7 coisas que podemos fazer para deixar os nossos filhos mais Felizes
Todos temos convicções, valores e formas de educar diferentes. Mas, numa coisa todos os pais são iguais: todos queremos ver os nossos filhos felizes.
Mas, na correria dos dias, com a vida a acontecer a cada segundo, às vezes não temos tão presente este nosso objetivo maior.
Por isso, partilho convosco, algumas dicas que escrevi sobretudo para mim, para me lembrar a cada momento, do que verdadeiramente importa.
1- Passear em parques com eles.
Neste momento evitamos os parques mais pequenos, mas vamos a parques florestais, logo pela manhã, ao fim de semana, e não nos chegamos a cruzar com ninguém. Eles adoram correr, sujar-se, mexer na terra e fazer tudo aquilo que nós também adorávamos fazer, mesmo que já não nos lembremos.
2- Ouvi-los mesmo quando querem falar connosco e contar-nos as nossas coisas.
Este é um dos meus maiores desafios porque nunca fui uma grande ouvinte (estou mesmo a trabalhar nisso) e porque costumo ter várias vozes a falar comigo ao mesmo tempo. É necessário encontrar formas de conversarmos com cada um dos nossos filhos, sem interrupções e dando-lhes toda a nossa atenção, nem que seja durante 10 ou 15 minutos por dia.
3- Evitar gritar e andar nervosos.
Este é outro grande desafio para mim. Enervo-me facilmente e quando dou por mim já estou a gritar. Também ando a trabalhar nisso.
Há dias melhores que outros, mas quando consigo conter o tom de voz, os resultados são imediatos. Pais calmos, filhos calmos. Cá por casa funciona mesmo. Mas temos mesmo que fazer um esforço por nos acalmarmos. Disfarçar apenas não resulta da mesma forma. Eles sentem a nossa ansiedade mesmo quando disfarçamos.
4- Habituá-los a gostar de livros.
A Lara está agora a aprender a ler, mas desde bebé que gosta muito de livros e os desfolheia com interesse e entusiasmo. A Maria igual e o Eduardo também já gosta muito de pegar em livros e pedir-me para os ler. Acredito muito que quando ensinamos um filho a gostar de ler, lhes abrimos muitas portas, entre as quais a da felicidade.
5- Ensiná-los a cuidar dos outros.
Quando pensamos apenas em nós e nas nossas questões somos mais ansiosos, infelizes e dramáticos. Falo por experiência própria. Até ser mãe punha-me sempre em primeiro lugar, almejava sempre o melhor possível e não me contentava com pouco.
Depois de ser mãe, tudo se alterou, quase de forma automática. Os meus filhos passaram a estar sempre em primeiro lugar no meu pensamento, em tudo o que faço. E tudo passou a fazer muito mais sentido. Ao mesmo tempo passei a pensar mais em todos os outros, conhecidos e desconhecidos. Preocupo-me mais com questões ambientais e com problemas sociais que parecem muito distantes de mim. A empatia ganhou um significado completamente diferente.
E, para habituar os meus filhos a cuidar dos outros, peço muitas vezes às mais velhas para tomarem conta do irmão, para se ajudarem uns aos outros, para animarem um dos irmãos sempre que ele estiver triste e para partilharem o que tiverem a mais com os irmãos (o que acontece sempre que têm aniversários de colegas e trazem doces para casa).
6- Estar com outras pessoas
Conviver com outras pessoas, familiares e amigos em festas, ao fim de semana e até em férias pode tornar os nossos filhos muito mais felizes. As melhores memórias de infância que tenho são de momentos em que estava com os meus primos, nas férias. Partilhar experiências felizes com outras pessoas torna-nos muito mais felizes e quero habituar os meus filhos a isso, desde pequenos.
7- Cultivar a alegria.
Não cresci com isso, mas acho que cultivar a alegria todos os dias é das coisas mais importantes para a felicidade.
Como não sei muito sobre isso vou fazendo aquilo que me parece mais lógico dentro das minha perceção limitada. Reservamos alguns momentos por aqui para dançar juntos. Às vezes arranjamos luzes néon para compor melhor a coisa. Além disso não é raro andar a cantarolar pela casa, enquanto faço coisas mais chatas como limpezas. Também pregamos partidas uns aos outros sendo que a Lara é a principal impulsionadora deste hábito (não sei a quem sai).
Fazemos várias brincadeiras em situações normais como brincar às perseguições de dinossauros pelas ruas da cidade ou cantarolar a música dos anões da Branca de Neve quando vamos para a escola ou quando regressamos da escola. Basicamente, tento habituar os miúdos a não temer o ridículo.
Têm outras dicas para mim? Façam o favor de partilhar.