Tinha 13 anos - e uma disposição muito alegre, como se pode ver na foto- quando decidi, com uma amiga, experimentar danças de salão. Olhando para trás, não sei bem se gostava ou não das aulas. Acho que, mais do que entusiasmo, era uma forma de ocupar o tempo para além da escola. Talvez já naquela altura tivesse a tendência de me colocar em situações desconfortáveis só para testar os meus próprios limites emocionais. A verdade é que não me identificava com os outros (...)
Durante muito tempo, a educação dos meus filhos foi o principal investimento do nosso núcleo familiar. Continua a ser uma prioridade, mas, este ano, a minha filha mais velha, de 10 anos, passou a estudar numa escola pública. O colégio onde a Lara estudou durante 8 anos era o melhor lugar que poderíamos desejar para ela: acolhedor, familiar, alinhado com os nossos valores principais e, acima de tudo, com as crianças e a sua formação no centro de toda a sua atividade. Lá, os meus (...)
Os meus filhos, com 6, 8 e 10 anos, já participaram em várias atividades extracurriculares: natação, karaté, zumba, patinagem, futebol, viola da terra, pintura, coro e piano. Algumas destas atividades foram comuns a todos, enquanto outras se adequaram mais aos interesses individuais de cada um. Ao longo do tempo, houve desistências, o que ocorreu de forma bastante pacífica cá em casa. Noutras ocasiões, quando os viam desmotivados em relação a certos aspetos, insistimos para (...)