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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qua | 10.01.24

Os maiores desafios de ter 3 filhos com idades próximas

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Sair de casa a correr e perceber, já à porta do prédio, que um dos miúdos está descalço; constatar que viagens de avião e hotel para 5 não são exatamente o mesmo valor que a mesma viagem para 3 ou mesmo 4;
lavar máquinas cheias de roupa praticamente todos os dias;
fazer malabarismos nos dias em que cada um deles tem uma atividade extracurricular diferente; patrocinar o sustento de uma família numerosa e tentar ter algum tempo de qualidade com os filhos são apenas alguns dos vários desafios que enfrentamos.

O primeiro desafio é mesmo tentar manter a sanidade mental. E este é um sentimento muito estranho porque é sentir-nos à beira da loucura e, ao mesmo tempo, ter a perfeita noção de que somos muito felizes.

Depois, existem desafios logísticos vários, como tentar limpar a casa e gerir os conflitos constantes (e muitas vezes parvos) entre eles. Tentar manter uma expressão normal quando, à mesa, um se queixa que o outro está a tocar com a ponta do dedo no seu guardanapo, ou está a respirar demais, ou a comer com a boca muito aberta ou a fazer um som estranho, ou uma cara estranha, ou está com um olho ameaçadoramente aberto… enfim, todo um mundo misterioso para uma pessoa como eu, que cresceu sem crianças à volta.

Mas, o maior de todos os desafios é educar estes seres humanos para serem pessoas amáveis consigo e com os outros. A maior parte das vezes sinto que não sei o que estou a fazer. Às vezes sinto que sou permissiva demais, outras vezes, sinto que sou rígida demais.

O facto é que alguma coisa há de estar a dar certo, pelo menos de acordo com os professores. Apesar de todo o circo que é a nossa vida diária, os miúdos são bons alunos e, tanto quanto percebi, não estão a aborrecer muito os outros (só os irmãos, aparentemente).

Pergunto-lhes frequentemente se são felizes e, na generalidade, a resposta é positiva. Na verdade, até fazem planos para viverem juntos e gerirem um negócio em sociedade.

E por aí, quais são as vossas pedras mais bicudas nos sapatos, no que aos petizes diz respeito?

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