Ficaram uma delícia! Aprovados por toda a família. A luta era para ver quem ficava com os últimos. :P
Ingredientes
4 filetes de pescada sem qualquer pele ou espinhas
200 gramas de quinoa cozida
3 tomates sem peles e sem sementes (usei 4 colheres de sopa de ketchup porque não tinha tomate)
3 cebolas bem picadas
3 dentes de alho picados
Azeite para cobrir o fundo da panela (eu gosto de usar bastante)
Três colheres de farinha de milho Vinho branco a gosto Sal, pimenta preta e ervas de provence a gosto
Fazer um refogado com o azeite, as cebolas e os dentes de alho. Quando a cebola estiver a ficar douradinha, colocar os filetes de pescada, condimentar com o sal, pimenta, ervas de provence, tomate e vinho branco, e cozinhar, sempre a mexer até se irem desfazendo em bocados.
Depois de retirar do lume, juntar a quinoa cozida e a farinha e misturar muito bem.
Formar bolinhas e colocar num tabuleiro coberto com papel vegetal.
Vai ao forno pré aquecido a 180º durante uns 15 minutos ou até as bolinhas ficarem douradinhas.
Bom apetite!
Nota: Acompanhei com espinafres salteados com alho e pepino. Também já acompanhei com esparguete integral.
A Lara é uma menina muito bem comportada mas, como muitas crianças de 4 anos, é enérgica e gosta mesmo é de estar sempre na brincadeira.
Quando está sentada à mesa continua alegremente a brincar, a fazer malabarismos e caretas e a levantar-se várias vezes durante a refeição.
Já lhe explicámos várias vezes, a todas as refeições, que não se levanta da cadeira durante a refeição (a não ser para ir à casa de banho, por exemplo, e sempre pedindo licença), que não se brinca com a comida e os talheres, entre outras regras básicas de educação.
Já lhe li vários livros sobre isso e andamos agora a ler o da foto em cima.
Hoje de manhã, depois de comer a sua papa ao pequeno almoço, a Lara quis um pouco do pão torrado do pai. O pai deu-lhe uma fatia de pão pequena com queijo de barrar.
Uns momentos depois de ter começado a comer o pão, surgiu uma possibilidade de brincadeira qualquer noutro canto da cozinha e a Lara começou a mostrar vontade de se levantar. Avisámos que não se podia levantar antes de acabar de comer o pão.
Claro que se levantou na mesma e depois voltou para a mesa com intenção de comer o resto do pão que, entretanto, já tínhamos tiramos da mesa. Explicámos que já não podia comer o pão porque se tinha levantado da mesa e só se levanta da mesa depois de terminar de comer. Ela insistiu e tentou chegar ao pão.
Sempre a falar ponderada e assertivamente (sem levantar a voz), voltamos a explicar que não podíamos dar-lhe o pão porque se levantou da mesa antes de ter terminado, sabendo que não o devia fazer. A consequência seria não comer o resto do pão.
Assim que percebeu que não íamos ceder desatou num berreiro altíssimo. Levantámos-nos da mesa e continuámos a preparar as coisas para sairmos de casa. O berreiro não durou muito tempo e rapidamente a Lara voltou aos seus afazeres para ir para a creche.
Custou-me um bocado não lhe dar o pão. Penso, muitas vezes, se não estaremos a ser duros demais com a Lara. Afinal, ela porta-se tão bem no geral.
Depois, penso melhor, e vejo que se a Lara é uma menina bem comportada e, em geral, obediente, é precisamente por ter regras e limites e por os pais serem consistentes na aplicação dessas regras.
Sempre que existe uma incongruência da nossa parte, ou sempre que a Lara está num ambiente onde consegue contornar as regras habituais sem conseguirmos fazer nada, já sei que se segue um período de mais birras, de mais disparates e de mais stress.
É por isso que esteja onde estiver (e com quem estiver) faço por manter sempre as mesmas regras e limites. E faço isso pela minha filha, porque a adoro e quero acima de tudo que seja sempre o mais feliz possível.
E tenho a firme convicção que ela será mais feliz se souber lidar com a frustração, se souber que nem sempre pode fazer tudo o que tem vontade, que deve ter em consideração o respeito pelos outros e por si mesma em todas as situações e que não é a única pessoa no mundo e a única pessoa digna de atenção.
A Lara arruma as coisas que utiliza, arruma os seus brinquedos (e, muitas vezes, os da irmã), partilha a sua comida com as outras pessoas mesmo que seja uma coisa de que gosta muito e não é agressiva quando está frustrada.
Nem sempre foi assim mas com um trabalho conjunto em família as coisas foram-se alinhando neste sentido.
Não sei se estou a fazer o melhor mas acredito que faço o melhor que sei e posso. Eu e o pai.
Custa-me muito ver a minha filha a chorar e desiludida, custaram-me muito as poucas vezes que foi dormir sem jantar porque não quis comer a sopa (sopa de que sei que gosta, não a obrigamos a comer aquilo de que não gosta) mas acredito que amar é também educar.
Nós escolhemos educar sem qualquer tipo de violência, sem berros, sem intimidação e sem insultos mas com regras muito bem definidas das quais não abrimos mão.
Adoro colecionar cadernos e caderninhos, blocos de notas e canetas porque sei que os vou usar mesmo e com alguma rapidez.
Faço listas praticamente todos os dias e ao lado do meu computador está sempre um caderno e uma caneta para anotar todo o tipo de coisas.
Ora vejamos as listas que faço:
- Lista de coisas a fazer durante o dia - Lista de coisas a fazer durante a semana - Lista de compras de mercearia - Lista de compras gerais a fazer para a casa - Lista de desejos e compras a fazer a longo prazo - Lista de gratidão para lembrar todas as coisas boas que existem na vida e no mundo - Lista com os menus de refeições para toda a semana - Lista de receitas que quero experimentar - Lista de livros que quero ler - Lista de filmes que quero ver - Lista de assuntos sobre os quais quero escrever
E podia aqui ficar a enumerar mais uma série de listas que vou fazendo, desde possíveis presentes de Natal, fotos que quero imprimir, locais a visitar, entre tantas outras coisas.
Faço listas não só porque realmente me ajudam a organizar os dias e a semana mas também porque gosto mesmo muito de as fazer. Não sei explicar, é uma coisa que me dá a sensação de controlo, de planeamento e de conforto de que preciso para sentir que tenho tudo em harmonia na minha mente.