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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

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Qui | 25.08.22

Fomos a uma piscina natural no meio do oceano

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Tento guardar sempre cinco dias de férias para os aniversários (o meu, o do Milton e dos nossos três filhos). Mesmo que a festa de aniversário seja noutro dia, procuramos fazer alguma coisa especial no dia de aniversário de um membro da família.

Este ano, no dia de aniversário do Eduardo decidimos ir ao ilhéu de Vila Franca do Campo, onde existe uma piscina natural de água do mar, calminha e sem ondas, bem no meio do oceano.

Já não ia lá há uns dez anos e nunca fui com nenhum dos meus filhos.

Para variar, o Milton estava na dúvida se devíamos ir ou não, se seria chato ou perigoso, já que o que existe ali é rocha e água e não nos lembrávamos se o caminho era seguro para fazer com crianças de quarto anos. Eu, que normalmente sou mais cautelosa nestas coisas, estava bastante a animada e decidida a deixar que as condições decidissem se devíamos ir ou não.

Assim, de manhã, pegámos em toalhas, protetor solar, alguma comida que tínhamos em casa, roupa extra, fatos de banho e fomos até Vila Franca. As opções em Vila Franca eram várias: ilhéu, praia ou aquaparque. Sem fazer nada não ficaríamos.

O tempo estava nublado e quente, o que até nos pareceu ótimo. No ilhéu não existem sombras ou possibilidade de usar guarda sol (por causa do terreno rochoso, acho) e, em dias sem nuvens pode ser mais difícil suportar o calor.

Tínhamos visto que os bilhetes online para o barco estavam esgotados, por isso decidimos ir até à bilheteira da marina. Já havia fila para o próximo barco e a maioria das pessoas eram turistas e alguns com crianças. O senhor da bilheteira foi muito simpático e prestável. Disse-nos que havia bilhetes para o barco das 11h30 e para o das 13h00, que o ilhéu não era perigoso para crianças (desde que acompanhadas por adultos) e que àquela hora a maré estava baixa, criando uma pequena praia com areia, o que era ótimo para os miúdos.

Decidimos logo que íamos no barco das 11h30, o Milton ainda teve tempo de ir comprar umas sandes para juntarmos à comida que tínhamos e lá fomos. Como somos residentes, pagámos 12 euros, 6 por cada adulto (as crianças não pagam até aos 10 anos).

A viagem de barco foi muito gira. O barco era pequeno, balançava um pouco e, sentados, ficávamos muito perto da água, o que se tornou muito emocionante para os miúdos, dando-lhes a sensação de estarem a viver uma aventura! O Eduardo teve um pouco de medo, mas enfrentou-o valentemente agarrado ao pai. Estava muito sério e cauteloso, mas não chorou, nem gritou, como facilmente fazia quando era mais pequenino.

No ilhéu havia casas de banho e nadador-salvador, algo de que não me lembrava e me surpreendeu pela positiva.

Fomos à casa de banho assim que chegámos, para evitar caminhadas desnecessárias e fomos até à pequena praia que existe na maré baixa, na outra ponta do ilhéu. 

Andámos uns 10 minutos até á praia e deixámos as nossas coisas e as toalhas numa parede rochosa inclinada e divertimo-nos imenso ali. Tínhamos, de um lado, uma pequena piscina um pouco mais profunda onde os miúdos puderam mergulhar e, no outro a piscina de água mais extensa, que nos atravessar  o ilhéu de uma ponta à outra, sempre com água no máximo até à cintura. Ali, a Lara fez snorkeling e viu muitos peixinhos prateados.

Foi mesmo muito divertido e a paisagem é fantástica! Sentimos que estamos num pequeno refugio rodeado de mar  e observado pela ilha de São Miguel. Vale muito a pena conhecer.

Quando a maré começou a subir, o ilhéu ficou cheio de água (cerca de duas horas depois de termos chegado) e, embora fosse possível ficar, não era tão agradável porque já não tínhamos areia disponível para estar fora de água.

Fomos embora e apanhámos logo o barco (que estava cheio de gente mas, de uma forma misteriosa, consegue levar sempre mais e mais, mesmo quando achamos que não cabe mais ninguém). Uma nota muito positiva para os turistas presentes no barco, sempre muito sorridentes e simpáticos, apertando-se mais para nos sentarmos e oferecendo-se para nos tirar fotos todos juntos.

Almoçámos por Vila Franca, no "Jaime", um restaurante de que gostamos muito, com vista para o porto de pesca, já eram mais de 15h00. 

Quem viajar para São Miguel no verão tem aqui uma atividade que vale muito a pena fazer, mesmo com crianças mais pequenas.

Nota importante: Usem muito protetor solar e chapéu na cabeça.
 

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