O nosso bebé fez quatro anos. Já se torna complicado considerar o Eduardo um bebé há bastante tempo, mas, por algum motivo, os quatro anos parecem-me o limite para isso. Qualquer dia vou ter mesmo de deixar de lhe dar comida à boca e começar a coloca-lo a adormecer na sua própria cama. Talvez este seja um tópico para desenvolver num outro texto. À semelhança das irmãs, este ano o Eduardo pediu para fazer uma festa com os seus amiguinhos da escola. Escolhemos o sítio, (...)
O Eduardo tem, desde bebé, um apetite imenso. Acorda sempre a dizer que tem fome e ao fim do dia, após o jantar e a sobremesa, revela vontade de comer outra refeição. Na escola, com um ano e sem saber falar, já me diziam que se ele não fosse o primeiro a ser servido, gritava e chorava tanto que as pessoas acabavam por lhe dar a comida a ele primeiro. Num destes dias, a Lara disse-nos que, sempre que almoça (que é mais tarde que o irmão), vai buscar um pão à cantina e (...)
A nossa sala. Pelo olhar do Eduardo. Alguém me explica qual é a paranóia dos miúdos que os faz colocarem as almofadas todas no chão, assim que entram na sala?
Jantar num dia de verão, numa esplanada estrategicamente localizada numa rua pitoresca, é uma das minhas atividades preferidas. Se existir uma planta, uma árvore ou alguma verdura por perto, a coisa torna-se quase perfeita! Com os meus filhos um pouco mais crescidos, achei por bem partilhar esta atividade satisfatória com eles. Assim, o Milton e eu decidimos ir jantar fora com os miúdos, num dos muitos restaurantes que existem perto da nossa casa, em Ponta Delgada. Reservámos um (...)
Não furar as orelhas das minhas filhas, em bebés, sempre foi uma firme convicção. Existem dois motivos por detrás desta decisão: 1º- Não me parecia bem furar uma parte do corpo dos meus filhos por uma questão estética. No entanto, respeito as razões de quem pensa de forma diferente. 2º-Ainda dentro das questões estéticas, ter brincos e o número de brincos que se tem anexados ao corpo de forma tão definitiva (o furo fica para sempre) é uma decisão muito pessoal, (...)
Um dia destes, a determinado momento, coloquei os miúdos todos de castigo. Já nem sei porquê. Provavelmente porque estavam a bater uns nos outros, ou a gritar ou a subir paredes… Algo assim, certamente. O castigo foi desligar a televisão. Podia chamar-lhe “consequência natural”, “karma doméstico” ou outra coisa qualquer. O certo é que teve resultados fantásticos! Como sempre, aliás. Pelo menos no que diz respeito a este tipo de castigos. De repente, vão todos (...)
Hoje vou falar do Eduardo, mas o mesmo se aplica à Lara e à Maria, aos seus professores, auxiliares e a todos os que trabalham na escola que eles frequentam. Faço referência a apenas três episódios (de muitos mais que existem, todos os dias), porque são os mais recentes. Apenas por isso. Muitos são bastante privados e não tenho a certeza de que possa mencioná-los aqui, por isso não o faço. 1- O Eduardo esteve uma semana em casa com gripe A. No dia em que voltou à escola (...)
Nunca saber com quantas pessoas vou acordar, de manhã, na minha cama. Deito-me sozinha, ou com um, e acordo, na maior parte das noites, com pelo menos mais duas pessoas na cama, para além do Milton. Se no inicio nem eu nem o Milton conseguíamos dormir bem, agora já aprendemos a sentir conforto e a dormir muito bem no estilo "sardinhas em lata". Confesso que até gosto muito de dormir aconchegadinha entre a Maria e o Eduardo. E, em certos dias, até a Lara se junta a nós. Gosto muito.
O livro que veem na foto: "Dicionário por imagens Vamos Aprender" foi requisitado por mim, na Biblioteca de Ponta Delgada, vezes sem conta. Trouxe-o para a Lara, depois para a Maria e, agora, para o Eduardo. É um livro muito antigo, com mais de 20 anos, que já não consigo encontrar à venda nas livrarias, mesmo online. O livro é giro porque é feito de jogos didáticos, uma espécie de passatempos, e os miúdos vão aprendendo coisas de uma forma que parece ser muito divertida. (...)
Gosto de desligar os écrãs em dias de semana, mas confesso que, às vezes, já não sei bem o que fazer para evitar que eles trepem às paredes ou se ponham a brincar aos indios e aos monstros, fazendo, já se sabe, uma barulheira descomunal. Para solucionar esta problemática tenho-me debruçado sobre brincadeiras mais antigas. Num destes dias, as miúdas estiveram entretidas a fazer as atividades de uma revista do Batatoon, que a avó lhes trouxe. As revistas, com mais de 20 anos, (...)