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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Sab | 30.06.18

Como a Lara me vê

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Há dias trouxe um livro da biblioteca sobre o desenvolvimento do bebé desde a gravidez até ao primeiro ano de vida.

Li-o várias vezes à Lara e à Maria, a pedido delas.

Numa dessas vezes, na parte da preparação da chegada do bebé, há uma imagem da mãe a descansar e do pai a preparar o berço.

Diz a Lara:

"Mãe, tu também fazes estas coisas que o pai faz!"

"Esta mãe é tarouca, não faz nada."

Lá lhe expliquei que aquela mãe está sentada porque está cansada, tal como eu também fico cansada às vezes e me sento.

Mas achei piada à forma como a minha filha mais velha me vê.

Com certeza se visse no livro um pai sentado e uma mãe a lavar a loiça também ia estranhar e dizer que o pai dela também lava a loiça. :D

 

Qui | 28.06.18

Casa pequena, mas família grande? Como decorar

Quem nos segue há mais tempo sabe que vivemos num apartamento simpático e pequeno. E vamos ser 5 muito em breve.

O plano é continuarmos a viver no nosso T2, de que gostamos bastante adaptando-o, o melhor possível, à nossa família.

Por isso decidi, em parceria com o Habitissimo, trazer-vos algumas dicas de decoração para espaços pequenos onde vivem famílias grandes.

Algumas destas dicas já aplicamos cá em casa outras iremos, certamente, aplicar. O objetivo é tornar a nossa casa mais bonita e funcional ao mesmo tempo.

Espero que gostem. :)

 

 

O dia a dia de uma família numerosa nem sempre é fácil, principalmente quando se convive numa casa pequena. Umas vezes porque todos precisam de usar a casa de banho ao mesmo tempo, outras para decidir quem se senta no melhor lugar do sofá. Todos os dias uma guerra de personalidades. Identifica-se?

 

Não desespere porque hoje O habitissimo traz o tema dedicado a si! Esteja atento às próximas 10 ideias sobre como decorar uma casa pequena onde vive uma família grande. Inspire-se e torne a sua habitação mais bonita e funcional.



Diga adeus a todas as paredes que não fazem falta

Se tem uma sala ou cozinha pequena então siga uma das grandes tendências do design moderno e elimine as paredes entre elas, criando um “open concept”. Vai dar a sensação de uma divisão mais ampla, vai permitir que utilize melhor o espaço e além disso, possibilita que conviva mais com a sua família ou que esteja de olho nas crianças enquanto cozinha. Muito útil, não é?

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Crie diferentes áreas funcionais

Numa casa pequena em que vivem muitas pessoas é importante criar diferentes áreas e adequá-las às necessidades familiares. Por exemplo, deve estabelecer uma área para ver televisão, um cantinho para as crianças brincarem, um espaço de trabalho ou um canto de leitura. Não se esqueça também que, se tem uma família com cinco membros, o sofá deve ter esse número de lugares. São medidas que o vão ajudar a manter todos os membros satisfeitos e confortáveis.

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Beliches para as crianças

Seja para dois, três ou quatro crianças, e até mesmo adolescentes, os beliches são a forma mais fácil de rentabilizar um quarto pequeno. Todos ficam com um espaço para descansar e alguns dos modelos até permitem que se crie uma secretária em baixo. O melhor de tudo? É uma opção que fica realmente bonita, original e faz com as crianças se sintam sempre acompanhadas.

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Um beliche para os pais

Sempre achou que o sonho de ter um closet estava muito distante? Pensava que só o poderia fazer quando os filhos fossem crescidos e saíssem de casa? Estava completamente enganado! Coloque um beliche de casal no seu quarto e aproveite todo o espaço em baixo para criar arrumação para a roupa. Além de ser bonito é super elegante!

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Arrumação decorativa

Junte o útil ao agradável e utilize estantes ou armários que permitam decorar e arrumar ao mesmo tempo. Numa casa pequena, em que a família é numerosa, é fundamental que existam muitos espaços de arrumação para ajudar a manter tudo no seu lugar.

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Casa de banho versátil

Se a casa de banho é usada por todos os membros da família então deve ser o mais funcional possível. Por exemplo, opte por uma base de duche em vez de uma banheira, pois os banhos vão ser muito mais práticos e rápidos. Não se esqueça de ter pelo menos um móvel de arrumação, para que todos os cosméticos tenham um lugar, e de ter vários cabides para todas as toalhas da família. Um cesto para a roupa também é fundamental.

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Aproveite os recantos

Tem uma casa pequena e uma família grande, mas precisava de ter um escritório para trabalhar? Necessita de mais espaço para arrumar a roupa? O lema é pensar fora da caixa e ser criativo, aproveitando todos os cantos e recantos da sua habitação. Utilize o fundo da sua sala ou um pequeno espaço sem utilidade para criar uma zona de trabalho. Opte por uma cama com arrumação em baixo e duplique o espaço para guardar a sua roupa!

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Dê preferência a tons neutros

Prefira tons neutros para as paredes da sua casa, pois além de dar uma maior sensação de amplitude e luminosidade, vai criar menos confusão visual. Depois basta acrescentar-lhe a personalidade da sua família através de pequenos apontamentos de cor.

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Use mobiliário simples

Num espaço pequeno o mobiliário também deve ser simples e de linhas direitas. Tenha sempre cuidado com a dimensão dos móveis, pois deve ser ajustado ao tamanho da divisão em causa. Por exemplo, se utilizar uma mesa demasiado extensa, vai fazer com que a sala de jantar pareça mais apertada.

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Crie uma parede com molduras

Tem um corredor estreito que não tem espaço para que coloque um aparador? Então preencha as paredes com molduras e fotografias com os momentos mais felizes da sua família. No hall de entrada também pode combinar uns cabides com molduras dos seus locais preferidos ou de viagens que tenham realizado. A sua família vai ficar muito mais animada cada vez que passar por elas!

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Todas as imagens são do  https://fotos.habitissimo.com.br/reformas














Qua | 27.06.18

A fingir que estamos de férias #1

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Às vezes o trabalho do Milton não implica que ele vá mesmo para o escritório. Nesses dias ele pode ir trabalhar para onde quiser.

E eu aproveito para apanhar boleia com ele, levar um livro ou o iPad para escrever, e passar umas horas num sítio diferente, a fingir que estou de férias. :D

Aqui estamos no resort Pedras do Mar, com uma vista maravilhosa!

 

Ter | 26.06.18

Ser pai não é nada fácil

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É a melhor coisa do mundo, sem dúvida, ou não estivessemos quase com o terceiro filho em 5 anos, mas apresenta os maiores desafios que já tive que enfrentar.

 

E o que é que não é fácil:

 

  • Ficar vários anos sem ter uma noite de sono completa e acordar a meio da noite toda estremunhada (eu e o Milton) para mudar roupa de cama com chichi, acalmar um choro (ou dois) e inventar formas de acalmar crianças quando estamos com o cérebro a meio gás.

 

  • Acordar todos os dias pelas 7h00 da manhã (ou antes) mesmo ao fim de semana e nas férias.

 

  • Cozinhar quase todos os dias, entre as 22h00 e as 00h00 para que as crianças (e nós) tenham sempre comida caseira e saudável para comer. Isto até pode não parecer grande sacrifício mas acreditem que para mim é.

 

  • Alterar tanto quanto possível a minha impaciência e o meu mau feitio para responder às “birras” de uma forma assertiva e eficiente sem gritos e descontrolos.

 

  • Pensar muito bem em todos os meus atos, palavras e até pensamentos para poder ser o melhor exemplo das pessoas que gostaria que os meus filhos fossem.

 

  • Abdicar de ser o centro do meu universo para colocar as crianças sempre em primeiro lugar em tudo (mesmo que nunca lhes demonstre isso). Este ponto não é grande desafio porque creio que se torna natural assim que nos tornamos pais.

 

  • Estar sempre disponível para responder às 1000 perguntas por hora que as crianças começam a fazer logo que aprendem a falar.

 

  • Aguentar heroicamente sem chorar cada vez que eles sofrem por algum motivo, seja porque têm uma dor ou porque um dos amiguinhos se recusou a brincar com eles na escola. Nunca pensei que isto mexesse tanto connosco...

 

  • Fazer um esforço surreal para que as atividades de bricolage e outras artes solicitadas pela escola não fiquem demasiado ranhosas...

 

  • Abdicar de fazer coisas que nos apetece fazer porque um dos nossos filhos nos pede para brincar com eles. Aqui também não chega a ser grande sacrifício embora algumas vezes insista para que brinquem um pouco sozinhos, coisa que também acho muito importante.

 

  • Ver mais de metade do orçamento desaparecer todos os meses só para gastos com os filhos e fazer contas todos os dias para tentar controlar as finanças quando era possível gastar muito menos com opções diferentes. Isto não deixa de ser um sacrifício mas não me arrependo nem por um segundo destas opções feitas a pensar nas crianças.

 

  • Aprender todas as semanas novas atividades e brincadeiras para as manter entretidas e entusiasmadas durante os fins de semana mais chuvosos.

 

  • Passar a frequentar apenas as piscinas de crianças e as praias mais seguras em horários que variam entre manhã cedíssimo e o final da tarde. E esquecer as cervejinha na praia à vontade porque não nos podemos dar ao luxo de ficar molengões.

 

E tantas coisas mais podiam ser acrescentadas.

 

Acrescento apenas que não fazia tudo de novo e 10 vezes mais porque o que os miúdos nos proporcionam em felicidade e crescimento pessoal é infinitamente maior e melhor que qualquer sacrifício associado à parentalidade. 

 

Ainda assim, acho importante referir que o exercício da parentalidade não é isento de desafios e de momentos menos interessantes. Eles existem, é importante falar deles e relativiza-los.

 

O que é que acrescentariam a esta lista?

Seg | 25.06.18

Como gerir e resolver uma birra matinal

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A Lara chegou ao nosso quarto muito bem disposta e pediu para ver desenhos animados.

 

Quando o pai lhe disse que podia ver mas só depois de se vestir e comer, começou a chorar e a gritar que queria ver imediatamente.
O facto é que a temos deixado ver desenhos animados assim que acorda (quando acorda antes das 7h00) por isso a sua frustração tinha razão de ser.

 

Com calma explicámos que a partir daquele momento tínhamos uma nova regra em casa: ela podia ver desenhos animados de manhã, se houvesse tempo depois de se vestir e comer o pequeno almoço.
Aos fins de semana e nas férias, podíamos ser mais flexíveis nesta questão mas não em dias de escola.

 

Explicámos que o pai tinha horário de entrada no trabalho e ela e a Maria horário de entrada na escola por isso não podíamos atrasar-nos de manhã.

 

Ela ainda insistiu ao que dissemos que tinha duas hipóteses: ou se despachava a comer e a vestir e depois via desenhos animados ou continuava ali a lamuriar-se enquanto o tempo passava e perdia a oportunidade de ver desenhos animados.


Um minuto depois já estava a vestir-se sozinha e comeu as suas papas com uma rapidez incrível.

 

Como bónus ainda teve tempo de pintar as unhas antes de sairmos de casa.

 

Agora é manter esta rotina todos os dias e esperar que resulte sempre.

Dom | 24.06.18

As nossas conversas #12

Estavamos a regressar a casa de carro quando vejo o cartaz de uma academia de ginástica acrobática.

Eu:  "Podíamos colocar a Lara na ginástica acrobática. Parece algo de que ela ia gostar."

Eu (continuando): "Mas, por outro lado, não é lá muito útil. Se calhar era melhor colocá-la no karaté ou judo, sempre aprendia a defender-se."

Ele: "Podemos colocá-la na ginástica acrobática. Ela pode sempre fugir dos malfeitores a fazer saltos mortais e acrobacias."

Sab | 23.06.18

Ponto de situação do mindfulness, meditação e alimentação por estes lados

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Já há algum tempo que não falava sobre as práticas que comecei a implementar na minha vida há algum tempo para diminuir a ansiedade e aumentar o bem estar em geral e a saúde em particular.

 

Meditação e Mindfulness

Continuo a meditar embora não o tenha feito todos os dias. Ainda há alguma desorganização nos meus dias e uma tentativa de fazer muitas coisas em pouco tempo.

Ainda assim, continuo a meditar com regularidade e a implementar, tanto quanto possível, a atenção consciente na minha vida. É muito complicado para mim e reconheço que tenho que me esforçar bastante mais para conseguir estar mais presente em todos os momentos.

Faço acupuntura uma vez por mês e adoro. Sinto-me bastante mais relaxada e menos ansiosa. 


Alimentação

A alimentação é o que corre melhor.
Apesar de ter tido uns dias em que comia muitos doces e a coisa andava mais descontrolada já voltei ao normal.
Há dias em que tenho muita preguiça para cozinhar (normalmente estou bastante cansada) mas faço rapidamente uma salada com bons ingredientes e tenho sempre sopa para o jantar por isso, a alimentação saudável está sempre assegurada. 
Outra coisa que ajuda é o facto de não ter nada em casa que não se possa comer. Bolos, chocolates, gomas, bolachas recheadas, batatas fritas e snacks do género são coisa que nunca se encontra por aqui. No máximo alguns pacotes de pipocas doces de micro ondas.


Mente

Aqui a coisa funciona mais ou menos.
Noto que a minha linha de pensamento tem mudado bastante nos últimos anos mas ainda me prendo a ansiedades, medos e preconceitos que gostaria que estivessem mais distantes.
Mas não podemos mudar tudo de repente e, devagar, vou mudando as coisas para melhor na minha mente.
O facto é que já consigo dominar melhor os pensamentos desnecessários mas ainda não totalmente e não todas as vezes. Há alturas em que fico mesmo com insónias mas é coisa rara.


Estilo de Vida

Cada vez mais lento e despreocupado.
Ando a tentar largar o hábito de tentar ter sempre trabalho feito em avanço. 
Vou fazendo as coisas com uma antecedência menor, até porque assim é mais fácil organizar-me.
Ainda tenho a tendência para fazer uma série de posts para o blogue em avanço (de semanas), ter comida sempre feita para vários dias, roupa sempre lavada para mais de uma semana, etc.
Sinto que tenho que tentar descontrair um bocadinho em relação a isto e interiorizar que quantidade e avanço não é necessariamente sinónimo de qualidade.


Pequenos prazeres

A propósito da imagem acima, sempre que me apetece comer qualquer coisa antes de dormir não o evito. De vez em quando como 4 bolachas com leite de soja ou iogurte, bebo leite com mel ou como um iogurte natural com granola e chocolate preto (na foto), sem culpas.


O que tenho notado muito nestes dias é o tempo a voar. Quando dou por isso já são 17 ou 18 horas e sinto quase sempre que fiz metade das coisas que gostaria. Creio que deve ser uma sensação comum a várias pessoas mas parece que se acentua cada vez mais por aqui.

E por aí, têm a mesma sensação de tempo a voar?

Qui | 21.06.18

Porque adoro a escola das miúdas

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Na creche da Maria existe um espaço novo que consiste numa mini quinta, onde são plantados  vários legumes e onde as crianças brincam de vez em quando, explorando a natureza livremente.

A Educadora da Maria (que eu adoro) envia-nos ocasionalmente fotos e vídeos das atividades das crianças na creche e da última vez que vi vídeos e fotos da Maria e dos seus colegas na pequena quinta fiquei tão emocionada que chorei baba e ranho. Ok, estou muito grávida o que explica perfeitamente este absurdo emocional mas a verdade é que eu adoro a escola das miúdas e muito dificilmente a trocaria por outra.

Um dia destes a Maria trouxe para casa um raminho de couves da horta da creche. :) Fiz uma bela sopinha com as couves que comemos todos com muita satisfação. Foi mesmo especial. É também por isto que sinto um carinho enorme por todas as pessoas daquela creche.

Tenho certeza que existem outras tão boas e melhores mas esta escola tem tudo aquilo que considero importante para as crianças pequenas.

- As crianças brincam na terra, sujam-se e são encorajadas a explorar a natureza à vontade (de uma forma respeitosa e ecológica, claro). Nunca pensei ver a Maria com um caracol na mão e, todavia, ela agora adora ver os bichinhos. Antes afastava-se e nem queria chegar perto.

- As miúdas adoram a escola e todas as manhãs estão cheias de entusiasmo para ir para lá. À tarde, a Maria chega a fugir de nós para não sair da escola.

- Todos os funcionários da escola são amorosos e afetuosos com as crianças não deixando de impor limites quando é preciso.
Eu sinto mesmo e desde sempre que existe um afeto verdadeiro no trato com as crianças e é da parte de todos os funcionários (uns mais que outros claro, mas não há ninguém que não me inspire confiança na escola).
Por outro lado existe uma imposição grande de limites e educação que apoio totalmente. A Lara na escola aprendeu a arrumar as coisas, a partilhar com os outros meninos, a solicitar favores com educação, a comer sozinha e muitas outras coisas que são uma verdadeira continuidade do que aprende em casa.

- Apesar de já termos sido dos últimos pais a ir buscar os filhos (não acontece muitas vezes mas as miúdas já foram as últimas a sair da escola) nunca senti que elas estivessem tristes ou desanimadas de alguma forma. A senhora que está com elas é muito querida e vê-se claramente que elas gostam de estar ali e não duvidam de forma nenhuma que os pais vão chegar.

- Existem várias atividades que envolvem os pais e, apesar de não participar em todas, sinto sempre que somos bem vindos e ouvidos em todas as nossas questões (das mais simples às mais fraturantes, que também as há).

- Sinto que existe mesmo muita segurança na escola. Sei que há conflitos entre as crianças, como é normal, sei que as miúdas dão e levam uns empurrões e uns puxões de cabelo mas também sei que há sempre alguém a ver e pronto a moderar da melhor forma qualquer conflito entre as crianças, para que não se desenvolvam situações mais complexas de violência ou desrespeito pela integridade física ou psicológica dos miúdos.

E muito teria a dizer sobre o que considero importante numa escola onde deixamos as crianças a maior parte do dia mas terá que ficar para outro post.

E por aí, o que valorizam mais nas escolas dos vossos filhos?

 



 

Qua | 20.06.18

As 34 semanas de gravidez do terceiro filho

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Nos últimos 5 anos, a minha vida tem sido estar grávida, amamentar, estar grávida novamente, amamentar e engravidar novamente. E tem sido maravilhoso!

Consequentemente, nesta gravidez, sinto-me no meu estado normal e já não assinalo grandes mudanças ou grandes diferenças em relação às outras vezes.

Há diferenças sim. Desta vez é um menino, desta vez tive enjoos, tive questões com esta gravidez que não tive antes e deixei de ter outras que tinha tido na gravidez da Lara e da Maria.

Posso dizer que nenhuma gravidez é igual ainda assim, são parecidas.

Ando mais cansada, sem dúvida, mas também ando mais tranquila, mais segura e mais relaxada.

Faço as coisas muito devagar (até porque não as consigo fazer mais depressa) e não me preocupo nada com isso. 

Deixei de querer controlar tudo e deixo a vida acontecer. Deixo as miúdas brincarem como querem, sem interferir muito e tento aproveitar para fazer as coisas conforme for surgindo a oportunidade. Se tiver companhia para passear ou beber café aceito sempre, nem que tenha a casa toda desarrumada, se está bom tempo vamos passear ou vamos para a praia, se há um evento giro a que possa ir, vou sem pensar muito nisso. E assim tem sido.

As roupinhas estão praticamente todas arrumadas ficando a faltar tratar das capas da alcofa e do ovo.

Estou grande, com os pés inchados (coisa que nunca tinha tido antes) mas ando bem disposta e faço por fazer coisas de que goste todos os dias.

Os dias passam a voar, as semanas parecem horas e os meses parecem semanas. 

Daqui a uma semana e meia ficarei com a Lara o mês de julho até o bebé nascer. Estou tranquila e contente com a perspetiva de passar mais tempo com ela e tenho a certeza de que vai correr tudo bem. :)

Se deixarmos a vida acontecer e as coisas resolverem-se sozinhas (dentro do razoável, obviamente) tudo fica bem. :)

 

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