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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Seg | 06.03.17

Uma das piores coisas da alimentação saudável

pipocas 7.jpg

 


É o facto de não poder comer pipocas.

Quer dizer... poder posso, mas não quero. Não quero comer meia dúzia de pipocas uma vez por semana. 


Quero comer baldes de pipocas quentinhas e estaladiças, cheias de açúcar caramelizado, enquanto vejo filmes e séries, sentadinha no sofá, a beber qualquer coisinha agradável e fresca.

Mas há meses (ou mais de um ano) que não como pipocas assim.

Mas, se um dia me conseguir controlar, se conseguir comer umas pipocas simples, com sal, ou só com um bocadinho de mel, sou pessoa para adquirir esta maquineta que faz pipocas em 2 minutos e sem usar óleo. 

Conseguem imaginar a felicidade de, antes de ligar o NetFlix para ver a "House of Cards", fazer umas pipocas quentinhas em menos de nada,  sempre que me apetecesse? Todos os dias se assim a vontade ditasse? Isso é que era.

Mais informações sobre a maquineta da felicidade clicando sobre a imagem.

Seg | 06.03.17

Dicas de felicidade #3

A arte da gentileza

 

Ser gentil para com o próximo inicia uma cadeia de coisas boas que pode melhorar o nosso dia e o dia de uma data de gente à nossa volta.

 

Começo por dizer a pouco bonita verdade. Sou daquelas pessoas que acredita que o próximo é culpado até que se prove o contrário. Não tenho empatia imediata pelas pessoas e, durante muito tempo, insisti em ver nas pessoas menos o bom do que o menos bom.

 

Acho que sou gentil na maior parte das vezes, mas mais por hábito do que por sentimento. Como trabalhei muito tempo a atender pessoas, e sempre tive a mania de tentar fazer um trabalho mais ou menos decente, cultivei a gentileza como um hábito prático e desprovido de grande sentimento.

 

Agora é diferente. Trabalho emocionalmente para ser mais gentil. Principalmente com as pessoas com que costumava ser menos gentil.

 

Dou-vos um exemplo:

 

Sempre me enervei muito com as pessoas que nos telefonam para vender produtos e serviços. Gosto pouco de falar ao telefone, gosto ainda menos de gastar dinheiro, e juntar as duas coisas num só acto era um inferno para mim. Claro que não era rude nem mal educada com as pessoas, mas era muito assertiva quando lhes dizia que não estava interessada nos produtos e que tirassem imediatamente o meu contacto da sua base de dados. Perguntava o nome da pessoa que me estava a telefonar e declarava-o responsável oficial por fazer desaparecer o meu contacto da base de dados daquela empresa.

Esta semana voltaram a telefonar-me. Para vender seguros de saúde. Eu estava mesmo na disposição de ser gentil (andava a treinar). Então, gentilmente (de verdade e não de forma forçada), disse que já tinha seguro e estava satisfeita mas, se não tivesse, provavelmente estaria interessada porque considero muito importante ter seguro de saúde. Aproveitei para agradecer a gentileza de me terem contactado.
Não sei se tive sorte ou se foi efeito da minha calma mas a senhora do outro lado da linha (que, notoriamente tinha uma formação de qualidade para aquele serviço) compreendeu perfeitamente, à primeira, que eu não estava interessada, não insitiu uma única vez e foi extremamente simpática, ainda fizemos conversa sobre Ponta Delgada, e a chamada foi bastante mais rápida do que é costume. Toda a gente ficou feliz e contente.

Acredito que isto funciona em qualquer situação: gentileza abre portas assim como ser rude fecha portas. Acima de tudo, ser gentil torna-nos mais felizes porque torna os outros mais felizes. Até uma pedra com olhos (a nível de sentimentos e empatia para com os outros) como eu percebe isso.

Não digo que consiga ser um rebuçado de caramelo com todas as pessoas e o dia todo - até porque isso havia de ser um bocado esquisito e as pessoas haviam de começar a interrogar-se se eu andava a consumir produtos ilícitos - mas, em geral, vou optar por andar mais bem disposta com o próximo.

É de experimentar pessoas, é de experimentar. 

 

 

 

Dom | 05.03.17

Dicas de felicidade #2

Ler livros que nos façam sentir bem e acrescentem qualquer coisa à nossa vida.

 

Sempre gostei muito de ler, praticamente tudo. Li centenas de livros e, muitos dos meu preferidos, não eram propriamente livros que nos deixavam de sorriso nos lábios. Lembro-me do Ensaio sobre a Cegueira, que adorei e não me deixou propriamente mais feliz.

 

Bom... não quero com isto dizer que devemos deixar de ler bons livros. Certamente que vou continuar a  ler todo o tipo de livros. Mas, vou ler mais livros que me façam sentir bem e que sejam úteis na minha vida prática, para além do prazer que me dão quando os leio.

 

Existem dois autores que encaixam perfeitamente neste tipo de livros: o pediatra Mário Cordeiro e o Dalai Lama.

 

Sempre que leio um livro com alguma contribuição do Dalai Lama - geralmente diálogos - sinto-me sempre muito bem, muito mais feliz e muito esclarecida. As ideias presentes nos livros são sempre claras e simples e sinto sempre que, se as praticar, a minha vida (e das pessoas que me são próximas) será ainda melhor e mais feliz.

O mesmo acontece em relação aos livros do Mário Cordeiro que comecei a ler quando estava grávida da Lara. São livros práticos sobre saúde e educação, mas dão-me sempre a sensação de serem verdadeiros tratados de filosofia e psicologia positiva. Aqueles livros são deliciosos mesmo quando falam de temas como o cocó do bebé. :)

Pode parecer estranho mas, de facto, ler estes livros é como fazer uma massagem espiritual. Acabo de os ler e já me sinto uma pessoa melhor. 

A minha dica é, escolher um tema de que gostem e ler bons livros sobre esse tema com regularidade. Faz um bem imenso à alma e poupa, certamente, muito dinheiro em terapia. :)


Abaixo três dos meus preferidos (clicar nas imagens para saber mais sobre os livros).

Dom | 05.03.17

Factos estranhos cá de casa #1 - Canecas

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Eu gosto muito de canecas.

 

Tenho várias, de vários tamanhos e cores. 

 

Mas, caricatamente, eu e o Milton bebemos café na mesma caneca. É a preferida dos dois e só temos uma.

 

Ela já chegou a casa assim, única e maravilhosa.

 

De modo que não bebemos café ao memso tempo. Um bebe café, o outro lava a chávena e bebe café depois. Tudo isto para usar a mesma chávena.

 

O Milton defende que é a única que tem o tamanho ideal para um expresso longo. Não é verdade. Temos mais duas do mesmo tamanho. Mas gostamos é desta... fazer o quê? É rezar para ela não se partir.


Ou então comprarmos cada um uma caneca a seu gosto.

Eu adoro esta do Jonh Lenon e da Yoko Ono. Além de gira é extremamente divertida. :D

Para ele podia ser uma da Star Wars, que também são bem engraçadas.

Se também gostaram podem ver como comprar clicando na imagem.

 

 

 

Sab | 04.03.17

Porque é que os contos de fadas são tão horríveis?

Branca-de-neve-e-os-7-anões.jpg

 


Ler livros às minhas filhas, principalmente à mais velha de 3 anos, é uma das nossas atividades preferidas. Vamos à biblioteca com muita frequência e, utilizando os cartões de sócio de todos, trazemos sempre 9 livros de cada vez.

 

Não há dia em que não leia um ou mais livros à Lara. Mas tenho uma grande dificuldade: os conteúdos das histórias.

 

Confesso que não gosto dos Contos de Fadas tradicionais, apesar de ter crescido com eles e, tanto quanto me lembro, gostar deles quando era pequena.

 

Agora que tenho filhas, tento analisar bem o conteúdo das histórias que lhes leio, para perceber se aquilo lhes vai acrescentar alguma coisa à inteligência ou, pelo menos, ao humor.

 

E o que é que encontramos nas histórias clássicas:

 

Capuchinho Vermelho

Lobos que comem meninas e avozinhas, que só se safam se o animal for morto, e meninas que atravessam uma floresta perigosa sozinhas.

Não quero ensinar às minhas filhas que isto dos animais é: ou nós ou eles e que há que matá-los para nos safarmos. Isto sem mencionar a negligência daquela mãe que envia a miúda pela floresta sozinha. Está bem que no tempo em que a história foi criada isso era mais do que razoável mas, nos dias de hoje, não se aplica.

 

Bela Adormecida
Nem é preciso falar muito. Uma rapariga fica à espera do beijo de um príncipe que não conhece de lado nenhum para acordar para a vida? Isto é só o contrário do que quero ensinar às miúdas.

 

Branca de Neve
Portanto a mulher – Branca de Neve – é a criada dos anões porque eles trabalham fora de casa. Os homens a trabalhar e as mulheres em casa a limpar. Really?

 

João e o Pé de Feijão

Aqui os negócios da família são da responsabilidade da criança da casa – ele é que vai vender a vaca- e a história acaba bem porque o miúdo se lembra de assaltar o ogre que vivia no cimo do pé de feijão.
Espetacular: se te queres safar na vida rouba o próximo. Nada mais adequado para ensinar aos miúdos.

 

E podia continuar aqui a falar de dezenas de histórias semelhantes.

 

Então o que é que eu leio à Lara?

 

Tento encontrar histórias simples, que reflitam de alguma forma as suas vivências atuais, ou leio livros com histórias muito diferentes e criativas que podem ter moral ou não, mas são engraçadas sobretudo pela diferença em relação às outras.

 

Na última vez que fomos à biblioteca trouxemos um muito giro: A rainha das cores.

É uma forma muito engraçada de explicar as emoções, usando as cores como metáfora, num livro graficamente muito apelativo e bem humorado.

De momento, este é um dos meus preferidos, por ser completamente diferente das histórias habituais e usar as cores como personagens cheias de vida e personalidade.
Acho que seguir esta linha nos próximos livros de histórias que trouxer.

 

Podem obter mais informações sobre o livro clicando na imagem.

 

 

 

Sex | 03.03.17

Uma grande vantagem de ser minimalista

obras em casa.jpg

 


É fazer obras em três divisões da casa e conseguir tirar e voltar a colocar tudo no sítio, em cerca de 15 minutos.

 

A nossa casa ainda está na garantia e os alguns tetos falsos e paredes estavam com um problema de humidade que fez a tinta descolar das paredes.
Entretanto vieram uns senhores cá a casa arranjar as zonas afetadas, o que levou dois dias e meio.

 

Na impossibilidade de sairmos de casa, vimo-nos obrigados a passar os móveis todos para a sala durante a manhã. Ao fim da tarde, voltamos a colocar tudo no lugar, para podermos proceder com a nossa vida normal.

 

Como não temos quase móveis nenhuns, o processo é mesmo muito simples e rápido. 

 

Mais uma vez, senti-me muito satisfeita por ter tão poucas coisas. É uma sensação de leveza e de simplicidade libertadora.

 

E, quanto menos coisas tenho, mais me custa comprar seja o que for, sem ter a certeza de que preciso mesmo disso para ter uma vida mais confortável e feliz.

 

Mesmo tendo muito poucas coisas, ainda consigo encontrar coisas a mais nesta casa.

 

A última coisa que comprámos foi o berço da Maria e, logo que ela deixe de o usar, vamos ter que vender porque não temos espaço para o guardar. O mesmo em relação a todas as coisas maiores de bebé e criança.

 

Se há coisa que detestamos fazer cá em casa é guardar coisas. Não temos espaço físico nem mental para o fazer. Por isso o minimalismo assenta-nos que nem uma luva.

 

 

 

 

 

Qui | 02.03.17

Não era sobre nada disto que queria escrever

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Todos os dias tenho imensas coisas que queria escrever: sobre as minhas filhas, sobre as coisas que faço com elas, sobre as coisas que queria fazer com elas, sobre viagens, sobre receitas que vou testando, sobre pensamentos que tenho a toda a hora... Mas, depois, no pouco tempo que tenho para escrever, sento-me ao computador e sinto-me culpada.

 

Normalmente é de noite e acho que devia estar a fazer outra coisa qualquer. Devia estar a adiantar trabalho para o dia seguinte, a escolher a roupa que devia vestir, a arrumar a casa, a descansar no sofá, a ler, a dar mais atenção ao meu namorado. Chego a ficar agoniada sem conseguir escrever nada.

 

É como se visse o tempo a escorrer-me pelas mãos e quanto mais o tento agarrar mais ele desaparece para o infinito. É o que está a acontecer agora.

 

Sentei-me aqui para escrever sobre o facto de achar que a Lara já não precisa de dormir a sesta, e sobre as novas séries que gostaria de ver, e sobre os livros que comecei a ler, e sobre a nova atividade física que vou iniciar, e sobre o que acho que poderia dar a felicidade a todos os seres humanos e... não consigo concentrar-me em nada.

 

De modo que saiu este texto sobre a frustração que estou a sentir.

 

Hoje é mesmo só isto.

Qui | 02.03.17

Dicas de felicidade #1

Acredito que todas as pessoas querem ser felizes. Já me disseram que não, que algumas pessoas não querem ser felizes: por questões culturais, por personalidade, por comodismo ou por ignorância. Só consigo conceber a ignorância como motivo para alguém se recusar a procurar a felicidade, a ignorância e talvez a falta de coragem. Não percebo os outros motivos.

 

Já fui menos feliz do que sou hoje, por ignorância. Eu não sabia, mesmo, o que fazer para ser feliz. Achava que sabia, mas depois via que não. 

 

Durante muito tempo achei que se as pessoas à minha volta fossem diferentes eu seria mais feliz. Ou que seria mais feliz se tivesse mais dinheiro, ou alguma coisa material que desejasse muito. Ou determinado emprego, ou determinada casa. Depressa percebi que não podia ser feliz procurando a felicidade em coisas exteriores a mim. 

 

Claro que isto de procurar a felicidade dentro de nós é um grande cliché, mas não há outra forma de dizer as coisas. Só nós é que podemos concretizar a nossa felicidade e a primeira coisa a fazer é desejar, mesmo, sermos felizes.

 

Posto isto segue a minha primeira dica de felicidade:

 

 

Não aceitar ofensas.

Quando digo não aceitar ofensas não estou a falar em ripostar sempre que alguém nos diz algo que consideramos injusto, mau ou ofensivo. Tão pouco defendo que devemos baixar a cabeça e aceitar a ofensa. 


Estou a falar de pensar racionalmente sobre a realidade das ofensas.

 

Quando alguém nos diz algo ofensivo existem duas hipóteses:

 

1- A pessoa teve uma real intenção de nos magoar e ofender.

2- A pessoa é distraída, ou desbocada, e disse algo sem pensar que acabou por nos ofender sem que existisse essas intenção da parte do nosso interlocutor.

 

Do meu ponto de vista, nenhuma das situações é grave e de forma nenhuma pode contribuir para tornar o nosso dia menos bom.

 

Ora vejamos:

 

Na primeira hipótese, a pessoa que ofende está a agir de má fé, está a ser chata de propósito. Conhecem pessoas felizes que se divirtam a chatear os outros? Eu não.

Claramente uma pessoa capaz de ofender alguém intencionalmente é alguém que tem problemas na vida, alguém que está frustrado e infeliz.
Se a pessoa nos é querida devemos tentar ajudar, perguntar o que se passa, mostrar a nossa solidariedade.
Se a pessoa nos é indiferente é dar-lhe a importância adequada - portanto nenhuma -  e seguir com o nosso dia como se nada fosse (na verdade, nada é).

 

Na segunda hipótese ainda devemos dar menos importância. Se conhecermos bem as pessoas saberemos quando "deram um fora" e que não tinham intenção de chatear ninguém, e não nos chateamos. Se não conhecermos, não nos chateamos na mesma.

Posso dizer que sou pessoa para ofender muita gente, sem querer. Sou muito desbocada e expresso pensamentos idiotas com muita facilidade. Posso garantir que nunca, mas nunca, tive a intenção de ofender ninguém. Os meus amigos estão habituados e não me ligam nenhuma quando digo disparates.

 

Quanto a mim, não vos vou dizer que ignoro completamente tudo o que os outros dizem de menos simpático. Dependendo do meu humor posso chatear-me mais ou menos com o que as pessoas me dizem ou dizem sobre mim. Mas, tenho a clara noção de que, quando cedo a chatices, estou a ser fraca e ignorante.

 

Contando que não digam mentiras a meu respeito que me possam prejudicar efetivamente, estou-me nas tintas, a maior parte do tempo, para o que pensam ou dizem sobre mim. As pessoas que me interessam conhecem-me, sabem que tipo de pessoa sou no meu melhor e no meu pior. A opinião dos outros não me interessa. 

 

Ora vejamos:

 

Porque haveria de ralar-me se alguém diz coisas menos simpáticas sobre mim? Se alguém diz que sou feia, chata, pindérica, esgroviada ou qualquer outra coisa pouco abonatória, só me resta respeitar a fraca opinião que a pessoa tem de mim. O que é que posso fazer? Sou demasiado preguiçosa para tentar mudar a opinião de pessoas que não me interessam nada.

E sou demasiado egocêntrica para mudar a opinião que tenho de mim, por causa da opinião de outros.

 

Claro que disserem que sou criminosa ou algo assim, a coisa muda automaticamente de figura. 

 

Palavras tolas, caras feias ou mau feitio alheio... é algo que a minha personalidade distraída me faz o favor de colocar bem longe dos meus pensamentos e ainda mais dos meus sentimentos.

 

Por isso minha gente simpática, não se ofendam.

Dediquem o vosso tempo e espaço mental a pensar em coisas bonitas, úteis e felizes. Uma pessoa já tem tanto em que pensar... 

Qua | 01.03.17

A primeira conversa consumista da minha filha de quase 3 anos

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Estamos sentadas na sala a ver este vídeo da youtuber  Flávia Calina, que está na Dysney de Orlando com a família.

A determinada altura oferecem umas canecas com flautas incorporadas à Vitória de 3 anos e à sua priminha.

Lara: "O que é aquilo?"

Eu: "São umas canecas, com flautas coladas."

Lara: "A Lara não tem..."

Eu: "Pois não, a Lara não tem canecas dessas."

Lara: "Amanhã vou comprar."

Eu: "Vais comprar?!!! Com que dinheiro? 

Lara: "Com o dinheiro que está na mala da mãe."

 

Qua | 01.03.17

A melhor sandes do mundo

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Gosto de comer. Gosto especialmente de comer pão.

 

Gosto de comer pão caseiro, acabado de fazer, com manteiga. Adoro pão com queijo. É o que mais gosto de comer. Ao pequeno almoço, ao lanche ou para substituir algum jantar, em casa.

 

Sandes não me dizem muito. É aquele tipo de comida que associo a pessoas a correr de um lado para o outro, em dias de semana, sem tempo para se sentarem e comerem uma refeição como deve de ser.

 

Vi muito disso em Londres e fez-me confusão. Se uma pessoa tem uma vida tão agitada que não tem tempo nem para se sentar e comer, então não deve ser muito feliz. Ou é. Eu é que não seria.

 

De modo que dispenso grandemente sandes ao almoço. Exceto uma, a melhor que me lembro de ter alguma vez comido.

 

Sempre que não tenho tempo para fazer comida para levar para o trabalho, vou à loja que vende sandes e saladas à escolha (uma espécie de Vitaminas) e peço esta sandes. 

 

Isto não é mais do que uma sandes de 3 ingredientes, à escolha, em baguete de cereais. Simples assim.

 

A combinação de ingredientes (um mix entre o que eu gosto e a sugestão de uma amiga) foi das melhores descobertas gastronómicas que fiz nos últimos tempos e os melhores 3,50 € gastos num almoço.

 

Ora cá vai a receita: baguete de cereais, salmão fumado, queijo brie, legumes assados e molho de vinagrete.

 

Posso jurar-vos que é uma delícia! Não será o almoço menos calórico do mundo, uma baguete sempre é uma baguete, mas uma a duas vezes  por mês, não será grave.

 

Consolo-me nos dias da sandes. Já não peço outra. É tão boa que devia ser patenteada!

 

 

 

 

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