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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

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Qui | 19.05.22

3 razões para amar a escola dos meus filhos

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Hoje vou falar do Eduardo, mas o mesmo se aplica à Lara e à Maria, aos seus professores, auxiliares e a todos os que trabalham na escola que eles frequentam.

Faço referência a apenas três episódios (de muitos mais que existem, todos os dias), porque são os mais recentes. Apenas por isso. Muitos são bastante privados e não tenho a certeza de que possa mencioná-los aqui, por isso não o faço.

1- O Eduardo esteve uma semana em casa com gripe A. No dia em que voltou à escola estava um bocadinho apreensivo, o que é perfeitamente normal depois de ter passado tanto tempo em casa cheio de mimos e de televisão. Quando chegou ao recreio, um dos coleguinhas que estava perto da porta chamou-o com um ar super feliz e deu-lhe um abraço, tão sentido e tão espontâneo, que me deixou, mais uma vez, surpreendida com a gentileza natural das crianças. O que é que isso tem que ver com a escola? Acredito que tem muito. Cultivam-se ali laços de amizade muito fortes. Provavelmente nas outras escolas será parecido. Na minha não era assim, por isso estas situações tocam-me de uma forma especial.

2- O Eduardo costumava ter futebol como atividade extra. Eu percebia que ele gostava, mas nunca pensei muito nisso. O facto é que, com três crianças a crescer e a multiplicar os seus interesses, decidimos retirar os miúdos de todas as atividades que tinham e direciona-los apenas para uma. A Lara tem o Karaté, na escola e fora da escola, a Maria tem interesses mais artísticos e o Eduardo ainda é pequeno e pode esperar (pensamos nós). Claro que é, também, uma questão monetária.
O facto é que parece que o Eduardo gostava mesmo muito de futebol e, quando vinham buscar os colegas para a aula e ele não era chamado, ficava a chorar tanto que a professora de futebol, que é uma pessoa fantástica, levava-o na mesma para a aula. Soube tempos depois. Obviamente, já descobrimos a atividade dele.

3- Enquanto levava o Eduardo para a sala, de manhã, ele viu a sua professora a passar. Correu logo na direção dela, que o segurou ao colo. Agarradíssimo ao pescoço da professora num abraço típico do Eduardo, já nem se deu ao trabalho de me dizer até logo.

São coisas pequenas, simples, mas que me deixam com a certeza de que os meus filhos estão com as melhores pessoas com quem poderiam estar para além da família e amigos. Sei mesmo que, para além de matéria escolar, de atividades e de entretenimento, eles recebem aquilo que é mais importante: afeto, dedicação e atenção.

Sinto-me todos os dias agradecida pelas pessoas maravilhosas que cuidam deles com tanto amor.

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