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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

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Qui | 06.04.17

Scones de cenoura

 
 

scones de cenoura.jpg

 

Acabei de retirar do forno estes scones de cenoura e já comemos metade.

Esta é daquelas receitas em que olhamos para o aspeto dos scones e não damos nada por eles mas, depois de os provar, não queremos outra coisa.

Ficaram maravilhosos e não levaram açúcar, mel ou adoçante.

 

Encontrei a receita no blogue  "Na cadeira da Papa", que sigo com regularidade e onde encontro receitas deliciosas e saudáveis para toda a família.

Deixo aqui a receita com as alterações que fiz e, abaixo, encontram o link para a receita original.

Fiz na bimby mas também podem fazer sem bimby (ver link abaixo com receita original).

 

Scones de cenoura

 

Ingredientes

1 cenoura
1 maçã
1 1/2 chávenas de farinha com fermento (270gr)
1/2 chávena de óleo mal cheia (60gr)
sumo de 1 laranja
1 colher de chá de canela em pó
 
 
 
Pré-aquecer o forno a 180º.

Ralar grossamente a maçã num ralador (daqueles básicos de ralar queijo, cenoura, etc).

Ralar finamente a cenoura num ralador.

Juntar a farinha e o óleo no copo da bimby e deixar mexer 20seg./vel.6.

Juntar a cenoura, a maçã ralada e a laranja descascada e misturar por 20seg./vel.6.

Juntar a canela e deixar mais 10 seg/vel 6.

Numa forma de ir ao forno, com papel vegetal, formar montinhos de massa com uma colher.

Colocar no forno e deixar cozinhar por 20 minutos.

Se gostarem, podem polvilhar com um pouco de canela em pó.

 

Bom apetite!
 

Receita original daqui.

Qui | 06.04.17

Este blogue vai ter receitas semanais

Todas as quintas-feiras vamos ter uma receita nova aqui no blogue, começando hoje.

Vão ser receitas simples, saudáveis e para toda a família.

Serão receitas já existentes, adaptadas ao meu gosto pessoal e ao equipamento que tenho em casa.

Espero que gostem.

 

:)

 

Daqui a 5 minutos sai a receita do lanchinho que a Lara vai levar amanhã para a escola.

Qui | 06.04.17

Dicas para viajar com duas crianças pequenas

 

milton e maria no aviao.jpg

 

 

Em primeiro lugar: 

 

Muito planeamento e feito com antecedência.

 

Comprámos as viagens, alugamos a casa e o carro duas semanas antes da viagem. Na mesma altura, decidimos quantas malas íamos levar no porão e na cabine, e fizemos várias listas com tudo o que queríamos levar. 

 

Apesar de todo o planeamento, e por ter sido a primeira vez que viajávamos com as duas miúdas, nem tudo correu maravilhosamente mas, tudo somado, o saldo foi mais que positivo.

 

 

A bagagem

 
- Levámos apenas uma bagagem no porão e uma de mão para cada adulto e criança. Foi o suficiente mas, ainda assim, levei coisas a mais para mim e para as miúdas. Levei roupas e mantas a mais.

- Acertei no número de brinquedos, usou-se praticamente tudo. Levei um livro de pintar, lápis de cera, um quadro de desenhar magnético (dos mais pequenos), plasticinas e sacos pequenos para a arrumar, o livro de histórias preferido da Lara, quatro pequenos fantoches de madeira que a Lara adora, dois ou três brinquedos para a Maria e alguns balões.

 

- Levei garrafinhas de água, iogurtes, papas instantâneas e bolachas. Como estamos a viajar com crianças podemos levar água na cabine do avião. Levei o minimo de cosméticos e produtos de higiene. Guardei o espaço para levar os cremes para o eczema da Maria. Para os outros levei amostras de champô e comprei no destino sabonetes de glicerina (que dão para tudo: cara e corpo).

 

- Como é quase certo trazermos mais bagagem para casa, é bom deixar algum espaço livre para isso.

 

 

O carro

 

- Reservámos o carro junto com a viagem de avião e o preço foi bem simpático. O mais aborrecido foi ter que levar cadeiras de automóvel para as duas (alugar uma cadeira para criança era tão caro como o aluguer do automóvel) mas aproveitámos o ovo do carrinho da Maria que também dá para usar no automóvel. Mesmo assim foi chato transportar tudo. O que vale é que recolhemos e deixámos o carro logo no aeroporto.

 

- Escolhemos um carro grande, de 5 lugares e bagageira espaçosa. Foi uma boa escolha, ficámos muito satisfeitos com o carro que, depois de várias voltas por Almada e Lisboa, e uma viagem a Alpiarça, gastou apenas 30 euros de gasolina.

 

 

A casa

 

A casa foi o que correu menos bem. 

- Reservámos no Airbnb e o preço e localização foram excelentes. Ficámos no centro de Almada Velha, a poucos metros de tudo e mais alguma coisa. Não podíamos estar melhor localizados.

 

- No entanto a casa ficava no segundo andar de um prédio antigo e, de cada vez que saíamos todos, tinhamos que transportar crianças e carrinho por umas escadas antigas bem chatinhas.

 

- O apartamento era simpático e bem decorado, tinha uma televisão enorme com vários canais (que foi muito útil para as avós verem novelas e as filhas verem desenhos animados de vez em quando), estava relativamente bem equipado.

 

Mas existiram vários pontos negativos que devíamos ter averiguado antes de ter alugado a casa:

 

- A existência ou não de elevador

- A possibilidade de ter um berço no quarto. Felizmente uns tios emprestaram-nos uma cama de viagem para a Maria e uns colchões para a Lara e, assim, pudemos dormir todos muito melhor. Ainda dormimos com a Lara duas noites mas, invariavelmente, ela sentava-se na cama a meio da noite, tirava a roupa de cima dela e de nós e punha-se a dormir com a cabeça para o lado dos pés. Ela faz isso quase todas as noites o que, naturalmente, nos estava a dificultar grandemente o descanso.

 
- Existiram outras questões como o colchão de molas desconfortável (sentia as molas no corpo todo), a cozinha muito pequena que não permitia que comessemos todos ao mesmo tempo, e o facto da casa só ter porta nos quartos e casa de banho o que fazia com que se sujasse rapidamente e que, se estivesse frio, o sentissemos mais.
 
Apesar disto, no geral, gostámos da casa e seríamos capazes de voltar (se ficássemos noutro andar e com a possibilidade de berço no quarto).

 
 
As refeições
 
- Fizemos quase todas em casa e correu muito bem. Não havia forno mas fizemos sopas, saladas, e umas omeletes gourmet com facilidade.

 
 
Durante a viagem de avião e carro
 
- Fomos entretendo a Maria e a Lara como pudémos e, quando a coisa começava a ficar preta, sacávamos do iPad ou do iPhone, benditos objetos que usados como deve de ser e sem exageros, são de muita utilidade.
 
Na viagem de carro para Almada, de noite, com o trânsito parado por causa de um acidente, com elas cansadíssimas e rabugentas, se não fossem os desenhos animados no iPad e no iPhone (para conseguirem ver as duas qualquer coisa tinha que ser um para cada uma) teríamos chegado a Almada todos fritos. Para além do cansaço da viagem, tinhamos o stress de não conhecermos o caminho nem estarmos habituados a conduzir em Lisboa.
 
- Durante as viagens longas, a Lara usou fralda (daquela tipo cueca). Não foi necessário mas mais vale prevenir que remediar.

 
Foi isto.
 
Não foi tão complicado como esperámos mas, com mais planeamento e menos bagagem, teria corrido ainda melhor.
 

 

 

 

 

 

Qua | 05.04.17

Como manter uma higiene oral exemplar

higiene oral.jpg

 

 

Alguma vez vos aconteceu fazer a escovagem dentária e, mesmo assim, sentirem que a vossa higiene oral não está completa? Isso pode ocorrer caso façam apenas a escovagem e se esqueçam de todos os restantes métodos.

Fazer a escovagem dentária é um passo muito importante para a manutenção de uma higiene oral adequada, no entanto, não é o único. Abaixo podem encontrar algumas dicas com as melhores ações a tomar e uma chamada de atenção para visitarem, periodicamente, um especialista da medicina oral.

 

Como manter uma higiene oral exemplar?

Vejam todas as dicas  e coloquem-nas em prática, uma a uma, até que se tornem hábitos saudáveis do vosso quotidiano. Sejam saudáveis e o vosso sorriso falará por si!

 

Escovagem, fio dental e flúor

A escovagem, como já foi referido, é muito importante. No entanto, esta não é a única ação de higiene que trará benefícios.

A escovagem deve ser realizada durante 2 minutos, onde se deve manter como alvo as superfícies externas, internas, de mastigação e, muito importante, a língua! A língua é um local de concentração bacteriana, portanto é um alvo importante. A sua escovagem irá permitir um hálito fresco.

O fio dental evita a acumulação de alimentos entre os dentes. Este deve ser usado uma vez por dia, quando tiverem tempo livre. Devem, ainda, juntar o flúor. Este deve, também, ser usado uma vez por dia, através de bochechos.

Tornem estas ações um ritual para a higiene oral adequada.

 

Alimentação saudável e sem doces

A alimentação saudável é muito importante para manter a saúde oral dentro dos parâmetros adequados. Como tal, devem evitar o consumo de doces, refrigerantes e outros alimentos que possam prejudicar a higiene oral.

Apostem em vitaminas e consumam frutas e legumes em maior quantidade. Lembrem-se, ainda, de beber muita água, de modo a evitar a secura das mucosas e a acumulação de bactérias.

 

Troquem a vossa escova de dentes!

A troca da escova de dentes vai evitar a formação de problemas desnecessários. Alguns desses problemas são o sangramento gengival, devido a lesões feitas com a escova, e uma higiene oral inadequada, devido à diminuição da capacidade de lavagem e das bactérias que se vão acumulando na escova.

Troquem a escova de dentes a cada 3 meses e promovam uma higiene oral adequada.

 

Visitem um especialista da medicina oral 

Colocando todas as dicas em prática, será possível dizer que terão uma higiene oral mais saudável. No entanto, falta uma dica essencial que irá ajudar a prevenir a existência de doenças em estado avançado: a visita regular a um especialista da medicina oral.

Este especialista fará um registo periódico do estado dos vossos dentes e, caso alguma alteração ocorra, o especialista da medicina oral irá resolver o problema, evitando complicações mais graves.

 

*Post escrito em parceria com a Direclin.

Ter | 04.04.17

A festa de 3 anos da Lara

aniversario lara 7.jpg

 

 

Correu muito bem. Muito melhor do que esperávamos.

Foi muito simples e cá em casa mesmo. Fiz as comidinhas quase todas (inclusive o bolo de aniversário) e recebemos 27 pessoas (com dois bebés incluídos).

Esta última parte era a que me estava a deixar mais apreensiva porque o nosso apartamento é bem pequeno e nunca tivémos mais do que 8 pessoas a jantar cá em casa ao mesmo tempo (e o ideal é 6).

Só havia lugares sentados para metade das pessoas e, mesmo em pé, era difícil caberem todos na sala sem andarem aos encontrões.

Qual quê? Correu tudo lindamente.

Havia pessoas na sala, outras a brincar com as crianças no quarto da Lara, outras a conversar no corredor (que por acaso é largo e espaçoso) e outras na cozinha em amena cavaqueira. A casa, surpreendentemente, pareceu-me grande e acolhedora. A Lara divertiu-se, nós também, e espero que os nossos amigos e familiares também.

Convidei alguns amigos para virem cá a casa no dia seguinte mas, para a próxima, juntamos todos no mesmo dia.

No fim da festa, arrumámos a casa num instante e não me senti nada cansada (creio que o Milton também não). E, como sempre, sobrou imensa comida.

Claro que simplifiquei ao máximo toda a preparação da festa.

Não teve tema. Nem lembranças para os convidados. Simplesmente não houve tempo. E, de acordo com a minha nova forma de ver as coisas, o que interessa mesmo é estarmos todos juntos a comer, beber, conversar e conviver com alegria. 


Enfeitámos as paredes com balões coloridos, um balão prateado com o número 3 e uma grinalda de bonecos de papel junto à mesa do bolo de aniversário.

Os talheres, pratos e copos eram de plástico e as comidas quase todas feitas em casa, por mim (à exceção de dois doces que a minha sogra fez e um salgadinhos que comprei). Tudo muito simples. 

Correu tudo tão bem, de uma forma tão leve e tranquila, que estou animadíssima para repetir muitas vezes, cá em casa.

Daqui a uns dias conto-vos tudo o que fiz para o lanchinho.


bolo de aniversario da lara 3 anos.jpg

Seg | 03.04.17

Já andei de saltos altos todos os dias... durante 6 anos

ténis adidas.jpgComecei a usar ténis diariamente quando tinha 21 anos e fui viver sozinha para Lisboa.

 

Antes (desde os 15 ou 16 anos) só usava sapatos com cerca de 12 cm de altura. Usava sapatos de salto alto, daqueles que agora só uso em casamentos e batizados, e botas com salto de cunha, igual à frente e atrás. Parecia que tinha tijolos nos pés.

Dava cerca de 100 euros por cada par daqueles sapatos, que comprava numa loja chamada "Radical" em Almeirim. Conduzia perfeitamente bem com eles (nem devia ser legal, alguém normal e sem necessidades especiais, conduzir com uma placa de 12 cm entre os pés e os pedais do carro).

Com 1.61 m de altura tinha complexos. Achava-me demasiado baixa e nunca andava sem saltos. Até que, em Lisboa, e por influência das pessoas com quem convivia mais - basicamente um grupo de skaters - comecei a usar ténis. E nunca me senti tão confortável e tão bem comigo mesma. E, apesar de ter começado a usar ténis por influência de outras pessoas, nunca mais quis outra coisa. Já lá vão 14 anos.

 
Uso ténis com tudo: saias, calças, vestidos, calcões, leggings e tudo o que puder ser vestido.
 
Durante muitos anos usei só All Star pretos ou pretos e brancos, depois fui variando o modelo mas sempre pretos. 
 
Agora, talvez influenciada pelas tendências (quem diria?), quero mudar e comprar uns ténis de outra cor. Vá... também não serão amarelos, verdes ou laranja mas não serão pretos.
 
Serão, quase de certeza, uns destes aqui em baixo. Só estou à espera dos saldos para efetivar a coisa.
 
Estou cheia de sorte porque nunca como agora me lembro de existirem ténis tão giros. Claro que só vou comprar um par, mas são todos muito bonitos.
 
Atenção que espero sempre por uma das muitas promoções da La Redoute para comprar este tipo de produtos. É questão de esperar umas semanas.
 
Clicar nas imagens para ver preços e detalhes. 



Dom | 02.04.17

A nossa primeira viagem com duas crianças pequenas

milton e maria.jpg

 


Fomos 5: eu, o Milton, as miúdas e a mãe do Milton. 

 

Foi a primeira viagem da Maria, com quase 9 meses de idade, e a nossa primeira viagem de avião com duas crianças pequenas.

 

Escrevo, agora, do aeroporto e acho que já posso dizer que correu tudo muito bem.

 

Alugámos um apartamento pequeno no centro de Almada, alugámos um carro grande e lá andámos nós, a mandar os nervos e as birras para um canto, e a proceder como se estivessemos muito habituados a andar com as raparigas debaixo dos braços, para cá e para lá.

 

A meio da estadia, confesso que estava completamente esgotada de cansaço mas, em menos de nada, recompus-me e fiquei fresca outra vez.

 

Visitei Alpiarça, vi a Lara a brincar no mesmo quintal onde eu brincava quando era criança, conseguimos estar muitas vezes com alguns familiares (felizmente a nossa família é muito grande e, com muita pena nossa, não conseguimos estar com todos). Ainda assim conseguimos estar com muitos, várias vezes, e matar saudades como deve de ser.

 

Uma semana passou a voar, tanto que agora a Maria fala, bate palmas, manda beijinhos, tem mais um dente a nascer e já está com as roupinhas quase todas apertadas.

 

A Lara tem conversas cada vez mais giras e mostra um capacidade de adaptação enorme (creio que todas as crianças são assim).

 

Matei saudades de um bom sushi, passei por Cacilhas e por Almada velha, estive a maior parte do tempo com a família, conheci pessoas novas e conheci muito melhor pessoas "mais antigas na minha vida".

 

Nem tudo decorreu de uma forma "linear' e perfeita mas acredito que ultrapassamos os desafios com algum profissionalismo e serenidade.

 

Regresso a casa com um misto de divertimento e serenidade. Serenidade por ter conseguido estar com muitas pessoas tão importantes para mim, entre amigos e familiares. Não estive com todas as pessoas com quem gostaria de estar mas estive com muito mais do que imaginei possível e isso foi fantástico.

 

Por outro lado, a vida calma que levamos nos Açores, desabituou me completamente da agitação das cidades. Demorar mais de uma hora para chegar à ponte e entrar em Almada, estar em locais inundados de pessoas com crianças pequenas, ver pessoas irritadas e stressadas no trânsito e pela rua, correr atrás do tempo como se não pudesse ser de outra forma, são coisas que me inquietaram e que dispenso bem.

 

Já ter a possibilidade de ver peças de teatro, concertos, museus e ir a eventos de todos os géneros é algo que tenho muita pena de não ter nos Açores. Mas, como não se pode ter tudo, creio que a opção pela tranquilidade de viver nos Açores é a mais acertada. Para já.

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