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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qua | 02.07.25

Bocadinhos de humanidade

Purpurina
Apesar de ter estudado Comunicação Social — e talvez por isso mesmo — há muitos anos que deixei de ver notícias de forma assídua, sobretudo na televisão. Quando quero manter-me informada (e a verdade é que tento fazê-lo todos os dias), recorro a meios escritos, normalmente jornais online. Também sigo alguns podcasts, que considero mais sérios e ponderados. Sempre que posso, tento olhar para os vários lados de uma questão. Ouço vozes diferentes, especialmente quando se (...)
Qui | 29.05.25

As cores das minhas memórias

Purpurina
A minha mente está constantemente povoada por uma série de narrativas, mais ou menos com vida própria. Às vezes, paro um pouco para as analisar e refletir sobre as memórias mais vívidas que tenho. Sabem, aquelas que nos permitem sentir o perfume dos sítios, a textura dos tecidos e até o calor de um dia de sol. Sinto que não tenho escolha quanto a estes pensamentos, mas a verdade é que — tenha ou não escolha — gosto deles. Habituei-me a eles e, se não os posso evitar, (...)
Qui | 15.05.25

Pequena reflexão sobre insetos

Purpurina
Não vamos falar de baratas. Nem de melgas. Elas não cabem neste texto. Falemos de centopeias e outros insetos. Os insetos incomodam-me cada vez menos.
Entendo-os como seres vivos que, por acaso, estão a ocupar o mesmo espaço que eu.
Não os adoro, tão pouco os odeio.
Respeito-os tanto quanto as minhas imperfeições de ser humano o permitem. Por algum acaso da natureza ou, para os crentes, por decisão divina, eu tenho, nos dias que correm, maior poder de decisão que eles.De (...)
Qui | 19.12.24

A pressão social que nos asfixia por todo o lado

Purpurina
Tens de ser uma boa mãe. Nada de gritos, nada de incutir sentimentos de culpa. Não te esqueças de ser uma boa esposa. Temos de regar a relação todos os dias. Sê boa e gentil. Cuida de ti para poderes cuidar melhor dos outros. Sê boa e empática para todos. A grandiosidade não está em ser simpática para quem é amável; isso é fácil. Deves mostrar-te benevolente para quem te trata mal, pois são esses os que mais precisam. Sê eficiente e produtiva no trabalho. Proativa, (...)
Seg | 22.07.24

Recomeçar a ler

Purpurina
Uma das decisões mais transformadoras que tomei nos últimos meses foi a de voltar a ler. Sinto que renasci. Ler é verdadeiramente uma daquelas atividades essenciais para manter a minha saúde mental e bem-estar. É uma forma de me conectar com a realidade, apesar de esta ideia poder parecer contraditória. Às vezes, sinto-me tão absorvida pelas inúmeras obrigações quotidianas que me sinto em piloto automático, passando pelos dias com pressa, como se estivesse a viajar num (...)
Seg | 08.07.24

Fui muito bem atendida no Hospital Público

Purpurina
Depois de duas semanas a lidar com uma tosse persistente, noites a dormir sozinha para não incomodar ninguém e uma respiração difícil que não melhorava, decidi que estava na hora de ir ao hospital. Cheguei ao hospital e, apesar de ter esperado duas horas na sala de espera, o tempo passou depressa porque levei o computador portátil e aproveitei para adiantar trabalho. Fui atendida por um médico atencioso e simpático, que me disse que deveria ter procurado ajuda mais cedo. Ele (...)
Qui | 06.06.24

Há dias em que não tenho paciência para lidar com pessoas

Purpurina
Também vos acontece isso? Há dias em que o esforço mental necessário para agir de forma mais ou menos normal me esgota completamente. Há dias em que até lidar comigo própria é difícil. Acho particularmente complicado lidar com pessoas que dizem coisas que não fazem sentido nenhum para mim. Nessas situações, é como se estivessem a falar debaixo de água; eu até perco a capacidade de ouvir. E essas pessoas não têm culpa nenhuma, apenas estamos a olhar para diferentes partes (...)
Ter | 07.05.24

Devaneios sobre Lisboa e Solidão

Purpurina
Uma das coisas que mais apreciava em Lisboa era o conforto que sentia entre desconhecidos. Sabem aquela expressão que se usa para descrever um sentimento de tristeza profunda que é estar só no meio de uma grande família ou de muitos conhecidos? Em Lisboa, eu sentia o oposto disso. Sentia-me muito confortável entre desconhecidos. Sentia isso ao percorrer a Avenida São Jorge Sozinha, ao ir ao cinema, ao passar a noite no apartamento que dividia com raparigas de quem nem me lembro o nome. Nin (...)
Qui | 26.05.22

7 atitudes do meu professor preferido que mudaram a minha vida

Purpurina
Estava no 9º ano, com os meus 13 anos, no inicio do que começava a ser a revolução da minha personalidade. Até então pouco conhecia da vida. Tinha os meus pensamentos, começava a meditar com o auxilio de livros da secção mais esotérica da biblioteca de Alpiarça e ainda não tinha travado conhecimento com o poder revolucionário da música. Já era uma inadaptada, alvo fácil das colegas que gostam de fazer terapia à custa dos outros (aka bullies) e não sabia bem o que (...)