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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

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Qui | 07.01.21

7 atividades para entreter as crianças dentro de casa, em dias de chuva

Estivemos em casa nos últimos dias de "mini-férias" de Natal, sem grandes folgas para ir passear até um parque ou um jardim. Basicamente choveu o tempo todo e, se não chovia, estava um frio bastante desencorajador de passeios.

Ficámos os 5 em casa, portanto.

Claro que as crianças viram muita televisão e jogaram no iPad. Mais do que nós gostaríamos. Não há como negar.

Mas, a verdade é que não passaram o tempo todo a ver televisão e, tanto quanto nos foi possível, procurámos entrete-las de outras formas.

Muitas vezes nem precisávamos de as entreter ou de lhes oferecer atividades. Basta desligar a televisão e aguentar as reclamações durante uns minutos, que eles próprios arranjam formas, muitas vezes bem criativas, de passar o tempo.

A Lara começa logo a comandar uma operação qualquer e nós só vemos os irmãos a seguirem-na pela casa e a dizer que estão a fazer "um plano". Às vezes escondem-se debaixo da mesa da sala e ficam por lá a brincar às "casas" e a segredar coisas deles.

Outras vezes, é conveniente oferecer-lhes algo para fazer. A maior parte das vezes basta explicarmos a atividade e  ficarmos com eles uns minutos, que eles logo se entretêm sozinhos.

Assim, e depois de ir espreitar as fotos no meu telemóvel, deixo-vos 7 sugestões de atividades para fazerem com as crianças, dentro de casa:

- Pintar com água.
Temos vários livros de pintar com água, que comprámos na amazon. Podemos usar as canetas de água que vêm com os livros ou usar um pincel e um copo de água. Todos eles adoram: desde o Eduardo com 2 anos, à Lara com 6. 
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- Livros de atividades e autocolantes. 
A Maria recebeu um kit de livros de atividades no Natal e tanto ela como a irmã têm-se maravilhado com ele. Tem várias atividades diferentes e têm sempre algo destacável para construir. Já fizemos 2 separadores para livros,  uma varinha mágica e uma caixa de cartão para guardar presentes.

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- Livros, em geral. Reinventem-nos.
Tenham sempre livros em casa e usem-nos de várias maneiras. Livros com imagens podem ser lidos e podem, também, ser usados para fazer jogos: procurar objetos, procurar palavras, inventar versões diferentes das histórias. Cá por casa estamos sempre a inventar novas formas de "ler" os livros.

- Grãos, arroz, feijões e caixinhas de plástico e colheres de vários tamanhos.
Parece impossível, mas é das coisas que mais os entretêm, a todos. Ficam imenso tempo a passar o arroz ou os grãos de um lado para o outro com colheres. E, para os mais pequenos é uma atividade ótima para a coordenação. Quando a Lara era pequena fiz uma atividade gira com arroz colorido, esta aqui, e ainda hoje guardo o arroz. É capaz de ser a atividade com mais sucesso cá em casa.


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- Criar cenários com jogos de construção e bonecos pequenos.
Eles adoram e podemos usar de tudo: Lego, placas magnéticas, caixas de plástico ou de papel e qualquer tipo de bonequinhos pequenos que tenham em casa. Fazemos quintas, andares com vários vizinhos, excursões com animais, bailes, escolas e muito mais.

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- Pintar os vidros da janela.
Por aqui pintamos os da cozinha que são enormes. Pintamos com canetas de feltro e depois limpamos muito facilmente com um pano húmido. 


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- Fazer colares e pulseiras.
Temos sempre muitas contas diferentes e fios de nylon, elásticos, etc. De vez em quando elas pedem para fazer pulseiras e ficam ali um bom bocado entretidas. Como é óbvio é uma brincadeira para rapaz ou rapariga, mas o Eduardo ainda me parece pequeno para fazer colares sem espalhar as contas pela casa toda.

E por aí, como passam os dias chuvosos?

Ter | 05.01.21

Agora sou eu que corto o cabelo às raparigas cá de casa

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Incluindo o meu.

Durante a quarentena, uma amiga deu-me a ideia e mostrou-me um vídeo com um tutorial para cortarmos  o nosso próprio cabelo, escadeado, em casa.

Experimentei primeiro no meu e, algum tempo mais tarde, na Lara e na Maria. Ficou ótimo.

Na foto da Lara não dá para ver bem o corte, mas ficou mesmo bem.

O facto é que já poupei umas dezenas de euros, ou mais. E pretendo continuar a poupar, pelo menos até nos apetecer ter um corte de cabelo diferente.

Para já, estamos satisfeitas com o cabelo longo escadeado (o das miúdas mais longo que o meu).

Vejam aqui como fazer.

Sab | 02.01.21

Ser minimalista no Natal

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Este ano o "Pai Natal" trouxe 3 presentes para cada um dos meus filhos.

Existiram anos em que eram o triplo ou mais. Eles rasgavam os papeis das prendas freneticamente só para as deixarem de lado e passarem à seguinte. Não era interessante, não era agradável de ver e creio que não lhes ensinava grande coisa. Para além disso, o desinteresse deles aumentava com o número de presentes.

Este ano escrevemos as cartas ao Pai Natal e conversámos bastante sobre o que pedir.

A Lara teve o que pediu. A Maria nem tudo. O Eduardo não tem ainda grande opinião e os pais escolheram por ele.

Depois, os miúdos receberam mais presentes de amigos, o que foi bom porque foi em dias diferentes o que lhes trouxe alegria em mais dias. Mas, no dia de Natal mesmo, nada como dar presentes com mais significado e em menor quantidade.

Assim, a Lara recebeu um Hatchimal (que já tinha pedido no ano passado e, perante novo pedido, vi que era algo importante para ela),  recebeu um kit para fazer bolas saltitonas e um jogo de desafios com uns óculos que colocam tudo de "pernas para o ar".

A Maria recebeu um Hatchimal também, uma batedeira (tinha pedido uma mini bymbi, um relógio e uns patins mas, por diversas razões não achámos adequado) e uma Barbie pasteleira, que tinha pedido este ano.

O Eduardo recebeu um conjunto de carrinhos, uma pista de carros e um livro.

Eles adoraram tudo e fartaram-se de brincar com os seus presentes com um interesse que não vi em outros anos. Cada presente era especial e está a ser explorado com um encanto muito  especial.

Faz-me sentido dar aos meus filhos presentes no Natal e nos seus aniversários. Também lhes explico o significado do Natal, mesmo não sendo religiosa. Dar presentes é uma de muitas formas de os ver felizes e de viver o Natal. Mas acredito que não deve andar apenas à volta disso e que devemos ter em conta a educação para um consumo consciente.


Posto isto, senti-me esquisita em relação aos embrulhos... Tanto papel e tantas fitas desperdiçadas... Não me pareceu muito bem esta parte. É algo a melhorar.

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