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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Ter | 13.02.18

5 atividades para fazer em casa no dia de Carnaval


Se forem como eu apreciam tanto o Carnaval como arrancar dois dentes de uma vez. Ou seja, pouco. Ou nada.

Nesta casa sentimos muita gratidão pelo feriado mas dispensamos grandemente as folias carnavalescas e nem colocamos um pé fora de casa no dia de Carnaval.

Em vez disso, mascarados ou não, colocamos umas marchinhas de Carnaval porque eu e as miúdas gostamos (o Milton odeia mas aguenta-se bem) e aproveitamos para fazer atividades juntos. Este ano o plano mantém-se inalterado.

Ora vejamos o que pensamos fazer:

1- Animais  e outras coisas criativas com rolos de papel higiénico. Já fizemos esta atividade várias vezes e é sempre muito divertida.

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2- Brincamos com bonecas e às "casinhas" com o material que temos. Aqui montámos uma sala com Magnatiles (um jogo de construção magnético que compramos na Amazon).

 

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3- Lemos livros. Muitos. 

 

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4- Fazemos trabalhos manuais com materiais diferentes. Comprei várias coisas na loja do chinês e vamos deixar-nos guiar pela imaginação. Depois mostro fotos dos resultados que se prevem magníficos (or not).

 

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5- Fazemos construções comLegos. Diversão para toda a família garantida. A mãe gosta de fazer escolas, o pai faz castelos, a Lara faz o camião das compras e a Maria interpreta o Godzila tentando destruir tudo. Divertimos-nos imenso que é o que interessa.

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Por aí, são fãs do Carnaval ou consideram-o mais um dia de folga aproveitando para fazer outras coisas giras?

 

 

 

 

 

Dom | 11.02.18

As minhas histórias preferidas #1

O Mestre e o Samurai

Um samurai chamado Nobushige encontrou o mestre Hakuin numa estrada.

“Mestre, existem realmente um paraíso e um inferno?”
“Quem és tu?”, perguntou Hakuin.
“Um samurai”, respondeu o outro.
“Tu, um guerreiro?!”, exclamou Hakuin. Não me faças rir, tu pareces um mendigo.”

Isso foi como uma ofensa para o samurai, que desembainhou a espada. E Hakuin continuou a provocação.

“Ah, e ainda tens uma espada! Será que ela é afiada o suficiente para cortar a minha cabeça?”, perguntou.

Cego de fúria, o samurai levantou a espada, pronto para decepar Hakuin. O mestre, muito calmo, levantou um dedo.

“Aqui se abrem as portas do inferno”, disse Hakuin.
Diante dessas palavras o samurai se deteve e, compreendendo o ensinamento do mestre, guardou a espada e fez uma reverência.”

“Aqui se abrem as portas do paraíso”, concluiu o mestre.

Sab | 10.02.18

Creme de cenoura e espinafres

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Podia criar aqui uma nova rubrica só com as receitas das sopas preferidas da Maria.

Passámos por uma fase em que ela andava a comer sopa muito mal por isso decidi registar as receitas das sopas preferidas delas, aquelas que ela come sozinha e até com duas colheres (como se vê na foto). :P

Já percebi que a Maria prefere cremes com poucos legumes. Sempre que misturo muitos legumes diferentes ela não come tão bem. Por isso vou variando nas sopas que faço mas cada uma leva cerca de 4 ingredientes.

A última que fiz (e que correu muito bem) foi um creme de cenoura e espinafres. A Maria comeu tudo muito bem, como não comia há algum tempo.

Segue a receita, super simples.

Notas:

- Fiz na bimby mas pode fazer-se numa panela e depois desfazer os legumes com a varinha mágica ou num liquidificador. 

- Gosto que o creme fique mais grossinho (para a Maria conseguir comer sozinha sem se sujar muito) por isso, posso tirar algum líquido antes de desfazer a sopa. Nesta não foi preciso.

Eu faço as sopas mais ou menos "a olho" mas vou deixar as quantidades aproximadas que usei.

Creme de cenoura e espinafres

 
- 1 cebola grande
- 5 cenouras grandes
- 1 batata doce média
- cerca de 300 g de espinafres congelados
- água até cobrir os legumes
- azeite q.b.
- Um pouco de sal dos himalaias (coloco mesmo muito pouco, talvez meia colher de chá)


Coloquei todos os ingredientes, cortados em pedaços, na bimby (menos o azeite) e deixei cozer durante 30 minutos, velocidade 1, 100º.

Depois coloquei um fio de azeite e desfiz em creme.

É possível guardar no frigorífico até 3 dias.

Sex | 09.02.18

Os lanches que as minhas filhas levam para a escola

Na escola das minhas filhas as crianças podem comer na cantina mas o lanche é levado de casa (o que até acho muito bem porque assim elas levam aquilo que acho melhor e mais saudável).

Existem sugestões de lanches para cada dia da semana, para que as crianças possam levar comida diversificada todos os dias e, ao mesmo tempo, para que possam, em cada dia, levar lanches semelhantes aos colegas.

Estas restrições não se aplicam à Maria ainda, mas os lanches delas acabam por ter algumas semelhanças. Elas não levam comida completamente igual porque têm preferências diferentes e tento adaptar os lanches aos seus gostos pessoais.

Deixo-vos um exemplo do que elas levam para o lanche:

Lanche da Maria (18 meses)

- 2 iogurtes naturais
- 4 bolachas torradas (as que encontrei com menos açúcar)
- puré de fruta (ananás, maçã e pêra)

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Lanche da Lara (3 anos)

- 1 iogurte natural
- 1 pêra
- 1 pacote de bolachas de água e sal (com muito pouco sal)
- 2 alperces secos (a guloseima do dia)

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Qui | 08.02.18

Carla, a tranquilidade em pessoa

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Sempre fui uma pessoa nervosinha. Ainda sou, claro. Mas antes era demais.

Enervavam-me os acontecimentos, as pessoas e as suas atitudes, as injustiças do mundo, as mentalidades diferentes da minha, as ruas sujas, a programação televisiva, etc, etc, etc.

Era muito cansativo e aborrecido andar sempre assim. Por isso resolvi mudar. Deixei de ter tempo mental para ocupar a cabeça com tanta chatice.

Para tentar ser mais calma (e feliz) fiz muitas coisas diferentes: fiz terapia, tomei anti depressivos, experimentei ginásio, yoga, meditação guiada, cursos de psicologia positiva, li livros e mudei de vida inúmeras vezes.

Muitas dessas coisas foram-me ajudando um pouco a melhorar o aspeto mais nervoso da minha forma de ser mas nunca totalmente. Para mudar totalmente uma coisa na nossa personalidade (que não é mais do que um hábito instalado por viver durante muitos anos entre pessoas nervosas) é preciso uma coisa: vontade. Sem vontade e muita prática é muito difícil chegar a algum lado, por mais terapia que se faça ou por mais que se fuja dos problemas.

De modo que, depois de algum treino mental, posso dizer que hoje sou uma pessoa muito mais tranquila. Enervo-me claro, mas escolho muito bem aquilo em que vou investir os meus nervos.

Já não me enervo com pessoas, com conversas e com pequenas coisas que não posso mudar. Geralmente escolho enervar-me com coisas que, de facto, colocam em causa o meu bem estar ou o bem estar da minha família. Aí sim, enervo-me mas faço também alguma coisa para mudar as situações. 

De resto, opto mesmo por não me chatear. E resulta minha gente, como resulta!

Simplesmente deparo-me com situações (algumas bem simples) que antes me enervariam durante uma semana e que agora apenas me consomem breves segundos de pensamento.

Hoje de manhã aconteceu uma coisa que ilustra bem isto.

Eu detesto desperdiçar seja o que for mas custa-me especialmente desperdiçar comida. É algo que me deixa bastante aborrecida.

E hoje de manhã desperdicei uma panela enorme de sopa fresquinha, cheia de ingredientes bons e saudáveis, que tinha feito na noite anterior.

O que se passou foi que fiz a sopa à noite e coloquei 5 ovos a cozer junto com os legumes (coisa que nunca faço).

Hoje de manhã, não me lembrei dos ovos (que tinham casca e estavam escondidos no fundo da panela) e comecei a desfazer tudo com a varinha mágica. De repente senti um forte cheiro a ovo cozido e percebi tudo.

Senti ali uma dor fininha ao olhar para aquela sopa maravilhosa de abóbora menina e curgete de que as miúdas iam gostar tanto. Uma sopa para 4 pessoas para uns 3 dias.

Depois contei ao Milton o sucedido, ele lamuriou-se durante o tempo que lhe é característico (2 segundos), deitou a sopa fora e eu fiz outra na bimby em 30 minutos. E ninguém pensou mais nisso. Mesmo.

É a isto que chamo paz de espírito e verdadeira felicidade. Esta capacidade (com que, felizmente, muita gente já nasce) de dar a devida importância às coisas.

Quem diz este episódio diz outros. Cada vez mais escolho não me chatear com coisas que não posso mudar. Passo à frente com alegria, tentando aprender alguma coisa com o sucedido.

Para a próxima colo um post it na panela com letras gigantes a dizer: "TEM OVOS! TIRA-OS ANTES DE DESFAZERES A SOPA!"

E é isto.

 

 

 

Qua | 07.02.18

Coisas que me fazem feliz #1

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Uma das coisas pelas quais tenho mais interesse na vida é a felicidade (quem não?) e, recentemente, decidi tornar isso num motivo de estudo e de prática consciente.

Assim decidi fazer os possíveis por estar num ambiente mais acolhedor e mais feliz. Para isso, acrescento aos meus dias pequenos gestos capazes de me proporcionar a mim e a quem me rodeia momentos mais felizes.

Tratar de mim e da minha felicidade tornou-se ainda mais importante depois de ser mãe porque acredito verdadeiramente que a melhor forma de ensinar alguma coisa a alguém é pelo exemplo e o que mais quero na vida é que as minhas filhas sejam sempre felizes. É também por isso que quero que a felicidade seja uma forma de estar habitual na minha vida.

É evidente que existem momentos mais desafiantes que são importantes e devem ser vivenciados e não anulados. O que eu procuro é tornar os dias mais agradáveis e manter-me sempre positiva e focada nas coisas boas.

Depois desta conversa toda deixo-vos 5 exemplos de coisas que me deixam feliz e contribuem muito para que os meus dias sejam leves e agradáveis.

1- Manter a casa sempre arrumada.
Claro que o conceito de arrumação é muito relativo e, para mim, a casa arrumada não é a casa impecável. Há sempre uma manta no sofá, listas em cima da mesa da sala e um balão ou uma chucha fora do sitio. E está bem assim.
Tento é ter sempre a loiça lavada, as camas feitas, a roupa e sapatos arrumados e o chão limpo. Isso deixa-me bastante feliz.

2- Ter um termo cheio de chá quente.
No Inverno não dispenso este "mimo". É muito reconfortante ter uma chávena de chá quente nas mãos enquanto leio um bom livro ou vejo uma série. 

3- Ler um bocadinho todos os dias.
Nem sempre é possível mas tento ler sempre que posso, nem que seja à noite antes de dormir.

4- Tomar banho todos os dias.
Isto pode parecer um pouco óbvio e até meio tolo. Em princípio toda a gente toma banho todos os dias. Eu tomo, mas mais por ser um prazer e por me deixar completamente cheia de energia e renovada do que por uma questão de hábito ou limpeza.
Há dias em que passo o tempo todo em casa de pijama e se não tomasse banho não faria mal nenhum. Mas não consigo. Tenho que tomar sempre banho de manhã para funcionar como deve de ser.
Também não consigo tomar banho à noite. Até posso tomar à noite mas tenho que tomar novamente de manhã.

 5- Ter roupa confortável em casa.
O conceito de homewear é perfeito para mim.
Em casa tenho que andar sempre com roupa extremamente confortável e, se possível, roupa com que possa sair à rua e receber pessoas em casa sem problemas.
Até tenho umas botas/pantufas com lantejoulas pretas que uso em casa quando tenho jantares ou eventos cá em casa (com família e amigos chegados).
Também adoro pijamas fofos, roupões felpudos e meias anti derrapantes cor de rosa e cheias de corações para os dias do pijama. :D

Normalmente uso leggings e casacos desportivos em casa mas tenho andado de olho nuns ponchos super fofos que me parecem perfeitos para os dias frios de Inverno. Não tenho nenhum ainda mas estou a pensar seriamente em adquirir um destes abaixo.
Alguém usa ponchos em casa? Que tal? São tão confortáveis como parecem?

 

Clicar nas imagens para ver preços e detalhes.




Ter | 06.02.18

Ano novo vontades novas

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Este ano senti uma vontade mais ou menos repentina de passar a vestir-me de uma forma mais colorida.

Há mais de 20 anos que me visto de preto, quase exclusivamente. Não tenho nenhum motivo para isso para além de gostar da cor e de me sentir bem com ela.

Tive algumas tentativas de introdução de cores na indumentária mas nunca deu certo. Acabava por dar as roupas coloridas que comprava porque simplesmente nunca as vestia.

Parece que estou em mais uma fase de mudança. Comprei recentemente alguns vestidos, nos saldos, onde já existe mais do que preto. 

Bom... comecei devagarinho e com alguns apontamentos de cor sobre preto. Posso dizer que já usei um dos vestidos várias vezes e senti-me muito bem, o que é um bom indício.

Mais lá para o verão estou a pensar radicalizar a coisa de vez e vestir cor de rosa integral ou algo do género. Vamos ver.

Para já, creio que me vou dar muito bem com vestidinhos destes (alguns estão em promoção como se quer).


Clicar nas imagens para ver preços e detalhes.


Seg | 05.02.18

Caril de grão e cogumelos

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Um dos meus objetivos para este ano é organizar um conjunto de receitas fáceis, saudáveis e saborosas para ter sempre à mão quando precisar de cozinhar para toda a família (eu ou o Milton).

Vou testando as receitas, altero ao meu gosto e, se funcionarem, guardo-as neste blogue para utilizar sempre que necessário. Talvez faça um documento organizado com as melhores para poder consultar mais facilmente.

As receitas vegan e vegetarianas têm chamado mais a minha atenção nos últimos anos e todas as semanas fazemos uma receita nova. 

A semana passada fizemos Caril de Grão e Cogumelos e ficou uma delícia, tanto que merece ser publicada aqui.


Caril de Grão e Cogumelos


Ingredientes
Rendeu cerca de 6 refeições individuais

- 1 lata de grão escorrido

- 1 lata grande de cogumelos inteiros

- 1 curgete grande cortada em pedaços pequenos, com a casca

- 1 abóbora menina pequena, cortada em pedaços pequenos

- 1 lata de leite de côco

- 50g de pasta de caril

- 8 ameixas secas em pedaços pequenos

- alho picado

- azeite q.b.

- sal q.b.


Fritar o alho no azeite durante uns minutos. Juntar a abóbora, o curgete e os cogumelos e deixar saltear 10 minutos. 

Juntar o grão previamente escorrido e deixar saltear mais 5 minutos.

Juntar o leite de côco, o caril e as ameixas. Se necessário, colocar um pouco de sal.

Deixar no lume mais 15 minutos.


Servir com arroz basmati (ou arroz branco) e uma salada verde (gosto de acompanhar com cenoura crua ralada).

 
Bom apetite!

Receita original daqui.

Dom | 04.02.18

Atividades com várias crianças #1

Um dos meus principais desafios como mãe de duas crianças pequenas é manter as duas entretidas aos fins de semana e nas férias. 


A Lara tem quase 4 anos e a Maria tem 19 meses e nem sempre é fácil encontrar formas de elas se divertirem as duas juntas.

Claro que elas brincam juntas, espontaneamente, muitas vezes. Geralmente as brincadeiras envolvem muitas corridas (mais da parte da Lara), gritaria, pulos e caretas. A Maria ri-se imenso com a Lara e elas divertem-se mesmo muito.

Mas aos fins de semana, e depois de passarem muitas horas juntas, podem ficar mais irritadiças e a tender para o disparate.

O ideal é sair com elas, passear, ver sítios e pessoas novas. Fazemos isso sempre que possível e funciona sempre às mil maravilhas.

Quando está a chover ou por qualquer motivo não podemos sair de casa, precisamos mesmo de ter opções interessantes para as duas brincarem juntas.

Uma das coisas que costumamos fazer por aqui é aproveitar papeis pardos grandes e caixas de encomendas para as miúdas pintarem com lápis de cera. Elas adoram e entretêm-se durante um bom tempo.

É bom estarmos por perto para que não se lembrem de pintar o chão, as paredes e os móveis mas, geralmente, corre muito bem e já se tornou numa das suas atividades preferidas em conjunto.

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