Sempre vi a minha infância de uma forma pouco positiva, tendo escolhido olhar mais para o que eu gostaria que tivesse sido e pensando pouco nas coisas positivas que tive na minha infância nos anos 80, essa época maravilhosa. A minha infância foi bastante solitária porque sou filha única e não tinha primos ou outras crianças por perto. Isso sempre me deixou com a ideia de que a minha infância poderia ter sido muito mais alegre e animada. Hoje, mãe de três filhos pequenos, (...)
Há mais de 15 anos atrás, havia no grupo de pessoas com quem eu andava uma rapariga de quem eu não gostava. Os motivos eram passionais. Estão a ver não é? Eu era a forasteira do grupo e, na altura, também era um bocado ciumenta e insegura. A rapariga não era muito simpática comigo, nem eu com ela, e daí resultava uma "guerra fria" tão parva e tola como podem imaginar. Já nem me lembro bem do que pensava da rapariga mas recordo bem que não nutria por ela sentimentos de (...)
Conheci "A Bela e o Monstro" há uns dias atrás, com o novo filme protagonizado pela Emma Watson. Confesso (mais uma vez) que não sou grande fã de Contos de Fadas. As protagonistas dizem-me pouco e, sinceramente, não encontro grande moral naquelas histórias de príncipes e princesas que queira contar aos meus filhos. Mas, por algum motivo, dei com o filme "The Beauty and the Beast" no Netflix e resolvi começar a ver. E fiquei maravilhada! Que filme maravilhoso! Quase que chorei a (...)
Ora aqui vai mais um texto em jeito de Diário de uma Rapariga que saiu do campo para a cidade e decidiu viver em Lisboa. Já falei das primeiras casas onde vivi depois de sair de Alpiarça. A terceira casa onde vivi ficava em Benfica, a 10 minutos ou menos do Centro Comercial Colombo, onde trabalhava na altura. Aluguei um quarto num apartamento onde viviam mais 4 raparigas, 2 tinham um quarto duplo que era a sala e as outras duas ocupavam quartos individuais. O meu era o mais (...)
Um quarto na cave de um bairro africano Tenho a capacidade fantástica de criar a minha vida na minha própria cabeça e torná-la tão intensa que compete com vantagem com a "realidade material". Fiz isso durante muitas fases da minha vida e, na segunda casa onde vivi depois de ter saído de casa dos meus pais, fazia-o de uma forma que ainda está completamente vívida na minha caixinha de memórias.Depois de ter saído da Ramada, fui viver para casa de uma conhecida do (...)