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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

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Sex | 02.05.25

Um livro - O melhor presente de todos

Bela Adormecida 7.png


Lembro-me bem do primeiro livro que me ofereceram: “A Bela Adormecida”.

Acho que já não tenho esse livro, mas lembro-me muito bem da sensação que foi tê-lo nas mãos, de como o achava bonito, especial e perfeito.

Ter um livro só meu, comprado para mim, que podia ler e reler sempre que me apetecesse, foi uma sensação mesmo especial. Já não me lembro quantos anos tinha quando mo ofereceram — foi um tio de quem gostava muito que mo deu — mas creio que uns 9 anos.

Durante muito tempo, não voltei a ter livros meus, nem me lembro de ter outros livros até, passados alguns anos, outro tio me oferecer mais dois livros e eu ganhar um livro de Uma Aventura num sorteio num evento da escola.

Mais tarde, já com o dinheiro do meu trabalho, haveria de comprar muitos livros. No entanto, aquele primeiro livro foi mesmo muito especial e tem um lugar de destaque nas minhas melhores memórias. Foi uma companhia, um portal mágico que me permitia viajar com a imaginação e um grande companheiro — como são todos os livros.

Claro que hoje as crianças têm uma série de brinquedos a disputar a sua atenção. No entanto, ainda acredito que nada é tão especial como um livro em papel.

Um livro não depende de eletricidade (lembrem-se do apagão recente) e dá um espaço à nossa imaginação que não encontramos num jogo de computador ou num filme. O livro é perfeito na sua forma de tecer histórias, locais e personagens em parceria connosco, como se fosse um guião de um mundo que a nossa mente interpreta e desenha.

Se não souberem o que oferecer a alguém, ofereçam um livro — a qualquer pessoa, em qualquer idade, em qualquer ocasião. Até sem razão. É muito difícil, senão impossível, não existir um livro para cada pessoa, nem que seja uma BD, um livro apenas de fotografia ou um livro de anedotas. Tenho a certeza de que existem livros para todos.

Ainda se lembram do primeiro livro que tiveram?

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