Coisas que só me acontecem a mim #1
Depois de um brunch maravilhoso no Louvre Michaelense, remato com o fantástico waffle da imagem.
Estava perfeito, no ponto certo e quentinho.
A coisa começou a correr menos bem quando, ao tricar um pedaço de amêndoa, sinto que trinco uma coisa demasiado dura. Tive um “certo feeling” e começo a passar a língua pelos dentes. Ao chegar ao último dente de cima, do lado direito da boca, sinto que está partido.
O dente já estava a arranhar há algum tempo, pelo que devia estar rachado e, ao comer pedaços de amêndoa, partiu de vez.
Como era domingo, não podia fazer nada mas, na segunda-feira seguinte, liguei logo à minha nova dentista (falei dela aqui) e ela, querida como sempre, aceitou receber-me no próprio dia, apesar de ter a agenda preenchida até ao final do mês.
Fui à dentista a pé, para fazer algum exercício e não ter que esperar pelo mini bus, e ainda foram 25 minutos de subida sob um sol quentinho.
Fiz a reconstrução do dente e voltei a pé. Correu tudo muito bem. Até que cheguei a casa e, ainda não tendo lanchado e depois de caminhar tanto, estava cheia de fome.
Faço um belo lanche composto por uma sandes de queijo e um copo de leite de arroz e avelã (já não bebo leite de vaca).
Estava mesmo cheia de fome e o facto de não sentir metade da boca, por causa da anestesia do tratamento dentário, não me demoveu de me lançar ao lanche com quantas forças tinha.
Começo a ter uma sensação estranha novamente (eu e as sensações estranhas) e levo a mão à boca.
Sangue.
Mais tarde, quando a anestesia passou e tive coragem de olhar para o interior da boca ao espelho, percebi que, durante o lanche, tinha mastigado o interior da minha bochecha direita.
Espetacular!