Sempre adorei bonecas, ao contrário da minha filha que prefere carrinhos.
Quando era pequena adorava fazer-lhes vestidos, penteados, fazer conversas entre elas e organizar grandes novelas com as suas vidas fictícias.
Uma vez fiz uma casa de esferovite para as barbies, pintei as paredes de verde-ervilha, fiz móveis também de esferovite e até cortinas e colchas de tecido.
Lembro-me daquela casa e do tempo que passava a brincar com ela como se tivesse sido na semana passada.
Como sou filha única e não tinha vizinhos da minha idade, passava muito tempo num quarto de brinquedos com as minhas bonecas e divertia-me mesmo muito.
Com 15 anos escondia-me nesse mesmo quarto da casa da minha avó para brincar com as bonecas. Já não fazia novelas mas ainda gostava de fazer roupas para elas. Escondia-me porque tinha vergonha de brincar ainda. Muitas das minhas amigas já tinham namorados e eram umas autênticas mulherzinhas e o meu principal interesse ainda era fazer roupas para bonecas. Não me parecia muito bem e também tinha receio que os meus pais não achassem muita piada a isso, embora não tenha nenhuma memória de alguma vez me terem chamado a atenção nesse sentido.
Bem, a determinada altura troquei este meu genuíno interesse pelo interesse pelo sexo oposto e deixei de brincar com bonecas durante muitos anos.
Até que descobri as blythe na página de Instagram da Sherri, uma cantora americana que sigo. Sigo-a por ser uma pessoa extremamente diferente, com uma família e uma vida maravilhosas onde imperam o amor e a tolerância. Acresce a isso o facto dela ser líndissima e colecionar bonecas fantásticas, as blythe.
Há algum tempo alguém muito amoroso e atento ofereceu-me uma blythe e eu passei a brincar com bonecas outra vez. A meu favor afirmo que estas são bonecas de adultos.
Já fiz várias roupinhas para a boneca e estou mesmo a ver-me a comprar mini ténis all star, botas de cano alto, óculos de sol e malas para ela.
Apresento-vos a minha boneca que ainda não tem nome.Se calhar ainda vai ser a Lara a dar-lhe um nome mas aí já posso contar com Ana que é o que ela chama a todas as suas bonecas.
Fiz-lhe este vestido com tecido de uma camisola minha que já não usava.
A minha boneca preferida e a boneca preferida da Lara.
- Passar hidratante 3 vezes por dia na pele sensível da Maria, no corpo todo (descobrimos que tem Eczema)
- Organizar a semana (roupas, refeições, textos para o blogue)
- Fazer algumas compras
- Colocar carpetes à venda na Internet (não podemos ter tapetes em casa por causa da pele atópica da Maria)
- Separar todas as roupas e brinquedos que a Maria não pode usar
- Ir tirando leite materno para congelar
- Uma data de outras coisas que não me ocorrem agora mas que escrevi algures numa lista porque o meu cérebro anda todo esmifrado (em boa parte por não dormir nada há 3 dias)
A vontade é 0.
Com isto tudo, decidi que vou abraçar um desafio que vi neste blogue e passar 24 horas sem Internet.
Tem que ser ao domingo por isso amanhã estarei completamente offline (exceto pelos posts que já tenho agendados).
Mas porque é que uma pessoa tem que se sujeitar a ouvir idiotices (o melhor dos casos) e barbaridades obscenas (no pior) só porque sim? Porque é que devemos ser tão tolerantes com uma práticas que não acrescenta nada de positivo ao nosso dia (se tivermos um discernimento emocional equilibrado)?
É evidente que não estou a referir-me a um elogio simpático ou uma frase mais marota mas sofrível. Estou a referir-me a badalhoquices em forma de palavras que deixam as mulheres (e certamente alguns homens que isto dos direitos são iguais para os dois, como tem que ser) humilhadas e enxovalhadas durante o resto do dia?Depois leio pérolas argumentativas deste género:
"Lá vão uns trolhas com a quarta classe e uns entregadores de pizzas da linha de Sintra para a cadeia porque uma estudante de Sociologia da classe media alta se sentiu incomodada com bocas foleiras. A igualdade é fantástica."
Sim, porque a educação está totalmente relacionada com o grau académico ou com a profissão que se tem. Todos os que têm da quarta classe para baixo podem perfeitamente enxovalhar publicamente um licenciado.
Ora essa, também têm que se consolar com alguma coisa não é? Temos que lutar pela igualdade de alguma forma. Ganhas mais que eu então toma lá este bom dia: "Ó borracho, queres por cima ou queres por baixo?"O que não falta é analfabetos com o triplo da educação de muitos licenciados. Como diz um senhor que eu conheço: "Doutores há muitos, senhores é que nem por isso":
"Que coisa triste…Podendo parecer um machista parvo:As mulheres tem liberdade de vestirem o que quiserem, publicitando assim, e talvez ate enganosamente, a sua disponibilidade e vontade sexual.No entanto, o trolha das obras, comenta, e é preso?"
Pois claro que as mulheres estão mesmo a pedi-las. Se não andam de roupa larga e comprida, obviamente, que estão a tencionar ser empurradas contra uma parede para uma rapidinha no caminho. É tão óbvio! Que disparate de leis feministas. Mulheres com o direito de se vestirem como querem e sem querer arcar ou as consequências. Quer dizer elas até querem. Que raio de lei é esta que não favorece ninguém?
"Deveria haver uma lei para penalizar certas mulheres que se vestem de forma mais provocante que mulheres da vida, se alguém diz um piropo vai preso, muito bem."
Pois claro. Essas depravadas provocadoras. E o pobre homem, cuja natureza o obriga a mover os quadris cada vez que vê um pedaço de pele, é que é penalizado. Injustiça pá.
“Contigo era até achar petróleo…” dá tanto tempo de reclusão como “ainda dizem que as flores não andam” ?
Lá está uma boa questão que merece uma profunda reflexão. Não é fácil perceber a diferença. Temos aqui um caso verdadeiramente bicudo. Julgo que os homens vão ter que pesquisar muito para perceber de que forma podem agraciar as senhoras com as suas danças de acasalamento. A vida amorosa dos homens vai ficar difícil, sem as palavras poéticas e românticas que (alguns) estão habituados a usar.
"Ridículo. Mais uma machadada na liberdade de expressão."
Mesmo ridículo. Caramba, onde é que nós vamos parar? Porque se lutou tanto pela liberdade se agora nem podemos dizer: "Ó docinho, quanto vale esse rabinho?".
"Fui criado em Lisboa num bairro tipico e dei belos apalpões!Muitas destas senhoras ripostavam e injuriavam mas, quem sabe, à noite com o marido, o apalpão que tinham levado era o dispoletar duns momentos de amor."
Pois claro que sim. Nem consigo imaginar nada mais excitante em que pensar à noite, antes dos momentos de amor. Até porque os elementos másculos que têm por hábito praticar o apalpão realmente são espécimens extremamente atraentes e interessantes.
"Isto cada dia está pior para se ser Hetero. Mais leis Anti-Homem..."
Um homem já não pode ser um homem. Só os homossexuais é que se safam, porque homem que é homem tem que mandar o belo do piropo e já agora um palmadão no rabo descuidado de qualquer gaja que esteja a jeito. Se não for assim, até fica mal visto pela namorada.
Nenhuma mulher gosta de homens que não mandam piropo.Já avisei o meu namorado para deixar de me envergonhar. De cada vez que um gajo lhe disser: "É pá já viste bem as mamas daquela gaja?" em vez de ficar calado deve retorquir logo "É pá comi-a toda! (isto acompanhado de gestos alusivos à intenção). Eu cá não quero ficar mal vista.
"O casamento gay em portugal é legal. Já mandar piropos as mulheres bonitas dá 3 anos de prisão!!!"
Isto colocado assim deixa-me mesmo a pensar que o mundo está perdido. Então é permitido que duas pessoas que se amam se casem (embora não possam reproduzir-se de forma natural) e um homem que quer deixar claro a sua intenção de copular a uma mulher na rua (o facto de não a conhecer ou ela não partilhar do mesmo desejo é totalmente irrelevante) é penalizado? Onde vamos parar neste país? Onde estão os direitos dos trogloditas homens de boa vontade?
Descobri este bolo por acaso, quando procurava na net uma receita para aproveitar claras que tinham sobrado de um pudim de feijão.
Ficou delicioso logo na primeira vez que fiz!
Entretanto já repeti muitas vezes, com a mesma qualidade.
Devo informar que o bolo é mesmo muito pernicioso, sendo que leva farinha branca e muito açúcar. Quem quiser pode colocar menos açúcar.
Como não posso abusar, costumo cortar o bolo em quadrados muito pequenos e comer só um de vez em quando. Mas é muito difícil resistir porque o bolo tem uma consistência muito fofinha e um sabor a limão maravilhoso.
Se não fosse tão bom nem colocava aqui (por ter muito açúcar) mas vale mesmo a pena para quem puder comer.
Cá vai a receita:
Ingredientes
6 claras
3 chávenas de chá de farinha
2 chávenas de chá de açúcar
1 chávena de leiteRaspa de 2 limões
1 colher de sopa de fermento
4 colheres de sopa de manteiga
Preparação
Bater muito bem as claras em castelo e reservar.
Bater o açúcar com a manteiga derretida até obter um creme esbranquiçado.
Acrescentar a farinha intercalando com o leite até obter uma massa homogénea.
Juntar a raspa de limão e o fermento.Misturar bem e envolver as claras batidas em castelo, com suavidade.
Untar e polvilhar um tabuleiro e levar ao forno, pré aquecido a 180ªc durante cerca de 50 minutos ou até estar cozido.
Na bymbi
No copo da Bimby coloca-se o açúcar e a margarina.
Programa-se 1 min., vel. 4.
Adiciona-se o leite e mistura-se 30 seg., vel. 4.
Junta-se a farinha (usei farinha com fermento, caso contrário adicionar fermento também), e a raspa de limão e programa-se 30 seg., vel. 4.
Com cuidado vai-se adicionando esta massa às claras batidas em castelo, envolvendo delicadamente até ficar uma mistura bem homogénea.
Transfere-se a massa para um tabuleiro untado de maneira e polvilhado de farinhas e levar ao forno, pré aquecido a 180ªc durante cerca de 50 minutos ou até estar cozido.
Das mais variadas formas: em papas, em tartes, em bolos, em panquecas e em bolachas.
2- Pão integral
Durante algum tempo, evitei o pão mas, na nova dieta que estou a fazer, o pão integral é permitido, várias vezes ao dia. O segredo está em comer a quantidade certa: 50 g de pão de cada vez.
3- Chá sem cafeína
Adoro chá e bebo uns 2 litros por dia (principalmente no Inverno).Tenho sempre vários em casa mas o meu preferido é o de rooibos.
4- Queijo
Eu e ele adoramos queijo e nunca pode faltar em casa. Gosto de todo o tipo de queijo mas ultimamente como mais flamengo por ter menos gordura.
5- Ovos
Gosto imenso de omeletes e de pratos que levam ovos por isso temos sempre imensos em casa.
6- Iogurtes naturais sem açúcar
São bons para levar para o trabalho e, com bolacha maria e nozes, dão um lanche fantástico. Como um por dia.
7- Cenouras
Um dos meus snacks preferidos é cenoura crua. Gosto mesmo muito, principalmente das cenouras mais doces.No entanto, como a cenoura crua não me deixa saciada, junto-lhe cubinhos de queijo ou nozes.
8- Frutos Secos
Ultimamente como mais nozes e amêndoas, ao lanche, com uma peça de fruta ou um iogurte. Tal como acontece com o pão é necessário dosear o que comemos. Como ceca de 8 amêndoas ou 4 nozes de cada vez.
9- Fruta
De acordo com a minha dieta devo comer cerca de 4 peças de fruta por dia, todas diferentes.Tento escolher fruta da época e neste momento costumo ter em casa: maçãs, bananas, pêras, kiwis e clementinas.
10- Legumes congelados
Nem sempre é fácil ter legumes frescos todos os dias por isso compro sempre vários sacos de legumes congelados. Os que compro mais são: brócolos, couve-flor, ervilhas, Feijão-verde, alho-francês e espinafres.
Esta é uma versão daquela que considero ser a melhor receita de bolo que já fiz.
Ontem, experimentei retirar o açúcar mascavado que tinha usado e colocar tâmaras.
Devo dizer que ficou muito bom também. Por acaso gosto muito do sabor que o açúcar mascavado deixa no bolo mas, gosto tanto do sabor da alfarroba, que achei que o bolo sem açúcar também ficou ótimo. Adoro a consistência super fofinha com que fica.
Tenho é que me controlar para não comer muito de uma vez.
Segue a receita.
Bolo de Alfarroba sem açúcar
3 ovos 100g farinha de alfarroba 50g farinha trigo integral 2c. chá fermento 150g de tâmaras sem caroço 3 c.sopa azeite 2 c. chá canela 200ml leite
Triturar as tâmaras na bymbi, velocidade 7, durante 1 minuto.
Adicionar os ovos, a farinha de alfarroba, o azeite e a canela, e voltar a bater na bymbi, velocidade 6, durante 2 minutos.
Acrescentar a farinha de trigo e o fermento, e voltar a bater, na velocidade 6, durante 1 minuto e meio.
Acrescentar o leite e bater, na velocidade 6 durante 1 minuto.
Colocar o bolo numa forma de silicone (não é preciso untar).
Levar a forno pré-aquecido a 180 graus e deixar cozer durante cerca de 40 minutos.
Hoje vou falar de duas brincadeiras que devem evitar fazer com as vossas crianças.
Como sou amiga, experimentei por vocês e já vos posso dizer que são ideias que no início parecem muito tentadoras e engraçadas mas, depois, acabam por se revelar uma grande parvoíce. Assim, escusam de se meter nisso.
Acrescento que são brincadeiras iniciadas pelo pai (já se sabe) que a mãe achou por bem em continuar. Até perceber que não.
Primeira brincadeira a não fazer (jamais)
Brincar às dentadas (parece óbvio que não se deve fazer não é? Pois.)
Colocar o nosso dedo na boca da criança e, depois dela fechar a boca, grunhir e gritar de uma forma muito cómica e contagiosa. A criança ri e ri e ri e é tudo muito engraçado e nós gostamos muito.
Entretanto, num desses inspirados momentos, a minha filha não se limitou a fechar os dentes levemente sobre o meu dedo e decidiu fechar a dentadura (que já é bem extensa) com toda a sua força. Por momentos pensei que me ia arrancar o dedo com uma única dentada. Já nem me lembro como é que a convenci a abrir a boca novamente, mas a dor agudíssima que senti na altura, e aqueles dentitos marcados no meu dedo mindinho, levaram-me a desistir rapidamente desta interessante atividade.
Entretanto a Lara também punha os deditos na minha boca para eu morder. Comecei a imaginar logo a cena: A Lara na creche a perseguir as outras criancinhas de boca aberta. Não. Definitivamente não é para repetir.
Segunda brincadeira a não realizar (antes de dormir)
Brincar aos Monstros
A criança está sentada no "andarilho" (uma espécie de motinha com rodas e sem pedais) enquanto o pai ou a mãe, perseguem-nos, de gatas, emitindo ruídos assustadores.
A Lara grita, esperneia toda elétrica e feliz, e foge. Durante a fuga manda-se do andarilho para o chão, salta para o colo do outro progenitor, volta para o andarilho e começa tudo de novo. Isto dezenas de vezes seguidas.
Ontem foi meia hora disto. Antes de dormir.
Claro que não queria dormir. E ela dorme sempre muito calmamente, sozinha e sem reclamar.
Chorou e reclamou antes de se resignar a dormir calmamente.
Às 5 horas da manhã estava acordadíssima e não voltou a dormir.Não posso jurar que tenha sido por causa da brincadeira "com mais acção" antes de dormir mas, ajudar não deve ter ajudado.
Pelo sim pelo não, a partir de agora, só brincadeiras calminhas antes de dormir.Parece tão óbvio não é?
Tenho dormido pouco. As miúdas estiveram doentes e, mesmo quando estão bem, acordam pelo menos uma ou duas vezes por noite. A bebé quer mamar ( e está no seu direito com certeza) e a Lara acorda a meio da noite e aparece no nosso quarto cheia de bagagem: o coelhinho, a almofada preferida e a chucha. Quase invariavelmente içamo-la para a nossa cama e dormimos ali os 5, eu, ele, a Lara e o gato na cama e a Maria no parque. Pode ser por isso que ando assim. Ou não.
Chego a casa à tarde e a Lara pede-me para brincar com ela. Gosta que lhe leia livros e, com quase 3 anos, gosta que lhe explique tudo o que vê nos livros.
Então, de 3 em 3 segundos ela pergunta: “O que é isto?”, “O que é isto?”, “O que é isto?”, “O que é isto?” “O que é isto?”.
E eu: “É uma laranjeira, é uma flor, é uma cabra, uma bola, um telefone, uma cadeira, um micro-ondas, um copo, um hipopótamo, uma escova, um dinossauro, uma moeda, uma maçã, uma cabeça, um ET, um cocó e por aí fora…
Bom… na segunda página os meus olhos começam a fechar sem eu dar por isso, a minha cabeça começa a pender e um fio de baba teima em escorrer pelo canto da minha boca.
Nessas alturas eu penso sempre que se acontecesse uma emergência qualquer a minha capacidade de reação seria zero. Podia vir aí o Godzilla que eu não me mexia.
A sério, parece até que estou drogada ou qualquer coisa parecida. E piora bastante com livros como os dicionários de imagens. Quando a Lara pega num desses livros com centenas de objetos para descrever eu começo logo a bocejar.
Sou a única?! Por favor alguém me diga que sabe do que é que eu estou a falar.
Encontrei este poema de Dorothy Law Nolte nos dois livros que li do pediatra Mário Cordeiro e fez-me logo todo o sentido. Nem podia ser de outra forma.
Por mais que pesquisemos e nos informemos sobre vários modelos e teorias de educação, nenhum conhecimento teórico vai superar os efeitos do nosso exemplo na educação e desenvolvimento da personalidade dos nossos filhos.
Eles aprendem o que nos virem fazer. Eles confiam em nós mais do que em qualquer outra pessoa e o que somos, para os nossos filhos, é de uma responsabilidade avassaladora.
É por isso que considero, muitas vezes, que os nossos filhos nos obrigam a ser melhores pessoas. Falo por mim.
Claro que não vou poder (nem querer) mudar de personalidade. Ainda é mais óbvio que não vou fingir ser uma pessoa diferente ao pé das minhas filhas. Mas, depois de ser mãe, tornei-me muito mais ponderada e refleti muito sobre a minha forma de estar na vida.
Mantenho os meus valores e a minha personalidade mas penso muito mais em temas como o tempo, a solidariedade, a bondade, o altruísmo, a ansiedade...
Tento, todos os dias, tornar-me uma pessoa um pouco mais atenta e menos nervosa. Tento fazer menos fretes e usar o meu tempo em coisas que me deixam mesmo feliz, guardando os fretes para situações em que é necessário ajudar alguém, fazer algo por outra pessoa e não apenas "parecer bem" ou "ficar bem no filme".
Tento, todos os dias, aproximar-me mais de ser o tipo de pessoa que gostaria de encontrar pelo mundo. Tento ser um exemplo para as minhas filhas fazendo, acima de tudo, aquilo que acredito ser o melhor possível.Segue o poema mencionado que reflete, de uma forma maravilhosa, o que acredito ser o princípio básico da educação.
As crianças aprendem o que vivenciam
Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que as cercam.
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.
A
