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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 06.02.25

Educar com valores: doar com consciência

Purpurina
Ao longo dos meus 43 anos de vida, sempre tive a sorte de nunca me faltar o essencial. Nunca passei dificuldades em termos materiais e, acima de tudo, sempre tive comida na mesa. Contudo, desde pequena, aprendi um valor fundamental: a importância de não desperdiçar alimentos. Creio que isso se deve ao fato de ter sido criada pela minha avó, uma mulher simples e amorosa, que começou a trabalhar ainda criança, durante a ditadura, e que viveu de perto as dificuldades da escassez. (...)
Ter | 31.12.24

2024, o ano em que voltei a ler

Purpurina
  Em 2024, depois de 10 anos dedicados a cuidar de filhos pequenos, com um, dois ou até três em casa, finalmente recomecei a ler. Com o crescimento dos miúdos e a sua maior independência, uma das primeiras atividades que retomei foi a leitura. Este ano, consegui ler 50 livros, o que foi, sem dúvida, o marco mais significativo de 2024 — e isso é bom, porque significa que nada de muito extraordinário aconteceu, o que, por si só, até é bom. Acredito que estava mesmo a sentir (...)
Qui | 28.11.24

Como ensinar a um filho a ser focado quando nós não somos?

Purpurina
Tenho um problema de foco desde que me conheço. Se algum assunto não me interessa especialmente ou se estou mesmo aborrecida com alguma situação ou conversa, os meus olhos simplesmente começam a desfocar. E a mente também. Lembro-me, quando era criança, de sentir dificuldade em voltar a focar os olhos quando estavam a falar comigo. Era um esforço físico. A minha mente está sempre em forte atividade e salta de um assunto para outro de uma forma caótica. Perante uma situação (...)
Qua | 30.09.20

A entrada para o 1º ano da escola primária

Nos anos 80

Purpurina
  Lembro-me vagamente do meu primeiro dia de escola. Lembro-me de estar num pavilhão grande cheio de pessoas, com a minha mãe, e a determinada altura chamarem o meu nome para me juntar a um grupo de crianças que seriam da minha turma. Havia muitas crianças a chorar e eu não entendia porquê.  Eu não chorava. Eu nem percebia bem o que estava a acontecer. Tinha 5 anos e não me recordo de me terem falado muito na escola. Não estava receosa nem entusiasmada. Não sabia bem ao que (...)