Poderia resumir tudo o que me deixa feliz em três palavras: tempo de qualidade. É isso que me faz feliz. Tempo de qualidade a descansar, a trabalhar, a conversar, tanto faz. Às vezes, nem sabemos que determinado acontecimento ou situação nos deixa particularmente felizes até o experienciarmos e sermos surpreendidos pelas emoções positivas que coisas simples nos proporcionam. Mas julgo que consigo encontrar 10 exemplos de tempo de qualidade que me deixam especialmente feliz: Estar (...)
Estava eu na minha maratona do podcast do Bruno Nogueira, "Isso não se diz", quando, no 9º episódio, ele mostra algumas das músicas da sua adolescência. Opá, como sorri (e por vezes ri, com mais entusiasmo) com esta parte do episódio. De modo que, aqui estou eu, inspiradíssima e cheia de vontade de vos mostrar um bocadinho do que era o ambiente dos meus 16 anos, uma idade cheia de muitas coisas (a maior parte boas) e também de música. E, vai daí, não me envergonho de nenhuma. (...)
É a minha sugestão da semana para vocês. Consigo ficar horas a ouvir as criações deste músico sul africano. Na minha opinião são geniais. A forma, humorada e divertida, como ele usa o seu talento para lutar pelas causas em que acredita é comovente. E é humilde, como os melhores. Aqui ficam duas das minhas preferidas: a primeira sobre a leveza e a segunda sobre a coragem.
Desafio de escrita criativa "52 semanas de 2022" A música tem o poder de comunicar com as pessoas usando um método infalível: as emoções. A música, mais do que qualquer outra forma de arte toca e revolve as nossas emoções de uma forma que nos faz chorar, dançar freneticamente ou agir massivamente com convição. A música consola, dá coragem e inicia revoluções. P (...)
Análise muito leviana do documentário: "The Beatles: Get Back"
Purpurina
Dois apontamentos antes de começar a revelar os meus pensamentos sobre o documentário: 1- Para quem não souber, trata-se de um documentário de Peter Jackson (diretor de "O Senhor dos Anéis"), que retrata a gravação do último álbum dos Beatles. A narrativa deste documentário foi construída a partir de mais de 60 horas de imagens e 150 horas de áudio, inéditos. No filme documental vemos os quatro músicos a compor temas novos, num retrato que os humaniza mostrando-os a (...)
Quando tinha uns 22 ou 23 anos, conheci um rapaz muito engraçado. Era bonito, interessante, aventureiro, muito bom conversador e tinha aquele ar despenteado e descomprometido de que eu gosto particularmente. Ele era francês e, com ele, tive a maior conversação de que me lembro, em inglês. Quem me conhece sabe que inglês não é o meu forte, todavia, tagarela como sou, se tiver que ser, torno-me praticamente fluente, mesmo que pelo meio da conversa diga alguns disparates. (...)
Primeiro veio a música - Elephant Gun, de Beirut -, por sugestão do Youtube. Andava a ouvir "Beach House" há dias, ou semanas, e Beirut aparecia sempre nas sugestões. Um dia ouvi. Elephant Gun, uma das primeiras. Depois East Harlem, Postcards from Italy e outras. Como é meu hábito quando oiço músicas de que gosto, fui procurar a descrição de emoções semelhantes às minhas nos comentários do Youtube. Foi aqui que encontrei Capitu, a série que tem Elephant Gun na banda sonora. Depois de Capitu foi fácil chegar ao livro de Machado de Assis:
Parece que cheguei a uma fase fantástica da vida em que, as pessoas que me inspiram são mais novas que eu! Não é maravilhoso? É o caso da Alexa Melo (terá ascendência portuguesa?), uma miúda de uns 20 e poucos anos, que faz covers no Youtube. Esta rapariga seria apenas uma entre milhares de Youtubers que, graças aos tempos maravilhosos em que vivemos, podem fazer o que bem entenderem e difundi-lo facilmente pelo mundo, se não fosse o facto de ser mesmo especial. Chamou-me a (...)
Quando era adolescente ia àqueles concertos das festas populares ou então a concertos, em Santarém, dos Xutos e Pontapés, dos Silence 4 ou qualquer outra banda "da moda". Nem precisava de ser da moda porque eu não queria saber da música para nada. Ia aos concertos porque estaria lá alguém que me interessava ver, ou com quem queria estar, e o concerto não era mais que um ponto de encontro. Assim se gastava dinheiro em bilhetes... É o que dá ter 16 anos e poucos sítios onde ir. Ne (...)