Em 2024, depois de 10 anos dedicados a cuidar de filhos pequenos, com um, dois ou até três em casa, finalmente recomecei a ler. Com o crescimento dos miúdos e a sua maior independência, uma das primeiras atividades que retomei foi a leitura. Este ano, consegui ler 50 livros, o que foi, sem dúvida, o marco mais significativo de 2024 — e isso é bom, porque significa que nada de muito extraordinário aconteceu, o que, por si só, até é bom. Acredito que estava mesmo a sentir (...)
Confesso, desde já, que se o mundo se dividisse entre os éticos e os moralistas, eu correria para o grupo da Ética, virando as costas, com alegria, à Moral. Com isto, não quero dizer que sou uma pessoa extremamente ética e imoral. Claramente, não é assim. Na verdade, o comportamento ético é uma procura constante na minha vida, algo que quero ser, algo que quero, a cada dia, mostrar aos meus filhos, mas que, infelizmente, nem sempre é um caminho fácil e solarengo para percorrer. Cre (...)
Imaginemos as nossas férias ideais. Como seriam as vossas? Para mim (perguntou... ninguém), estar de férias é estar deitada, numa bela espreguiçadeira à beira de uma piscina bonita, a ler um livro e a beber uma cerveja belga, enquanto os meus filhos brincam na água. Isso é que são umas férias agradáveis. Felizmente, tive uns dias desses na semana passada. Estive agradavelmente instalada a ler um meu belo livro. Mas também existiu uma ocasião em que estive sentada, na toalha, (...)
Provavelmente é porque devo apresentar um ar confuso e ligeiramente perdido em muitas situações, mas acho impressionante o número de vezes que encontro pessoas dispostas a oferecer-me a sua ajuda mesmo sem pedir. Lembro-me de ter 18 anos e a carta de condução há pouco tempo e, enquanto fazia umas macacadas sem sentido com o carro, uns jovens noutro carro me ajudarem, sorridentes e gesticulando, a orientar o meu carro na direção correta. E garanto que os gestos não eram (...)