Este ano, a Maria participou pela segunda vez num curso de pintura. Foram 10 manhãs de agosto, muita tinta espalhada e 5 quadros incríveis. O melhor de tudo foi ver como ela se entusiasmu para o curso, mesmo sem a irmã Lara por perto. Para uma menina tão ansiosa, essa coragem foi uma grande vitória! O curso foi uma experiência fantástica para a Maria, assim como já tinha sido para a Lara em anos anteriores. Este ano, a Lara escolheu um campo de férias que adora, por isso (...)
A Lara está sempre a fazer coisas para nos oferecer. No outro dia ofereceu-me um pinguim de papel, uma espécie de origami matrioska de onde iam saindo pinguins de papel mais pequenos. Acho incrível como uma miúda de 8 anos tem a capacidade de nos fazer tão felizes!
O Milton já queria inscrever a Lara num Workshop de pintura lecionado pelo Martim Cymbron há 2 anos. O workshop era para crianças maiores por isso não foi nesse ano. Inscrevemo-la nas últimas férias de Páscoa. A Lara sempre gostou muito de pintar e desenhar, e está sempre a inventar coisas. Copia os quadros que temos cá em casa e, no nosso olhar muito pouco objetivo de pais, achamos que o faz (...)
Estivemos em casa nos últimos dias de "mini-férias" de Natal, sem grandes folgas para ir passear até um parque ou um jardim. Basicamente choveu o tempo todo e, se não chovia, estava um frio bastante desencorajador de passeios. Ficámos os 5 em casa, portanto. Claro que as crianças viram muita televisão e jogaram no iPad. Mais do que nós gostaríamos. Não há como negar. Mas, a verdade é que não passaram o tempo todo a ver televisão e, tanto quanto nos foi possível, (...)
Como não saímos de São Miguel este ano por causa da pandemia, optámos por conhecer melhor a nossa ilha. Fizemos vários passeios a 5, fomos a várias praias e lagoas, fomos almoçar fora, demos alguns passeios, poucos, à noite pelo centro da cidade e conhecemos recantos onde eu nunca tinha estado, apesar de viver em São Miguel há mais de 10 anos. Também ficámos muito por casa. Ou porque o Milton estava a trabalhar e eu estava sozinha com os miúdos, ou porque queríamos evitar (...)
A Lara gosta imenso de fazer tendinhas. Faz tendas com mantas, cadeiras, almofadas, cobertores e tudo o que encontra à mão. Chegou a fazer uma tenda na sua cama, na parte de cima do beliche, o que achámos um bocadinho claustrofóbico mas... enfim. Um dia montou uma tenda na sala, debaixo de duas cadeiras e insistiu em dormir ali. Obviamente não deixámos porque era um espaço mesmo muito pequeno e nada confortável. A Lara ficou muito aborrecida e chegou a chorar por não a (...)
Descobri a Catarina Claro há uma semana. Fiquei maravilhada! É uma verdadeira contadora de histórias profissional. E, faz-me lembrar a primeira educadora da Lara, que também foi educadora da Maria e era fantástica como educadora, como pessoa e como contadora de histórias. Entretanto foi lecionar para outra escola e deixou muitas saudades, embora as professoras dos miúdos sejam todas excelentes e muito carinhosas. Voltando ao assunto deste texto, queria aconselhar-vos fortemente (...)
A memória mais nítida que tenho do circo é de estar sentada nas cadeiras, com colegas da escola, e ver passar outros miúdos com algodão-doce. À medida que o algodão-doce ia passando, os outros miúdos iam tirando um pedaço, até que o dono do doce chegava ao seu lugar com o palito do algodão-doce praticamente vazio. Lembro-me de gostar de ter ido ao circo mas não tenho muito mais memórias disso. No domingo passado fui ao circo com o Milton, a Lara e a Maria. A iniciativa foi (...)
Lembro-me de ter uns 5 ou 6 anos e adorar uma disciplina na escola que se chamava "Expressão Plástica". Alguém se lembra disso? Pessoas dos anos 80? Havia colagens, picotagem, pinturas, plasticina... e eu adorava aquilo tudo. Era mesmo o que eu mais gostava de fazer. Sentia que construía mundos, inventava coisas bonitas e adorava sentir que podia criar com as minhas mãos aquilo que a minha mente ditasse. Dito assim parece um pensamento muito profundo para uma criança de 6 anos (...)
Passam metade do tempo a implicar uma com a outra, a gritar uma com a outra e até a pregar rasteiras uma à outra (quando vi nem queria acreditar!). Mas, depois, têm momentos de tanta cumplicidade, de tanta harmonia, que me custa a acreditar que são as mesmas pessoas. Enfim... estou agora a aprender o que é ter irmãos e nunca será com conhecimento de causa. Serei sempre um agente externo a observar uma relação de irmãos. De modo que ainda me sinto chocada com a violência das (...)