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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Seg | 06.11.17

Como entreter crianças de 15 meses #2

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Com uma gaveta cheia de coisas.

Eles adoram explorar, tirar coisas para fora das gavetas, voltar a coloca-las lá dentro, tirar novamente e por aí fora.

Por isso, arranjei uma gaveta ao alcance da Maria e coloquei lá uma série de brinquedos adequados para ela. Tudo espalhado, sem nenhum tipo de arrumação: uma verdadeira gaveta de “tralha”.

Ela adora e fica a explorar a gaveta durante imenso tempo. Eventualmente lá tira alguma coisa que lhe interessa mais e senta-se a brincar durante uns minutos. Depois, volta a explorar a gaveta e a tirar tudo para fora, até se fartar.

Aconselho vivamente uma “gaveta da tralha” para todos os bebés a partir de um ano. :P

Dom | 05.11.17

Com um ano, a miúda já é gulosa!

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Com um ano, a miúda já é gulosa!

Com a Lara, que tem agora 3 anos e meio, habituei-me a comer gelados à vontade. Não os como todos os dias mas, no verão, até posso comer todas as semanas.

Ela não gosta, acha demasiado frio, e mesmo que lhe ofereça o mais certo é recusar.

No outro dia fomos almoçar fora os quatro e o menu de criança da Lara incluía um mini gelado que ela, naturalmente, não quis.

Preparo-me para comer o gelado, toda contente, quando olho para o lado e vejo a Maria com a boca aberta como um hipopótamo à espera que eu lhe desse gelado.

Dei-lhe a provar um bocadinho mas ela queria mais. Ela gritava insistentemente por mais.

Tivemos que a distrair com outra coisa qualquer porque ela parecia desesperada.

Ora vejam só isto. Uma não quer saber de doces para nada e a outra, apesar de não ter sido “apresentada” a doces, parece doida por eles. Nisto sai toda à mãe, pelos vistos.

Será porque, enquanto estive grávida da Maria, era capaz de comer um Magnum de amêndoas por dia? Se calhar.

Sab | 04.11.17

Um pequeno almoço nada saboroso

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Comprei no supermercado uma nova farinha de aveia que se diz instantânea. Comprei simples e com cacau.

A primeira vez que fiz não foi propriamente como indicava nas instruções da caixa (Carla, a rebelde) mas como faço habitualmente: num tacho, ao lume e acrescentando fruta ralada. Ficou bom.

Na segunda vez que fiz, resolvi experimentar as de cacau e já não juntei fruta, apenas leite.

Cheia de confiança, fiz logo 8 doses de papa, o que para mim e para as miúdas dá mais ou menos para 3 dias.

De manhã, toda satisfeita, aqueci as papas para elas e dei-lhes. A Lara disse logo que não gostava e não queria mal olhou para elas e viu a cor acastanhada. Ainda lhe disse que eram de chocolate, muito boas portanto, mas ela respondeu que não gostava de chocolate. Certo.

Tentei a sorte com a Maria que não é nada esquisita e come praticamente tudo o que lhe dermos, principalmente se for em forma de papa. Ainda comeu umas colheres mas rapidamente indicou que não queria mais e começou a reclamar fortemente.

Bom… rendida às evidências, não as tentei convencer a comer mais e provei a papa. Nem sei dizer ao que sabia. Sem qualquer doce adicionado, aquilo estava para o intragável.

Evidentemente, comi eu a papa. E comerei nos próximos dias.

Para elas um pequeno-almoço decente: iogurte natural com puré de fruta para a Maria e bolo de alfarroba sem açúcar com leite de soja para a Lara.

Para o resto da farinha de aveia vou ter que adicionar puré de tâmaras ou de outra fruta para adoçar de alguma forma. Assim é complexo até para mim.

Sex | 03.11.17

Quando cuido das minhas filhas estou a cuidar da minha criança interior

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Muitas vezes olhos para as minhas filhas, principalmente para a Lara que é claramente mais parecida comigo, e vejo a criança que fui. Ou melhor, vejo uma versão muito melhor da criança que fui.

Olho para as minhas duas meninas e vejo-me menina, assumo os meus pensamentos, os meus medos e as minhas alegrias de infância.

Quando beijo as minhas filhas de noite e lhes digo que são a minha maior felicidade e alegria, estou a fazer exatamente aquilo que me faria sentido como criança.

Quando as minhas filhas me querem mostrar alguma coisa, olho mesmo para elas e sou-lhes a minha atenção toda, que é o mínimo que elas merecem. Bom… sempre que posso e menos vezes do que gostaria mas, ainda assim, esforço-me para ser cada vez mais vezes.

Quando as minhas filhas fazem birras e gritam tento abraçá-las e consola-las e, quando elas não querem, fico em silêncio, e deixo a birra acalmar por si.

Quando reparo que estou a vestir as minhas filhas à pressa, paro um pouco e recomeço a vesti-las com mais meguice e cuidado, como gostava que fizessem com a criança que fui.

Quando cuido das minhas filhas, estou a cuidar da criança que fui, estou a amar a criança que fui e estou a dar à criança que fui todas as condições que creio serem indispensáveis para que ela cresça com uma boa auto-estima e sobretudo com uma inteligência emocional saudável e equilibrada.

E quero dar tanto mais às minhas filhas e não sei sequer o quanto é que isso depende de mim. Gostava que tivessem sempre a capacidade e vontade de sonhar, que nunca lhes falte imaginação, ânimo para recomeçar sempre que for preciso e muita paciência e sabedoria para encarar a vida de uma forma tranquila e feliz.

Sex | 03.11.17

Como estava a chover pintámos os vidros da janela da cozinha

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E foi mesmo muito giro!

Vi esta atividade neste canal de youtube que sigo assiduamente e pareceu-me logo fantástica para fazer cá em casa.

A atividade consiste em pintar nos vidros das janelas e depois limpar tudo.
Portanto, perfeito para quem não tem quintal ou varanda e tem uma menina de 3 anos sempre cheia de vontade de fazer coisas novas e divertidas.

Aproveitámos um dia de fim de semana em que o tempo estava mais nublado e tirámos parte da tarde para desenhar nos vidros da janela da cozinha.

Usámos vários pincéis pequenos que tinha em casa (da altura em que eu e o Milton tínhamos por hobby pintar telas) e tintas laváveis que comprámos na Prenatal.

Usei uma caixa de ovos de plástico (daquelas do frigorífico) para dividir as tintas e acompanhei a Lara numa sessão criativa na janela da cozinha.

Desenhámos flores, letras, árvores e, mais para o fim, a Lara envolveu-se mais na pintura com os dedos e com as mãos e no desenho abstrato. E eu deixei que ela explorasse as tintas à sua maneira e como lhe aprouvesse.

Quando se fartou de pintar, limpámos as duas o vidro com toda a facilidade, apenas com água. As tintas saíram lindamente.

Para a Maria acho que talvez seja um pouco cedo mas, a partir dos 2 anos, é uma atividade muito gira para fazer dentro de casa.

Para além de ser uma atividade que explora a criatividade das crianças, também tem a envolvente da limpeza, que trabalha  de responsabilidade, entreajuda e arrumação.

Experimentem aí em casa.

 

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Qui | 02.11.17

Presentes de Natal para os miúdos #1

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Como mãe de duas meninas, e como criança que já fui (e ainda sou, as vezes) abro aqui uma rúbrica de Natal, com sugestões de presentes para crianças e bebés.

A minha primeira sugestão é algo que tive em criança (e adorei) e que tenho a certeza que qualquer criança, a prtir dos 2 ou 3 anos ia adorar.

Quadros.


De preferência daqueles multifuncionais que têm ardósia de um lado e são brancos do outro.

A Lara sempre se interessou por letras e já está quase a escrever o nome à mão. Nós incentivámos inicialmente, mas o resto é mesmo interesse e esforço dela.

Tem vários brinquedos com letras: letras de tecido, letras magnéticas, puzzles com letras e está sempre a pedir para brincar com o scrabble dos pais.

Ela gosta mesmo de letras. Já números não aprecia tanto e só muito recentemente começou a contar até 10.

Por isso um quadro grande é um ótimo presente para uma criança, a partir dos 3 anos. É um presente que estimula a criatividade, é divertido e também pode ser muito didático. E acaba por ser, também, uma excelente forma dos pais brincarem com os filhos.

E, quando existem irmãos é o ideal porque cada um fica com um lado do quadro.

Este da vertbaudet é muito completo e vem com vários acessórios. Para o Natal é um excelente investimento porque é um produto de qualidade que pode durar vários anos sem perder a utilidade ou o interesse para a criança.


Clicar na imagem abaixo para ver detalhes e preço.
Qui | 02.11.17

Porque é que, nós mulheres, gostamos tanto de sapatos?!

 

 

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Trabalhei durante 4 anos numa loja no Centro Comercial Colombo. Foram os anos mais consumistas da minha vida, até hoje.

Estando no Colombo, tinha fácil acesso às novas coleções das lojas, via as novidades todas e tinha a possibilidade de ser das primeiras pessoas a comprar as coisas mais giras. Acreditem (e muitas pessoas sabem) que em Lisboa, aas peças esgotam mesmo em pouco tempo.

Não gostaria de voltar àqueles tempos de consumismo absurdo em que comprava roupa todas as semanas e de cada vez que ia sair à noite. Comprei muita coisa desnecessária e gastei muito dinheiro.
Todavia existiram algumas boas compras que fiz, que me deram um prazer imenso fazer e das quais não me arrependo nada.

Adorava comprar ténis e sapatos. Não comprava muitos mas comprava bons e bonitos.

Havia uma loja perto da loja onde eu trabalhava que tinha sapatos incríveis: a Prof. Eu sabia que passava lá e encontrava sempre sapatos e ténis maravilhosos, diferentes e de boa qualidade. Nunca me arrependi de nada que lá tivesse comprado, muito pelo contrário.

O traço mais consumista que tenho em mim ainda é alguma saudade daquela loja, onde entrava só para ver as peças maravilhosas que lá estavam expostas. Depois, quando podia, poupava durante uns tempos, para poder comprar aquele par de sapatos ou ténis com que andava a sonhar.

Depois, podia vestir um vestido simples preto, ou umas calças e uma t-shirt que os sapatos faziam tudo.
Posso dizer até que fui abordada duas vezes numa discoteca (curiosamente por homens) por causa dos meus sapatos. Achei isso extraordinário (ou uma abordagem masculina verdadeiramente inteligente), porque se um rapaz aborda uma rapariga para falar dos sapatos que ela usa pode ter a certeza que o mais provável é que ela responda com simpatia.

Vivendo nos Açores, já não passo na Prof tantas vezes mas ainda gosto de espreitar, online, as maravilhas que por lá andam.

Deixo-vos aqui alguns exemplos de ténis com que não me importava nada de ser vista. J

Para ver preços e detalhes, clicar nas imagens.

Qua | 01.11.17

As minhas filhas não participam no Halloween

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O Halloween nunca foi uma festividade a que ligasse muito. Só há uns anos é que me familiarizei com esta tradição americana (já vivia nos Açores) e, à exceção de jantares com amigos não tenho o hábito de participar nesta festa. É mais ou menos como o carnaval.

Ainda assim, nada tenho contra as comemorações e até acho que tudo o que motiva festa e alegria é uma coisa boa e desejável. No caso do Halloween dispenso bem a parte em que sujam e muitas vezes danificam as portas e as casas quando as pessoas não abrem a porta quando as crianças vão pedir doces (muitas vezes por nem estarem em casa) mas, fora isso, acho tudo muito bem.

Mas, como em casa não comemoramos, as minhas filhas também não comemoram. E, evidentemente, não vão pedir doces na vizinhança. Até porque eu não saberia o que fazer com um saco cheio de doces. Não saberia mesmo.

Na escola, as miúdas comemoram o “Pão por Deus” e vão repartir pãezinhos e bolinhos. Ontem fiz uns mini scones para elas levarem para a escola. Estavam bem bons e acredito que vão fazer sucesso (talvez não tanto como chocolates e rebuçados).

Não critico quem faz diferente (de modo nenhum) e não afirmo que as minhas filhas nunca vão pedir rebuçados de porta em porta. Se me pedirem, quando forem mais velhas, provavelmente vou deixar. Mas, neste momento, não comemoramos esta data assim. 

Para quem aprecia umas bolachinhas gostosas e pouco perniciosas, deixo a receita dos “mini-scones” que fiz. Aprovadíssimos pela Lara e pela Maria.


 Mini Scones

 

Ingredientes para 30 mini scones:

275 g de farinha 
1 colher de chá de fermento em pó
50 g de manteiga amolecida
70 g de açúcar mascavado (ou de côco)
1 colher de sopa de canela em pó
70 ml de leite
2 colheres de sopa de leite para pincelar os scones



Juntar todos os ingredientes, trabalhar a mistura com a ponta dos dedos até obter uma areia grossa.

ou

Juntar todos os ingredientes no copo da bimby e bater durante 20 segundos, na velocidade 6.


Colocar a massa numa superfície polvilhada com farinha, com um rolo estender a massa de modo a ficar com cerca de 1 cm de altura.

Cortar os scones com um cortador de bolachas.

Dispor os scones num tabuleiro forrado com papel vegetal e pincelá-los com o leite.

Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC durante aproximadamente 20 minutos.


Ficaram mesmo gostosos.
Com queijinho ou doce sem açúcar devem ficar uma maravilha. Nós comemos simples, mesmo.

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