Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 01.09.22

Resumo das nossas férias a cinco, na Gran Canária

Férias na Gran Canária #2

Praia. Piscina. Parque Aquático. Sol. Dormir. Ler. Comer.  

IMG_4282 (2).jpg


Basicamente foi isto, com um passeio lá pelo meio  a Puerto Mógan, uma pitoresca aldeia piscatória apelidada de "Pequena Veneza" por ser atravessada por vários canais.

Claro que há muito mais para fazer na ilha, mas o que nos estava a apetecer era mesmo isto: sol, água e descanso.  

Consegui ler um livro inteiro, praticamente na mesma posição: deitada sobre uma confortável espreguiçadeira, ora ao sol, ora à sombra, ora à beira da piscina, ou da praia, ou do alpendre do nosso apartamento. Ora de copo de vinho na mão, ora de copo de cerveja. Às vezes também havia um pêssego ou frutos secos. Só de me lembrar até me vêm lágrimas aos olhos. Entendedores (mais conhecidos por pais de vários filhos, sem direito a folgas) entenderão.

Com a introdução já longa, deixo-vos uma versão mais detalhada do que foram as nossas férias na Gran Canária deste ano (porque desconfio que isto é capaz de se tornar uma rotina).

1.º dia - Chegada à Gran Canária

Saímos de casa apetrechados com 5 malas de cabine, uma delas totalmente dedicada ao transporte de víveres para comer durante a viagem. Só o Eduardo grita de fome de 5 em 5 minutos e quisemos acautelar-nos ao máximo em relação ao apetite destas pessoas em crescimento.

Comemos parte do "lanche" ainda no aeroporto, mas ainda tínhamos bastante comida (entre fruta, frutos secos, iogurtes, bolachas e sandes variadas).

No avião tivemos a agradável surpresa de perceber que tínhamos direito a refeição e que a mesmas era bem boa. 

A viagem durou  2h10 e correu muito bem. O voo saiu na hora certa, o embarque foi organizado, e as filas no aeroporto andaram rápido. 

Quando chegámos o tranfer para o hotel estava à nossa espera, com assentos para os miúdos que já tínhamos reservado. A carrinha não tinha ar condicionado e passámos ali um aperto com o calor, mas correu bem.

Chegámos ao hotel ao inicio da tarde e deparámo-nos com um condomínio de apartamentos muito agradável, com supermercado, lavandaria e piscinas exteriores aquecidas. Os apartamentos, muito confortáveis e bem decorados tinham um cheiro maravilhoso. Ficámos encantados.

Instalámo-nos rapidamente e passámos a tarde na piscina.

Para jantar encomendámos na Glovo comida indiana. 70 euros, entrega rápida e comida saborosa. Deu para duas refeições para os cinco.

Como o apartamento só tinha dois quartos, eu e o Milton dormimos no sofá-cama da sala. Dormimos muito bem e pudemos usar a nossa conta na Netflix para continuar a maratona do "The Office".

 

2.º dia - Praia de Anfi

Queria muito ir a uma praia de areia branca e água turquesa. A de Anfi era a mais próxima com essas características. Pagámos 5 euros de táxi por ida, mais 1 euro por uma máscara para mim e outra para o Milton. A taxista deste dia foi a única que nos obrigou a andar de máscara. Ainda são obrigatórias nos transportes públicos, o que inclui táxis e avião mas, como em tudo na vida, existe alguma flexibilidade de acordo com as pessoas. 

Ficámos o dia inteiro na praia que era maravilhosa. E artificial, mas a mim não me incomoda nada isso. A areia (importada) era branca e a água turquesa e com uma temperatura muito simpática. Alugámos, por 12 euros, um guarda sol e duas espreguiçadeiras e comprámos  fruta e água no supermercado. Almoçámos num restaurante mexicano à beira da praia e ficámos por ali até ao fim da tarde.

 Achei interessante o facto de, com alguma frequência, alguém fazer avisos, através de um sistema de som amplificado (não sei o nome da coisa), indicando que na praia era proibido fumar, colocar música, jogar à bola e beber em copos de vidro. Se acontecesse, chamavam a polícia. Achei bem. Mas, curiosamente, um dos muitos barcos estacionados perto da praia, emitia uma música eletrónica altíssima. A determinada altura, depois de um dos anúncios, alguém se perguntou, com um tom bem disposto, se iriam chamar a polícia por causa do barco.

Quando voltámos ainda fomos para a piscina do hotel que, apesar de ter sombra ao fim da tarde, estava surpreendentemente ainda mais agradável, com a água a 30 graus e menos gente lá dentro.

3.º dia - Parque aquático Aqualand

Como era mais distante, gastámos mais dinheiro no táxi: 40 euros incluindo ida e volta. Mesmo assim compensa a alugar carro.
Este dia merece um texto à parte (ou dois), por isso direi apenas que o parque é bom e tinha uma zona excelente para crianças. A parte das atrações para adultos tinha filas tão longas que o Milton e a Lara andaram apenas em duas e eu nem tentei.

Alugámos uma espreguiçadeira por 4 euros.  Pagámos 110 por entrada familiar (2 adultos e 2 crianças) mais bilhete de 12,50 para o Eduardo. Levámos sandes e fruta de casa porque lemos reviews que falavam mal da comida de lá.

Havia muita segurança com os miúdos na zona para crianças, o que me agradou especialmente. Consolei-me a ver os senhores a apitar para os meus filhos sempre que tentavam descer de cabeça nos escorregas, subir pelo escorrega ou todo o tipo de coisas que eles costumam inventar. Que descanso. Apetecia-me dar uns beijos na testa daqueles senhores todos.

No regresso a casa, a rotina do costume: piscina, banho e jantar.

Neste dia, o Milton fez o jantar: massas com chourição, azeitonas e salada. Um sucesso. Todos adoraram e elogiaram grandemente a refeição.

À noite, vimos um ou dois episódios de The Office que, durante as férias me pareceram ainda mais engraçados (talvez fosse do copo de vinho tinto espanhol que bebia à noite).

4.º dia - Piscinas do condomínio e Puerto de Mogán

Passámos a manhã na piscina e, depois de almoço, fomos dar uma voltinha a um dos nossos locais preferidos na ilha (que já conhecíamos de uma viagem anterior).
Passeámos e jantámos em Puerto Mogán. É um local realmente bonito e pitoresco. As crianças não apreciaram tanto, mas deliciaram-se com as pizzas que comemos num restaurante que ficava na esquina de uma praça pequena muito gira e acolhedora.

5º dia - Praia dos Amadores

Outra praia de areia clara e águas turquesa. Aqui a água era mais fria do que na praia de Anfi, mas gostámos muito da mesma forma. Almoçámos Paella Valenciana num restaurante de beira de praia e ali ficámos até ao fim da tarde. O costume.

6.º dia - Parque aquático de Taurito

Diverti-me como uma criança e gritei a andar nos mesmos escorregas que o Eduardo. A Maria, envergonhada, sempre que andava comigo ou perto de mim, pedia-me para não gritar. Não é que eu conseguisse controlar. A meu favor, revelo que sofro de vertigens.
Só parei de andar nos escorregas e nos tubos com os meus filhos quando o parque encerrou. Acho que era a única adulta de 40 anos a gostar tanto daquilo como as crianças. Não me envergonho. Nada.

 

7.º dia - Piscinas do condomínio 

Passámos o dia a pastelar, ora na piscina ora na espreguiçadeira. A Maria aprendeu a nadar na piscina sem pé, sem braçadeiras e eu fiquei muito orgulhosa. A Lara, que também já nada sem braçadeiras, amuou pelo espanto que fizemos em relação à Maria. Tenho que refletir sobre isto. O facto é que a Lara é extremamente atlética e poucas façanhas físicas nos surpreendem. A rapariga praticamente começou a andar de bicicleta assim que subiu a uma, logo que começou a andar de patins, já estava a magicar como haveria de descer escadas com eles, saltar e fazer algo de mais emocionante do que andar de um lado para o outro. Mais um tema para outro texto.

8º dia regresso a casa

Acordámos às 4h30 para estar no aeroporto 2 horas antes da viagem e correu muito bem. Os miúdos aguentaram-se lindamente e tudo decorreu com muita tranquilidade. Até parece mentira. Bebemos café no aeroporto, que estava com muito pouco movimento de manhã tão cedo e os miúdos ficaram muito entretidos numa mesa confortável a jogar e pintar os livros de pintar que tinha levado para evitar o uso de iPad nos restaurantes. Pergunto-me se as pessoas acharão mal usar livros de pintar nos restaurantes e os encararão como um equivalente mais arcaico das infames "amas eletrónicas"? Algo a refletir, posteriormente.

Eram umas 17h00 quando os miúdos se mandaram (literalmente) para a cama. Nem banho tomaram. E só acordaram na manhã seguinte. 

IMG_4101 (1).jpg

IMG_4161 (1).jpg

IMG_4213 (1).jpg

IMG_4136.jpg

IMG_4372.jpg