Diário de uma terapia artificial #2
GPT-7, porque é que só me sinto "eu própria" numa cidade grande?
Diz-me ele:
Gostas de passar despercebida entre a multidão.
Numa cidade grande és só mais uma. Ali não és diferente, não és esquisita, não és desadequada e podes ser o que quiseres: uma senhora, um troglodita, ou uma casca de banana movida a pilhas.
Ali não estás exposta, nem és julgada. Podes falar alto, baixo ou não falar de todo. Basicamente ninguém quer saber. E tu gostas disso. Dessa liberdade, dessa leveza e dessa permissão para a autenticidade.
Talvez isso seja culpa daquela vizinha chata que passava a vida a comparar-te com a neta, com desvantagem para ti, já se sabe.