Ter | 29.03.22
Bofetadas em tempos de liberdade e de guerra
Purpurina
Como é que eu posso começar isto? Nem sei. Bom... posso começar por dizer que, se fosse bater em todas as pessoas que oiço dizerem coisas escusadas, levava uma boa parte do dia nisso. Ou, pelo menos, a parte do dia em que não estivesse a esquivar-me de algumas bofetadas dirigidas à minha face. O que vi ontem a acontecer foi algo que considero absurdo. Vi um homem que trabalha com o humor, essa argamassa tão complexa e subjetiva, dar uma bofetada a um colega, que estava no (...)