Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 04.07.24

Um pensamento para partilhar com todas as mães de hoje

458C61C3-D00F-49AF-82AE-2A99501C4EF9.jpg

Tenho três filhos com idades próximas. Não passa um dia sem que eu pense que poderia e deveria ser uma mãe melhor e uma pessoa melhor.

Deveria gritar menos, ser menos controladora, dar-lhes mais doces, brincar mais com eles, ensiná-los mais coisas, estar mais bem-disposta, mais bonita, mais penteada. Deveria esforçar-me mais para cozinhar melhor, tirar melhor as nódoas das t-shirts brancas, lembrar-me sempre do protetor solar e deixá-los arriscar mais…

Mas, às vezes, opto por me lembrar de outras coisas:

  • Quando quero comprar algo para mim, acabo por comprar algo para eles na maioria das vezes.

  • Digo-lhes o quanto gosto deles e o quanto são importantes, praticamente todos os dias.

  • Dou-lhes beijos e abraços sempre que posso.

  • Durmo toda torcida muitas vezes, mas nunca os mando para a cama deles quando têm pesadelos.

  • Sei do que cada um gosta, mesmo que às vezes me esqueça de quem pediu um copo de água e acabe por dar ao outro.

  • Obrigo-os a arrumar a roupa e a fazer as camas, mesmo quando seria muito mais fácil, rápido e tranquilo eu mesma fazer isso.

  • Peço-lhes desculpa quando erro.

  • Reconheço que são melhores do que eu em muitas coisas e me orgulho muito disso.
  • Ensino-lhes a nunca maltratar ninguém, mas junto com o pai faço tudo o que puder para impedi-los de serem maltratados.

  • Ensino-os a lidar com as diferenças, sendo acolhedores com todos e abraçando as suas próprias diferenças.

  • Ensino que, às vezes, mesmo que todas as pessoas ajam de certa forma, isso não torna essa atitude correta.

  • Ensino-os a lidar com situações em que são chamados de pobres por não terem telemóvel, ou quando dizem que os lanches não são bons ou riem-se deles por lavarem os dentes. Não tenho medo da diferença e tento educar os meus filhos para terem a mesma atitude.

Há dias em que, em vez de abraçar a culpa e focar nos meus erros, opto por valorizar o meu esforço e trato-me como trataria uma amiga.

É algo a experimentar fazer com mais frequência.

 

9 comentários

Comentar post