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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Seg | 22.07.24

Recomeçar a ler

Purpurina
Uma das decisões mais transformadoras que tomei nos últimos meses foi a de voltar a ler. Sinto que renasci. Ler é verdadeiramente uma daquelas atividades essenciais para manter a minha saúde mental e bem-estar. É uma forma de me conectar com a realidade, apesar de esta ideia poder parecer contraditória. Às vezes, sinto-me tão absorvida pelas inúmeras obrigações quotidianas que me sinto em piloto automático, passando pelos dias com pressa, como se estivesse a viajar num (...)
Seg | 08.07.24

Fui muito bem atendida no Hospital Público

Purpurina
Depois de duas semanas a lidar com uma tosse persistente, noites a dormir sozinha para não incomodar ninguém e uma respiração difícil que não melhorava, decidi que estava na hora de ir ao hospital. Cheguei ao hospital e, apesar de ter esperado duas horas na sala de espera, o tempo passou depressa porque levei o computador portátil e aproveitei para adiantar trabalho. Fui atendida por um médico atencioso e simpático, que me disse que deveria ter procurado ajuda mais cedo. Ele (...)
Qui | 06.06.24

Há dias em que não tenho paciência para lidar com pessoas

Purpurina
Também vos acontece isso? Há dias em que o esforço mental necessário para agir de forma mais ou menos normal me esgota completamente. Há dias em que até lidar comigo própria é difícil. Acho particularmente complicado lidar com pessoas que dizem coisas que não fazem sentido nenhum para mim. Nessas situações, é como se estivessem a falar debaixo de água; eu até perco a capacidade de ouvir. E essas pessoas não têm culpa nenhuma, apenas estamos a olhar para diferentes partes (...)
Ter | 07.05.24

Devaneios sobre Lisboa e Solidão

Purpurina
Uma das coisas que mais apreciava em Lisboa era o conforto que sentia entre desconhecidos. Sabem aquela expressão que se usa para descrever um sentimento de tristeza profunda que é estar só no meio de uma grande família ou de muitos conhecidos? Em Lisboa, eu sentia o oposto disso. Sentia-me muito confortável entre desconhecidos. Sentia isso ao percorrer a Avenida São Jorge Sozinha, ao ir ao cinema, ao passar a noite no apartamento que dividia com raparigas de quem nem me lembro o nome. Nin (...)
Qui | 26.05.22

7 atitudes do meu professor preferido que mudaram a minha vida

Purpurina
Estava no 9º ano, com os meus 13 anos, no inicio do que começava a ser a revolução da minha personalidade. Até então pouco conhecia da vida. Tinha os meus pensamentos, começava a meditar com o auxilio de livros da secção mais esotérica da biblioteca de Alpiarça e ainda não tinha travado conhecimento com o poder revolucionário da música. Já era uma inadaptada, alvo fácil das colegas que gostam de fazer terapia à custa dos outros (aka bullies) e não sabia bem o que (...)
Sab | 08.05.21

Praticar a gratidão, nestes dias

Purpurina
Depois de muito tempo em casa, a ter aulas por Zoom, a Lara regressou esta semana à escola, para ter aulas das 9 às 12.   Continuei com os meus dois filhos mais novos em casa e a ter que ir levar e buscar a Lara à escola. Continuei, também, em teletrabalho.  O meu primeiro sentimento em relação a esta nova situação foi de desagrado. Achei mesmo que era pior que antes. Mas, depois de uma das minhas meditações matinais, decidi mudar de perspetiva e comecei a perceber que (...)
Sex | 12.03.21

Meditação guiada e uma questão para desenvolver em psicoterapia

Purpurina
Sabem quando fazemos uma meditação guiada e, a determinada altura, somos conduzidos para um lugar seguro, agradável e tranquilo? Normalmente é um local luminoso, com água por perto, árvores, ervinhas, animais queridos e pessoas amistosas. Às vezes até existem umas pedras envolvidas, umas joias e umas luzes. É aqui que eu tenho um problema com a meditação guiada. Bom... é aqui que tenho mais um problema com a meditação guiada. O primeiro começa logo no inicio. Não gosto (...)
Seg | 27.07.20

Ter 3 filhos pequenos ensinou-me a simplificar tudo

Purpurina
  Basicamente não tive outro remédio. Com 3 filhos pequenos temos duas hipóteses: ou simplificamos ou ficamos loucos. Escolhi a primeira. Então a minha vida tornou-se cada vez mais simples e o meu foco começou a incidir apenas sobre o essencial. Eis o que mudou: - Tornei-me cada vez mais minimalista no que diz respeito ao material. Poucos móveis, poucas roupas, poucos sapatos, poucos materiais em geral. É um caminho que ainda estou a percorrer e que se tem tornado muito (...)