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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Dom | 30.04.17

Aos 9 meses, a minha filha já fala

E o que é que ela diz?

 

"Mamã" seria o mais lógico e, também, o mais simpático. Pois era. Mas não é.

Ela diz: avó, papá, gato, pato, cocó, dá, pé, papa mas... nada de "mamã".

E a primeira palavra?

Foi Cão.

Não percebo. E nós nem temos cão. 

Mas é cão. Ela olha para um livro que tem um cão e começa logo a dizer cão.

Depois deste vídeo ela ficou mais de 15 minutos a dizer cão agarrada ao livro.


 

 

Sab | 29.04.17

Como fazer pasta de tâmaras

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Desde que fiquei grávida da minha filha mais velha e tive diabetes gestacional que passei a fazer bolos sem açúcar. Nem todos são sem açúcar, alguns levam açúcar mascavado (o minimo possível), mas a maioria é mesmo sem açúcar.

 

Normalmente faço bolos de fruta  que não precisam de mais doce que o da própria fruta mas, para os que precisam de um adicional de doce (bolo de nozes, de especiarias ou de alfarroba, por exemplo) uso pasta de tâmaras. Ficam mesmo muito bons e é muito fácil de fazer.

O único senão é que as tâmaras não são propriamente baratas, mas também não faço bolos que precisem de pasta de tâmaras com muita regularidade e, uma ou duas vezes por mês, não faz assim tanta mossa no orçamento.

 

Podem fazer a quantidade que quiserem e guardar o restante uns dias no frigorífico, mas eu recomendo que façam exatamente aquela de que vão precisar na altura para não correrem o risco de desperdiçar.


Segue a "receita" para 300g de pasta de tâmaras:

- 300 g de tâmaras descaroçadas
- água

Colocar as tâmaras num recipiente, cobrir de água e deixar demolhar por uma hora.

Colocar 200 ml da água de demolhar num liquidificador e escorrer o resto.

Colocar as tâmaras no liquidificador e transformá-la num puré.

E é só isso. Mais simples impossível.

Para substituír o açúcar, devem usar o dobro do peso de tâmaras do que usariam de açúcar mas, para mim, é demais. Uso sempre apenas um pouco mais do que usaria de açúcar ou mesmo igual.

Experimentem e digam de vossa justiça.

Bons docinhos! :)

Sex | 28.04.17

Factos estranhos cá de casa #2 Colheres

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Há uns anos atrás, na casa onde vivia, por um motivo de que não me recordo, não existiam colheres de sobremesa. Todavia, existiam muitas colheres de galão, daquelas com um cabo compridíssimo mas uma concha pequena.

 

Habituei-me tanto a usar essas colheres como se fossem de sobremesa que, hoje em dia, apesar de ter imensas colheres de sobremesa, uso sempre colheres de galão para comer iogurtes, sobremesas e cereais.

 

Não consigo explicar isto senão pelo hábito adquirido anteriormente. O facto é que tudo me sabe muito melhor assim, com uma colher de cabo grande.

E o mais cómico (ou não) é que, muitas vezes, tentava dar uma colher dessas à Lara para comer os cereais, papas e iogurtes. Mas ela já me demontrou que isso não tem jeito nenhum  e pede sempre para lhe dar a sua colher ou uma outra colher "de jeito" para comer.

Cada um com a sua. Eu continuo a usar, com muita satisfação, a minha colher de galão para comer o que bem entender.

 

Sex | 28.04.17

Também gosto do verão por isto #1

 

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Para poder vestir roupas leves às miúdas, vestidos de preferência.

Um vestido e umas sandálias (ou chinelos) e estão prontas para qualquer ocasião: uma tarde de praia, um piquenique, um passeio, um casamento, um batizado, uma festa de aniversário, um encontro de amigos, a casa da avó, a cada dos tios, a casa dos amigos, os amigos na nossa casa, ir até ao jardim, ir até ao parque da cidade, passear pela baixa e tantas coisas mais.

Adoro o verão também por isso. Para vestir as minhas filhas como bonecas e ficar a admirá-las com as suas pernas gordas, tão fofinhas, em vestidos curtinhos e coloridos (também gosto muito de branquinhos e de cores suaves).

Parece que no verão as miúdas ( e os miúdos também) ainda ficam mais fofas, mais apertáveis, mais amorosas!

Adoro vê-las de bodies coloridos a fazer de pijama, a andar descalças pela casa ou pela praia, de t-shirts e calções para a creche, com dois totós a complementar a indumentária.

Mas do que gosto mesmo é dos vestidos. Ah, os vestidos de verão! 

Abaixo alguns exemplos de vestidos que me fariam perder a cabeça (não fosse as minhas filhas terem imensos vestidos amorosos emprestados e oferecidos).

Clicar nas imagens para ver os vestidos com detalhe.

 

 

Qui | 27.04.17

O pai apareceu na televisão

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Vivemos numa cidade pequena e simpática e, basicamente, a três passos de todo o lado. De modo que o Milton foi a pé até aos estúdios da RTP Açores, para participar no Açores 24, e literalmente 2 minutos depois de ter acabado de ser entrevistado, estava aligar para mim a perguntar se tinha feito muito má figura. 5 minutos depois estava em casa.

Garanti-lhe, com toda a sinceridade, que não tinha feito má figura. Bom... o facto é que podia ter passado o tempo todo a urrar, a gaguejar ou a ter um ataque de tourette que, para mim, ia parecer sempre que tinha feito a melhor das figuras (claramente estou a exagerar).

E lá estivemos eu e a Lara, de mantinha nos joelhos, no sofá (a Maria já estava a dormir) a ver "o pai" na televisão. Quando lhe perguntei o que tinha achado, ela disse: "Amanhã é a mãe.". Não percebi bem o que queria ela dizer com isso (no que à prestação do pai diz respeito) mas também não vale a pena esplanar muito o episódio. vamos ao que interessa.

E o que é que ele foi lá fazer afinal?

Foi falar de um projeto que está a coordenar, na Tetrapi, que consiste no desenvolvimento de uma aplicação móvel de apoio a refugiados.

A aplicação, denominada Sallam, tem por objetivo facilitar o acesso a recursos de informação de apoio fundamental a mais de 43 000  refugiados instalados em Israel. 


Se quiserem saber mais, ou se tiverem apenas curiosidade podem ver aqui o vídeo. 

 
Qui | 27.04.17

Queques de noz sem açúcar

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Andamos a evitar usar bolacha Maria cá em casa. 

Na creche da Lara, apesar de serem os pais a levar o lanche, está estipulado que duas vezes por semana será bolacha, fruta e iogurte. Para esses dias faço, sempre que posso, um bolinho sem açúcar.

Como tinha um frasco enorme de nozes em casa, decidi fazer queques de noz sem açúcar (usei pasta de tâmaras para adoçar).


Tive alguns contratempos que me obrigaram a alterar a receita, entre os quais a avaria da batedeira mas, mesmo assim, os queques ficaram muito bons, por isso vou deixar a receita como fiz, sem as claras batidas em castelo.

 

Queques de noz sem açúcar

 

- 1 chávena de miolo de noz triturado (podem ser pedaços grandes de noz se for para crianças grandes);
– 4 ovos
– 30 ml de óleo
– 70 ml de leite;
– 300 gr de pasta de tâmaras
– 150 gr de farinha de trigo
– 1 colher de chá de fermento, misturado na farinha

 

 

Bater os ovos com a pasta de tâmaras na bymbi, velocidade 6, durante 30 segundos.

Juntar os restantes ingredientes e 5 colheres de sopa de noz picada e bater mais 30 segundos, na velocidade 6.

Colocar a massa em formas de queijadas, untadas com manteiga. Ter o cuidado de encher só 2/3 da forma porque a massa vai crescer durante a cozedura (embora abata depois).

Colocar o miolo de noz sobre a massa e levar a forno pré-aquecido a 200ºC durante cerca de 20 minutos.

 

Dsenformar depois de arrefecer e colocar os queques em formas de papel.

 

 Nota: Usei a bymbi mas também podem usar um liquidificador.

 

Receita original aqui.

 

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Qua | 26.04.17

E pensar que já fui simpatizante do nudismo

Calma.

Nunca cheguei a praticar nudismo. Nunca me senti à vontade nas praias onde fui. Vá, procurava um ambiente mais "familiar" e nunca o encontrei no nosso país. Não digo que não exista, eu é que não conheço muitas praias de nudismo e, certamente, não uma que me deixasse à vontade.

Mas vamos à questão: porque é que eu não me importaria de praticar nudismo?

- Pela sensação de liberdade que parece haver nessa prática?
- Por ser ligeiramente exibicionista?
- Por considerar que, no pico do verão, qualquer tipo de roupa atrapalha. Para dar cabo do calor, só mesmo totalmente "ao fresco".

Nenhuma destas.

É mesmo porque queria ter um bronzeado bonito e sem marcas.

Não sou nada adepta de marcas de biquini. Na verdade acho feio.

Então, sempre usei biquínis bem pequenos na esperança de ter o minimo de marcas possível.

Aos 30 anos admiti a realidade: nunca vou ter um bronzeado bonito.
Eu nunca vou ter um bronzeado, sequer. 

A única cor que pega na minha pele é mesmo o vermelho, se apanhar um escaldão. Depois a pele cai e antes de chegar o outono já estou branca outra vez. Não há volta a dar.

E, com franqueza, acho que fico melhor da minha cor natural. Por isso desisti completamente de ficar bronzeada.

De modo que, já que não é para ficar bronzeada, mais vale andar gira. E para isso vou arranjar um fato de banho. Não se trata de esconder a barriga ou as banhas (que não tenho), acho mesmo que fico melhor de fato de banho. Acho mais bonito, mais estético.

Gosto mesmo muito de fato de banho e, hoje em dia, há alguns muito giros.

Curiosamente, não tenho nenhum. Mas tenho muitos biquínis capazes de ir para o lixo de tão velhos e usados que estão.

De acordo com a minha forma de estar alérgica a grandes ajuntamentos de coisas, saem 3 biquinis velhos e entra um fato de banho novo.

Estou a apostar no primeiro aqui de baixo (adoro, adoro, adoro) mas, ainda assim, também gosto muito dos outros.

E por aí? Alguma adepta do fato de banho?

 

Clicar nas imagens para ver os preços e onde podem ser adquiridos.

 

Qua | 26.04.17

Sempre quis fazer fazer esta iguaria

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Comprei um abacate. Deixei amadurecer uns dias.

Quando me pareceu madurinho, descasquei-o e cortei-o em pedacinhos.

Bati 5 ovos.

Coloquei um pouco de azeite extra virgem numa frigideira e juntei o ovo, que fui mexendo com uma colher de pau até ficar bem cozinhado.

Logo que desliguei o lume juntei o abacate em pedacinhos, envolvi-os no ovo e salpiquei tudo com uma mistura de ervas francesas, moídas na hora.

Olhei maravilhada para aquele prato recém confecionado.

Comi uma sopinha antes e, não sem muita expetativa, provei os ovos com abacate.

Estava um horror. Amargo. Não sei se devia tirar mais casca do abacate (tirei só a parte dura) ou que outro problema é que terá havido. Aquilo estava praticamente intragável.


Acho que vou desistir de tentar cozinhar abacate. Esta foi a minha terceira tentativa e as outras não correram melhor.

Ter | 25.04.17

Dicas de felicidade #5

Ser um facilitador

 

Depois de ser mãe, e depois de ler livros sobre "isto de ser mãe" (principalmente os do pediatra Mário Cordeiro), creio que passei a mudar coisas na minha forma de estar que se refletiram em todas as áreas da minha vida.

 

Isto de que vos falo hoje é, talvez uma das que mais positivamente tem afetado a minha vida.

 

Há uns anos atrás, a minha postura nem sempre era a mais facilitadora, fosse no trabalho, na minha vida pessoal ou mesmo nas coisas mais corriqueiras do quotidiano como a ida a um estabelecimento comercial.

Estava constantemente a pensar se não estaria em desvantagem em alguma situação e agia com desconfiança para com algumas pessoas. Se não me apetecia fazer alguma coisa ou senão achava justo fazê-la, fincava o pé e não era, de todo, cooperante. Outras vezes até fazia o que era pedido mas sempre a refilar.

Hoje, apesar de ainda ter momentos menos bons (como é normal) a minha postura é completamente diferente.


Sempre que posso facilitar a vida a alguém, seja quem for, faço-o sem hesitação. Mais, faço-o com verdadeiro entusiasmo e alegria.

Nunca me tinha apercebido de como isso é compensador. Sinto verdadeira alegria depois de ter ajudado alguém e, de maneira nenhuma, me sinto lesada por ter dedicado tempo e esforço a ajudar alguém: um vizinho, um familiar, um colega de trabalho ou um desconhecido. E, quando mais tenho esta postura, mais se torna algo natural em mim.

Pode parecer estranho mas, quanto mais tempo dedico a colaborar com os outros, mais sinto que tenho tempo para mim e para fazer as coisas de que gosto. Se calhar porque sinto que todas as outras pessoas também me ajudam sempre que preciso.

Com isto de ser "facilitadora" não quero dizer que ando constantemente a ver se as pessoas precisam de ajuda ou que deixo de fazer as minhas coisas para me dedicar integralmente aos outros. Ou que deixo que as pessoas sejam abusivas. Nada disso. O que se passa é apenas uma mudança de postura no dia a dia. À medida que as situações surgem, eu respondo com positividade e com disponibilidade.

Por exemplo, sempre que alguém solicita a minha ajuda, dentro do que são as minhas possibilidades e da pertinência da situação, digo praticamente sempre que sim. Pode não conseguir ajudar imediatamente mas esforço-me, tanto quanto possível, para ajudar o melhor que posso. E fico mesmo muito feliz com isso. Nunca me tinha apercebido de quão gratificante pode ser contribuir para a felicidade do próximo, mesmo que duma forma muito modesta.

Esta forma de estar tem-me deixado muito mais leve, mais  feliz, e mais próxima dos outros. Passei a encarar o próximo com muito mais consideração.

 

O facto é que, olhando à minha volta, sinto que sou uma criatura cheia de sorte. Sempre que preciso de alguma coisa, não faltam pessoas a ajudar. Estou rodeada de pessoas amáveis, altruístas e generosas. Não é difícil ser uma "facilitadora".

Posso dizer que esta forma de ser é mais benéfica para mim do que para qualquer outra pessoa. Ser parte da solução e não do problema ajuda a abrir portas, a gerar alegria e positividade. Dá-nos um sentimento de confiança enorme, faz-nos sentir realizados e, sobretudo, creio que é contagioso. Mesmo que uma pessoa tenha uma atitude menos positiva comigo pode contar com a minha ajuda sempre que precisar. Não me incomoda nada ajudar pessoas que tenham sido menos colaborantes comigo. Acredito, agora, que mais depressa mudo o mundo com ações positivas em cima de reações negativas, do que respondendo com agressividade a ações negativas. Comprovo isto quase todos os dias.

Experimentem ajudar o colega de trabalho que não vos tem facilitado a vida, ou ajudar o vosso familiar que não percebe nada de computadores, ou levar um docinho para um colega que está mais em baixo, mesmo que ele nem vos dê um "bom dia". O pior que pode acontecer é acharem que são maluquinhos. mas o mais provavel é que contagiem as pessoas com o vosso bom humor e os dias, em geral, passem a ser mais leves e agradáveis para toda a gente.

 

 

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