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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

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Dom | 16.04.17

As birras que a minha filha de 3 anos não faz

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Sempre ouvi falar muito das famosas birras dos 2 anos.

Até que a Lara fez 2 anos e fiquei à espera do pior. Não aconteceu.

Se calhar sou eu que sou muito otimista ou tive sorte mas, contam-se pelos dedos de uma mão as birras feias que a Lara fez até hoje, com 3 anos. Ou então foram mais e eu já me esqueci (é possível).

 

Não vou dizer que é criança sempre fácil porque seria mentira. É teimosa, muito sensível e mesmo muito enérgica e aventureira. Anda sempre a correr, a saltar, a dar cambalhotas e a tentar trepar para cima de tudo o que vê. Acho que esta última característica dela é a mais cansativa para nós. 

 

Agora que tem 3 anos, relaxo mais um bocado mas, quando ela ainda andava mal e tropeçava muito, tinha que andar sempre atrás dela para que não andasse sempre a cair. E ainda caiu algumas vezes, chegando a ficar a coxear durante alguns dias, com nódoas negras na cabeça e nas pernas e com o lábio rebentado uma ou duas vezes.

 

Também tem a mania de nos levantar a mão quando é contrariada. Não o faz muitas vezes mas ainda faz algumas. Mais do que o desejável, certamente.

 

Mas birras, daquelas de se mandar para o chão aos gritos e a espernear, só me lembro de umas três. Aconteceram sempre em ocasiões especiais, quando estava com mais pessoas ou com outros familiares e sentia talvez que tinha as "costas quentes" e que não iamos zangar-nos com ela. Normalmente acontecem as birras quando a contrariamos ou é obrigada a parar, mais ou menos de repente, uma brincadeira em que se estava a divertir muito (aqui a culpa também é nossa).

 

De resto, apesar de ser bem teimosa e choramingar muitas vezes por coisinhas aparentemente pequenas - como não entendermos o que ela diz, ou brincarmos de uma forma que não é a que ela planeou -, não nos tem dado muito que fazer com birras.


Como já disse, talvez tenhamos tido sorte e não seja do feitio da Lara fazer grandes birras mas partilho convosco algumas coisas que fazemos que podem ajudar na questão das birras:

  • Nunca cedemos a uma birra ou um choro. Se a Lara chora para conseguir alguma coisa (e não precisa de ser um choro muito escandaloso) explicamos que assim não a entendemos e não a podemos ajudar. Depois de se acalmar, conversamos com ela e, eventualmente e se for razoável, fazemos o que ela pede.

  • Nunca lhe compramos nada numa loja ou fora de casa. Às vezes custa-me muito não o fazer mas nunca o faço. De vez em quando aparecemos com alguma coisa especial para ela, algo de que sabemos que vai gostar, mas não é muito habitual.
    As nossas "surpresas" para ela são mais à base de passeios com amigos, ir brincar para um jardim, fazer um piquenique no parque e coisas assim. Desde pequenina que teatralizamos muito os passeios e os encontros com amigos e familiares (fazemos uma grande festa), mais do que os brinquedos ou outras coisas materiais. Esta é a nossa opção e deixo bem claro que não estou a fazer, de modo nenhum, uma crítica a quem procede de forma diferente.

  • Nunca lhe batemos ou gritámos com ela. Já falámos mais alto e de forma mais zangada do que gostaríamos, mas tentamos evitar isso, sempre que conseguimos (ninguém é perfeito e nós, definitivamente, estamos bem longe disso).

  • Tentamos explicar sempre o que vai acontecer e fazê-la sentir segura em relação às situações. Lá está, quando a fazemos terminar uma brincadeira de repente, é muito fácil desencadear-se uma birra que podíamos evitar, se a avisássemos 5 minutos antes que a brincadeira ia acabar porque tinhamos que ir para casa.

  • Justificamos, dentro do limite do razoável, as nossas opções. Quanto mais crescidas e comunicativas se tornam as crianças, mais fácil é. Se calhar isto não resulta tão bem com uma criança de 18 meses mas, aos 3 anos, conseguimos evitar muitas birras explicando à Lara porque é que tem que comer a sopa, porque é que tem que emprestar os seus brinquedos, dormir cedo, etc.

  • Cumprimos sempre o que prometemos. Sempre. Se não pudermos cumprir, pedimos desculpa e explicamos a razão.

  • Pedimos desculpa quando erramos. Não o fazemos constantemente nem em todas as situações, mas fazemo-lo algumas vezes. Os pais não são perfeitos e não faz mal ela perceber isso. Também achamos que vale a pena ensinar-lhe que devemos assumir os nossos erros e pedir desculpa por eles.

  • Somos assertivos mesmo quando não nos sentimos seguros. Confesso que, às vezes, não sei bem o que estou a fazer, mas tento passar segurança às minhas filhas. Acho importante que se sintam seguras comigo. Às vezes digo à Lara que não pode comer uma bolacha antes de almoço mas, na verdade, não tenho a certeza se isso é muito pernicioso ou não (ela costuma almoçar bem, na mesma). Se digo que não, digo-o com segurança (mesmo não a sentindo).

  • Digo-lhe todos os dias o quanto gosto dela. Digo-lhe que vou gostar sempre dela e que, mesmo quando se porta mal, gosto muito dela. Mesmo quando estou zangada, gosto muito dela. O que não significa, de forma nenhuma, que tolere certos comportamentos que considero errados.

  • Todos os dias brinco com ela um bocadinho, com a atenção completamente focada nela. Não o faço durante todo o tempo livre que tenho mas reservo sempre uma parte do meu dia para isso. Se não tiver tempo para lavar a loiça e dar-lhe atenção também, a loiça espera.

  • Tento envolver a Lara nas tarefas da casa. Se preciso de estender a roupa ou arrumar o quarto, peço-lhe que me ajude. Ela adora e eu aproveito para despachar algum serviço.


    É mais ou menos isto que fazemos por aqui e queremos acreditar que o facto da Lara não fazer grandes birras se deve um bocadinho à educação que lhe damos.

    Daqui a uns tempos, quando a Maria for mais crescida, hei-de contar-vos se é, de facto, assim.
Sab | 15.04.17

Vocês têm que conhecer o melhor jogo de construção de sempre: Magna-tiles

Magna-tiles é o brinquedo preferido da Lara e dos pais neste momento. É de tal forma que até para arrumar é divertido. Só falta andarmos a lutar para sermos nós a arrumar. :P

E o que é que vos posso dizer sobre isto?

Quando a Lara fez 3 anos queríamos dar-lhe algo especial. Não queríamos dar-lhe muitos brinquedos porque achamos que seria mais benéfico para ela receber uma ou duas coisas realmente especiais do que muitos brinquedos diferentes que, invariavelmente, ficariam mais dispersos na atenção dela e também no espaço (que queremos ter minimamente arrumado).

O ano passado oferecemos-lhe uma cozinha de madeira (esta) e este ano pensámos numa casinha de bonecas, também de madeira. Acabámos por não comprar a casa de bonecas por a Maria ainda ser tão pequenina e poder colocar as peças pequenas dos móveis da casinha na boca.

De modo que ficámos sem saber o que comprar à Lara (não que fosse obrigatório comprar qualquer coisa).

Depois de alguma pesquisa o Milton decidiu oferecer-lhe Magna-tiles, que mandou vir da Amazon.

 

Muito resumidamente, Magna-tiles é  jogo de construção com peças geométricas magnéticas, que se colam e descolam umas nas outras com muita facilidade.

Existem de várias cores e até transparentes. Nós optámos pelas translucidas coloridas.

 

O que vos posso dizer é que o Magna-tiles éo melhor e mais criativo  jogo de construção que já vi. Neste momento, já o preferimos ao Lego.

Ainda pensei que fosse demasiado “estranho” ou complexo para 3 anos, mas não podia estar mais enganada. A Lara brinca imenso com ele e farta-se de construir coisas com toda a facilidade. Casas, barcos, móveis, figuras geométricas de 2 e 3 dimensões, animais, pontes, castelos… a imaginação é o limite.

 

No primeiro dia fizemos logo um sofá com chaise long e um móvel com tv para a Barbie. Ficou perfeito.

O Milton faz mais barcos, prédios, foguetões e eu descobri todo um potencial em mim para o design de interiores.:D

 

A Lara imita tudo o que nós fazemos e inventa as suas próprias peças. :P

Estamos maravilhados com isto. O único senão é mesmo o preço: 100 peças são cerca de 100 euros. E, para fazer construções interessantes, com menos de 100 peças torna-se difícil. Apesar disso, é um jogo que vale muito a pena ter.

 

Lá está, não compramos quase nada para a Lara ao longo do ano. Sempre compramos uma coisa aqui e outra ali, mas muito pontualmente. No Natal também não lhe compramos nada de especial. No aniversário dela, que é um dia só dela e um dos mais especiais para nós, gostamos de lhe dar algo de que ela goste mesmo e que pode (ou não) ser mais caro.

Deixo-vos algumas fotos do que temos feito com os Magna-tiles que não fazem, de todo, justiça a todas as suas potencialidades.

 

 

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Sex | 14.04.17

Dicas de felicidade #4

Aceitar as outras pessoas tal como elas são.

Não somos obrigados a conviver com todas as pessoas e ainda menos a privar com elas (em príncipio) mas, se escolhemos fazê-lo, é bom que aprendamos a estar pacificamente com elas.

 

Esta questão não é simples.

Em primeiro lugar é importante perceber que existem características nas outras pessoas que são muito difíceis (ou mesmo impossíveis) de suportar. Refiro-me a coisas como a violência, a mentira constante, a agressão psicológica, a desonestidade, a instabilidade emocional entre muitas outras que serão mais graves para umas pessoas do que para outras.


Cabe a cada um de nós perceber quais são os traços de personalidade com que não consegue mesmo conviver e, aí, o melhor que faz é afastar-se de pessoas que possuam tais traços. Claro que nem sempre é fácil, principalmente quando se trata de alguém muito próximo de nós.

 

Quando não temos hipótese nenhuma de nos afastarmos das pessoas, o melhor que fazemos é aceitar que as pessoas são como são, e tentarmos conviver com elas harmoniosamente.


Isto é mais do que uma técnica de tolerância, é uma técnica de sobrevivência emocional. 


Estou neste processo há apenas alguns meses e a diferença que tem feito na minha vida é gigantesca.


Deixei de tentar mudar as pessoas e de me zangar constantemente por não terem as atitudes que eu considero mais corretas.

Claro que existem alturas de crise. Claro que me zango mais vezes do que gostaria mas, muito menos vezes do que antes e, arrisco dizer, a tendência é não me chatear absolutamente nada com as atitudes dos outros.


Entendo as atitudes dos outros como questões não pessoais em relação a mim. Acredito que se alguém tem uma atitude que me desagrada, não o faz para me chatear, mas sim porque o seu estado emocional não lhe permite agir de outra forma. E não reajo a isso com violência mas sim com compreensão.


Se vir que não consigo empatizar com as pessoas em determinado momento, prefiro afastar-me. Entrar em conflito não é uma hipótese. E se, inicialmente, tinha que fazer um esforço enorme para não reagir negativamente a certas coisas, agora é praticamente automático.

 

Geralmente sinto-me uma observadora das situações, não me envolvendo nelas. Mesmo quando alguma situação mais desagrável me diz respeito, sinto como se assim não fosse: não me zango, não me altero, não me enervo. Acontece quando alguém é mal educado comigo, quando o meu computador avaria, ou quando tenho que fazer algo que não me apetece. Às vezes até me faz confusão a mim própria: em situações de potencial stress, sinto-me como se me estivessem a massajar o couro cabeludo no cabeleireiro. 


Acho que o yoga me tem ajudado imenso neste processo. De uma forma que eu não esperava ser tão rápida e eficiente.


Isto é tudo uma grande novidade para mim mas tem sido tão positivo na minha vida e na minha paz mental, que tinha que o partilhar.



Qui | 13.04.17

Coisas que só me acontecem a mim #1

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Depois de um brunch maravilhoso no Louvre Michaelense, remato com o fantástico waffle da imagem.


Estava perfeito, no ponto certo e quentinho.

 

A coisa começou a correr menos bem quando, ao tricar um pedaço de amêndoa, sinto que trinco uma coisa demasiado dura. Tive um “certo feeling” e começo a passar a língua pelos dentes. Ao chegar ao último dente de cima, do lado direito da boca, sinto que está partido.

 

O dente já estava a arranhar há algum tempo, pelo que devia estar rachado e, ao comer pedaços de amêndoa, partiu de vez.

 

Como era domingo, não podia fazer nada mas, na segunda-feira seguinte, liguei logo à minha nova dentista (falei dela aqui) e ela, querida como sempre, aceitou receber-me no próprio dia, apesar de ter a agenda preenchida até ao final do mês.

 

Fui à dentista a pé, para fazer algum exercício e não ter que esperar pelo mini bus, e ainda foram 25 minutos de subida sob um sol quentinho.

 

Fiz a reconstrução do dente e voltei a pé. Correu tudo muito bem. Até que cheguei a casa e, ainda não tendo lanchado e depois de caminhar tanto, estava cheia de fome.

 

Faço um belo lanche composto por uma sandes de queijo e um copo de leite de arroz e avelã (já não bebo leite de vaca).


Estava mesmo cheia de fome e o facto de não sentir metade da boca, por causa da anestesia do tratamento dentário, não me demoveu de me lançar ao lanche com quantas forças tinha.



Começo a ter uma sensação estranha novamente (eu e as sensações estranhas) e levo a mão à boca.
Sangue.


Mais tarde, quando a anestesia passou e tive coragem de olhar para o interior da boca ao espelho, percebi que, durante o lanche, tinha mastigado o interior da minha bochecha direita.


Espetacular!

Qua | 12.04.17

Os únicos sapatos de salto alto que uso

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Parecem uns ténis por dentro.

São extremamente confortáveis, são simples mas bonitos, pretos, de pele, e estão reservados para todas as ocasiões especiais a que vou.


Só uso esses e nenhuns outros. Tenho vários sapatos de salto alto (que comprei há anos quando ainda achava que era capaz de os usar) mas, eventualmente, tenho que lhes "dar descaminho" porque, cá em casa, só estão a ocupar espaço.

 

Desde que me acostumei a andar de ténis que não quero outra coisa. Eventualmente também me podem encontrar de sabrinas, galochas ou sandálias e chinelos (no verão, claro) mas é de ténis que ando quase todos os dias.

 

Mas existem aqueles dias de trabalho ou "de casamentos e batizados" em que não me livro de ter que usar saltos altos. E, confesso, que até gosto de me ver.

 

Estes são os meus eleitos. Não são baratos não. Mas são um excelente investimento e vão totalmente ao encontro do que tenho procurado para a minha vida: pouco mas de qualidade.

Com estes sapatos tenho a certeza que posso caminhar uns bons km (e até correr se me apetecer) sem parecer um rinoceronte embriagado.


Clicar na imagem para ver o preço e imagens detalhadas dos sapatos.

 

 

Seg | 10.04.17

16 fotografias das nossas férias

Foram simples, em família e muito boas!

De certa forma foram umas férias especiais em que, por estar com as minhas duas filhas, tudo me fez mais sentido. Foram cansativas, sem dúvida, mas foi um cansaço bom, desejável e que foi largamente ultrapassado pelo prazer de estar em família com as minhas duas filhas.

 

Tirei várias fotos mas, por questões de privacidade de várias pessoas, não vou publicar as fotos de família.
Mostrarei outras.

 

Apesar de estarmos de férias, não resistimos a procurar uma biblioteca e a que encontrámos (uma das várias de Almada) era fantástica!
Não faltavam livros e dezenas de prateleiras cheias de brinquedos didáticos e giros para a Lara e para a Maria.

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Também fomos visitantes assíduos de parques infantis.

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Alguns de nós aproveitaram para descansar sempre que possível (tal pai tal filha). :D

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Em Alpiarça, a Lara conheceu os sítios onde eu brincava quando era criança. E tão bonitos que estão.

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Pertinho de casa tinhamos a Casa da Cerca com uma galerias de arte, um jardim maravilhoso e uma das melhores vistas do mundo.

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Museu da Ciência

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Dom | 09.04.17

Quais os melhores fatos de banho para crianças?

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A Lara sempre adorou praia e tudo indica que a Maria também venha a gostar.

 

Ainda por cima, por ter eczema atópico, ir à praia (nas horas de menos calor) faz muito bem à Maria.

De modo que já tenho que ir pensando nas coisas que preciso de comprar para ela (e também para a Lara). 

Dentro das minhas convições minimalistas, não vou comprar muitas coisas, embora não seja grande tolice ter um ou dois fatos de banho a mais para crianças. No ano passado, a Lara fez uns cocós e uns chichis no fato de banho e acabou por passar grande parte do tempo na praia sem fato de banho, ou com fraldas de piscina, por só ter um.

 

De modo que, este ano, tenho que comprar mais para ela.


Nas minhas pesquisas encontrei umas peças muito jeitosas que, apesar de não terem folhos e padrões muito coloridos, são engraçadas e são anti UV e anti fugas, ou seja, protegem do sol e dos cocós e chichis.

Estou a pensar seriamente em investir nestas peças para a Lara e para a Maria (as cuequinhas não têm proteção UV, só os conjuntos completos).
Alguém tem destes fatos de banho? Opiniões?

Claro que estas roupas não invalidam ir à praia apenas nas horas de menos calor (evitar sempre ir à praia entre as 10 e as 17h00) e o uso de um protetor solar mineral com proteção 50 ou mais (recomendações da minha dermatologista).


Clicar nas imagens para mais informações.

 

Sab | 08.04.17

9 meses de Maria

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Por mais que puxe pelo neurónio não consigo perceber como é que a Maria já está tão crescida!

 

Ela nasceu ontem! Ela era tão pequenina, ontem!

 

Olho para ela, a bater palminhas, com um olhar tão atento quando lhe ensino alguma coisa nova e não percebo como é que aquele serzinho já é tão independente.

Já a vejo com uma personalidade tão vincada, com um amor tão grande pela irmã, com uma perceção das pessoas e do mundo que estranho num bebé tão pequenino. 

Creio que tudo o que a Maria faz é absolutamente regular para uma criança da idade dela mas, para mim, nunca deixa de ser espantoso. Todos os dias me surpreendo com o tanto que ela cresce de repente. São novidades constantes a cada momento.


E quais são as novidades do 9º mês?

Fez os 9 meses em Lisboa e em viagem de regresso a Ponta Delgada, depois daquela que foi a primeira viagem de avião da Maria. 


A Maria conheceu os avós maternos, a bisavó Leontina e muitos tios e primos.


Desenvolvimento aos 9 meses

 

- A poucos dias de completar 9 meses a Maria começou a bater palminhas quando nós batemos ou quando lhe dizemos "palminhas".

- Diz cão quando vê a imagem de um ou quando nós dizemos a palavra. Diz mesmo "cão", perfeitamente.

- Se lhe segurar nas mãos, põe-se de pé mas ainda não parece muito interessada em andar.

- Pega nos brinquedos facilmente (mesmo os pequeninos, fazendo o movimento de pinça com o polegar e o indicador pelo que temos muito cuidado) e gosta de os mandar ao chão.

- Já se interessa por livros, olhando para eles muito atentamente e tentando virar as páginas.

- Detesta estar sozinha e chora sempre que deixa de nos ver ou aparece alguém que não conhece.

- Já consegue demonstrar a sua vontade muito bem, esticando as mãos quando quer ir para o colo de alguém e afastando com as mãos as coisas ou pessoas que não lhe estão a interessar especialmente.

 

- Está sempre a tagarelar e a bater com as perninhas.

 

- Olha para os objetos e para as "paisagens novas" com um ar muito sério e interessado.

 

- Tem dois dentinhos.


Rotina e outros apontamentos

 

- Mama sempre que lhe apetece, o que pode ser de manhã e a meio da noite como também pode ser 3 vezes à noite, uma vez de manhã e uma vez de tarde.

 

- Faz uma sesta de manhã e outra de tarde.

 

- Almoça e janta sopa (com carne ou peixe) e puré de fruta e come papa de manhã. Normalmente mama à hora do lanche mas, se eu não puder dar-lhe de mamar, come um iogurte natural. Em breve vamos introduzir o segundo prato.

 

- Costumamos dar-lhe a sopa e a papa de fruta ao mesmo tempo (uma colher de sopa com uma pontinha de fruta) embora ela também coma muito bem a sopa sem fruta ao mesmo tempo. Foi um hábito que adquirimos e mantivemos assim.

 

- Entre os seus "brinquedos" preferidos está a caixa de fantoches da irmã (a caixa de papel mesmo, com o desenho dos fantoches).

 

- Nunca mais teve crises agressivas de eczema.

 

- Tão depressa adormece sozinha, bastando colocá-la no berço e dar-lhe um beijinho e umas festinhas, como é preciso embalá-la na alcofa (ainda cabe na alcofa, mas só a deixamos lá durante a sesta e com supervisão constante). Também pode adormecer a mamar, o que é mais raro.

 

- A carinha está a mudar mas, de certa forma, continuo a achar que a Maria não mudou muito de rosto desde que nasceu. É daquelas bebés que nasce com a cara compostinha, já com a sua carinha (sempre a achei linda!). Continua parecidíssima com o pai e com a avó paterna. :)

 

- Já veste a roupa que a irmã vestia com 12 e 18 meses. Fica tão fofinha como a irmã ficava com vestidos de tule cor de rosa. Parece um moranguinho fofo. (Nota-se muito que estou a adorar ter duas meninas e que só me apetece enchê-las de laços e folhos?! Claro que, na maior parte do tempo, andam de leggings e t-shirts.)


E é isso.

 

 

 

 

 

Sex | 07.04.17

Por Falar Noutra Coisa - Follow Friday #3

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Como leitora ando aqui pelos blogues por 3 motivos:


- Para aprender coisas novas (receitas, formas mais interessantes de fazer as coisas e de me organizar, teorias de educação, lojas online, produtos novos e coisas do género).

- Pelo prazer de ler blogues realmente bem escritos e inspiradores, daqueles que melhoram o nosso dia e nos tornam mais leves e felizes.

- Para me rir.

 

Parecendo que não, este último motivo é muito importante para mim. Acho que não passo um dia sem umas boas gargalhadas. Por outro lado, faço por ser uma daquelas pessoas irritantes, que passam a vida a fazer piadas de situação, e andam com um ar todo feliz, como se o mundo fosse um sítio agradável e a vida estivesse a correr maravilhosamente. Na verdade até defendo que o mundo é um local mediano e bastante mal frequentado mas, se foi aqui que vim parar, vou andar aqui com alegria.

 

Posto isto, recomendo que visitem este espacinho de mente aberta (a vossa).

Conheci o blogue Por Falar Noutra Coisa com este texto fantástico. Lembram-se do "Fui ameaçado de morte por um Charlie"?

Ri-me tanto, mas tanto, que passei a visitar o blogue regularmente só para tentar compensar o autor, de alguma forma, por me ter proporcionado momentos tão hilariantes. Fiquei fã.


E pronto, é explorar o estaminé e ver o que é que vos interessa. De certeza que não saem de lá sem umas boas gargalhadas.

Aviso: É um blogue para pessoas de mente aberta que apreciam um humor mais para o sarcástico. :P