras à Maria, a fazer pequenas tarefas em casa, a limpar, a arrumar entre outras coisas que vão surgindo.

Faço questão que cuidem uns dos outros, que cuidem de si e que cuidem de nós, pais, também. Gosto de pensar em nós como uma pequena comunidade onde todos têm importância e um contributo a dar.

É nisto que acredito e só me resta esperar que dê certo.

Qua | 23.01.19

Maria #18

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Aos 2 anos e meio, uma das suas atividades preferidas é andar atrás de nós a fazer todo o tipo de perguntas:

- O que estás a fazer?
- O que estás a dizer à Lara?
- Onde vais?
- Onde foi o pai?
- O que estás a falar?

E é isto boa parte do dia. :P

Ter | 22.01.19

Resoluções para todos os dias

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Não sei se é da idade (ou se finalmente começo a atingir alguma maturidade emocional), se é por ter pouco tempo e paciência disponíveis para coisas que não interessam, mas tenho notado que cada vez trabalho mais para não me chatear.

É um trabalho muito esforçado da minha parte. Mesmo. Mas é muito gratificante.

Na minha vida quero é alegria e boa disposição. Todos os dias decido que não me vou aborrecer e que não vou andar zangada com nada e com ninguém. Às vezes consigo, outras nem por isso.

Quando se chega a casa e temos um bebé sempre ao colo e duas miúdas pequenas a brigar e a gritar por tudo e por nada ganhamos um "cascão mental" que nos torna imunes a quase todas as chatices do dia a dia. É maravilhoso! :)

De modo que encaro com muita alegria aquilo que sei hoje que são pequenas chatices e que antes me chateavam imenso.

É que não há mesmo pachorra para mais.

Quero mesmo é ouvir mais música, trabalhar com gosto, dedicar o meu tempo à minha família, ler bons livros, estar rodeada de boas pessoas e manter a minha mente desperta e sábia o suficiente para não se ocupar com ninharias.

E, tendo em consideração uma data de coisas que não interessam agora, manter esta resolução implica um trabalho diário e uma vontade de ferro.

Para complementar o estado de "alegrete" gosto de ver e ouvir coisas engraçadas como isto.