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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qua | 16.08.17

Sobre o efeito que a música tem em mim

Não gosto de música ambiente, nunca gostei. Confunde-me.

Música ambiente, para mim, é ruído e desperdício. Não o afirmo como uma verdade absoluta, é apenas a minha realidade, totalmente subjetiva.

Sinceramente, até me custa ouvir música de olhos abertos.

Se pudesse optar pelo ideal, ouvia música sempre de uma de duas formas: a dançar ou da melhor forma possível, deitada num divã, sozinha, de olhos fechados.

Quando posso fazer algo parecido com isso entro num estado de atenção plena, como se cada um dos meus sentidos e todas as capacidades do meu cérebro estivesse no seu potencial máximo para viver a música da forma mais completa possível.

Ouvir música é como entrar numa realidade paralela onde tudo a razão e a emoção são uma coisa só, como se tudo fosse como deve ser, claro, intenso, real, crú e muito confortável.

Quando consigo estar assim, parece que perco a individualidade, o ego e qualquer emoção que me faça estranhar a realidade: não existe medo, ou vergonha, ou dúvida, ou confusão, ou nervosismo. Tudo se dissolve nesta coisa extraordinária e indescritível que alguém um dia inventou para alimentar a alma.

E é esta, também, a minha terapia.

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