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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Seg | 26.04.21

"Afinal a mãe não é assim tão má"

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Desde que começámos os confinamentos,  que o meu tom de voz foi subindo uns decibéis, tão naturalmente que, de acordo com as minhas filhas, parece que estou sempre a gritar e até parece que dou "Bom dia!" a ralhar.

Eu diria que elas é que estão demasiado sensíveis, mas não temos tido grandes formas de nos compararmos com outros humanos. Até ao último fim de semana, quando fomos até um parque infantil ao fim da tarde.

Estavam as miúdas a andar de baloiço quando ouvimos, a uns metros de nós, uma senhora a gritar imenso com a filha.

Volta-se a Maria para a Lara, muito séria e diz: "Olha Lara, aquela grita mais que a mãe."   "Afinal a mãe não é assim tão má."

A Lara, de olhos muito abertos, concordou.

A primeira coisa que fiz foi explicar à Maria que não se diz "aquela". Diz-se "aquela senhora".

Depois, mais baixinho, disse-lhes: "Estão a ver? Há quem grite mais. Parece que não têm assim tanta razão de queixa."

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