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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Seg | 26.04.21

"Afinal a mãe não é assim tão má"

Purpurina
Desde que começámos os confinamentos,  que o meu tom de voz foi subindo uns decibéis, tão naturalmente que, de acordo com as minhas filhas, parece que estou sempre a gritar e até parece que dou "Bom dia!" a ralhar. Eu diria que elas é que estão demasiado sensíveis, mas não temos tido grandes formas de nos compararmos com outros humanos. Até ao último fim de semana, quando fomos até um parque infantil ao fim da tarde. Estavam as miúdas a andar de baloiço quando ouvimos, a (...)
Seg | 19.04.21

A Lara fez um Workshop de pintura nas férias da Páscoa

Purpurina
O Milton já queria inscrever a Lara num Workshop de pintura lecionado pelo Martim Cymbron há 2 anos. O workshop era para crianças maiores por isso não foi nesse ano. Inscrevemo-la nas últimas férias de Páscoa.  A Lara sempre gostou muito de pintar e desenhar, e está sempre a inventar coisas. Copia os quadros que temos cá em casa e, no nosso olhar muito pouco objetivo de pais, achamos que o faz (...)
Sex | 16.04.21

A Lara escreveu um livro de auto ajuda para a mãe

Purpurina
Para mim, portanto. Digamos que tenho uma personalidade ansiosa e um pouco controladora, o que me faz levantar a voz com facilidade e ter um toque nervoso na forma de falar, quando a coisa não está a modos de me parecer bem. Neste contexto, os meus filhos (em especial as raparigas) queixam-se um bocado e chamam-me "mãe gritona".  Em minha defesa afirmo que não costumo andar aos gritos com os miúdos por tudo e mais alguma coisa. Tenho é uma forma de falar algo acelerada e um ou (...)
Sex | 05.03.21

Eduardo #16

Zangado mas gentil

Purpurina
Na quarta-feira de manhã,  a Maria estava mais preguiçosa para se levantar e fui acordá-la com uns beijinhos. Entretanto fiquei a conversar um bocadinho com ela na cama. O Eduardo, que já tinha tomado o pequeno-almoço, veio atrás de mim, e começou a chamar a minha atenção e a falar comigo. A Maria, claro, ressentiu-se com o desvio da atenção da sua pessoa e começou a barafustar com o Eduardo. Nisto, o Eduardo começou também a barafustar, da sua forma preferida: batendo (...)
Qui | 25.02.21

7 coisas que podemos fazer para deixar os nossos filhos mais Felizes

Purpurina
Todos temos convicções, valores e formas de educar diferentes. Mas, numa coisa todos os pais são iguais: todos queremos ver os nossos filhos felizes. Mas, na correria dos dias, com a vida a acontecer a cada segundo, às vezes não temos tão presente este nosso objetivo maior. Por isso, partilho convosco, algumas dicas que escrevi sobretudo para mim, para me lembrar a cada momento, do que verdadeiramente importa. 1- Passear em parques com eles. Neste momento evitamos os parques (...)
Sex | 19.02.21

O livro preferido do Eduardo, da Maria e até da Lara

"Onde está?" de Christian Voltz

Purpurina
Trouxe-o da biblioteca na semana passada, através daquele sistema pouco eficiente de escolher os livros de um catálogo online, pelo título. Só o trouxe porque estava a pesquisar livros: "Onde está o Wally?" e achei que este era um do mesmo género. Não é. É um livro muito diferente, sem história, sem desenhos lindíssimos e sem um final concreto. É um livro fabulosamente inacababo,  sem um contexto e sem um encadeamento lógico ou percetível entre os acontecimentos. Uma (...)
Seg | 15.02.21

É preciso mimar os filhos do meio

Purpurina
Creio que é preciso dar mimos a todos os filhos. Dar-lhes muitos beijos, muitos abraços, muitas festinhas, muito colo, dizer-lhe muitas vezes o quanto os amamos. Faço isso todos os dias, com todos os meus filhos. Mas, quando paro para pensar nisso, percebo que a Maria, a minha filha do meio, precisa especialmente desses mimos. Ela está entre a irmã mais velha, que admira imenso e segue para todo o lado, e o bebé que, naturalmente, requer mais atenção. Sinto que, mesmo sem (...)
Qui | 28.01.21

Como acabei com os gritos e com o vício na televisão

Purpurina
  Os gritos eram meus pelo que, em princípio, não deveria ser difícil acabar com eles. Bastava que deixasse de exprimir a minha exaltação gritando. Mas não é tão simples assim. Na terceira semana em teletrabalho, em casa, com três filhos pequenos, dei por mim com os nervos todos escangalhados. O facto é que passava boa tarde do dia a gritar com os miúdos, com os miúdos agarrados a mim durante as reuniões e sempre com a sensação de manta curta, sem conseguir fazer nada bem. (...)