Só ficamos em casa se choverem baleias!
Pronto, talvez esteja a exagerar um bocadinho mas, de facto, poucas coisas nos impedem de sair de casa para passear.
Vivo com o meu namorado, uma miúda de dois anos e meio cheia de energia e uma bebé de quase seis meses, num T2 no centro de Ponta Delgada. Optámos por viver aqui porque estamos a meia dúzia de passos de tudo: de jardins, do trabalho, da biblioteca, do teatro, do coliseu, do centro comercial, das escolas, do mar e de praticamente todos os sítios que interessam.
No verão não custa nada sair de casa. E no inverno - a não ser que esteja a ocorrer uma tempestade de granizo - também não.
Antes de ser mãe era muito picuinhas com o frio e ninguém me tirava de casa no inverno. Inverno era sinónimo de maratonas de filmes e séries no sofá, enrolada numa manta e com uma caneca de chá quente ou vinho tinto na mão (vinho no copo não na caneca). Com duas filhas pequenas ficar em casa muito tempo é sinónimo de grande perigo para a sanidade mental de todos.
É quase impensável estar muitas horas seguidas com crianças fechadas em casa. Há mais birras, mais aborrecimento, mais cansaço, mais irritação e todas as consequências que daí resultam para o humor geral.
A genica dos dois anos da Lara exige espaço, ar livre e contacto regular com a natureza e ainda não estamos a modos de resolver isso com um capacete de realidade virtual.
Por isso damos passeios regularmente em qualquer altura do ano. E, se antes gostava de "andar de corpo bem feito", com camisolinhas finas mesmo a tremelicar, agora parece que descobri a pólvora, que é como quem diz que com roupa adequada podemos sair de casa e estar perfeitamente confortáveis, em qualquer altura do ano.
De modo que, num destes dias de inverno, fizemos um passeio pelo centro da cidade, para ver as decorações de Natal da praxe e depois,na loucura, fomos para o parque da cidade correr pela relva fora (o que também é uma excelente forma de aquecer).
Como sou uma pessoa inteligente vesti-me de preto para atrair todo o calor do sol para o corpito - mentira, visto-me sempre de preto - e as miúdas também estavam muito quentinhas e confortáveis. :)
Soube mesmo muito bem. Apesar do frio estava um sol delicioso e divertimos-nos muito a perseguir lagartixas, a imaginar diamantes nos minerais das pedras, a apanhar flores do campo, ervas e folhas de várias cores (viva o outono) e a correr e a rebolar pelo chão como sempre quisemos fazer (agora somos pais, portanto qualquer atitude extremamente divertida e desadequadamente infantil está justificada).
A maior parte da roupa que compro para elas - julgo que já referi isso aqui - é da vertbaudet. As roupas são mesmo muito giras e, além disso, a relação qualidade/preço é fantástica! Tenho coisas que eram da Lara, que já foram usadas pela Maria e ainda estão em bom estado para emprestar a outra criança. Sim, porque por aqui praticamos o minimalismo e as roupas, sendo de qualidade, passam para irmãs, amigas e familiares com muita alegria. :)
A Maria, que não se vê muito porque esteve a maior parte do tempo no carrinho a dormir no passeio ao parque, tem um conjunto de sweat e saruel com pelinho por dentro e a Lara tem um vestido super quentinho, que faz parte de um conjunto com leggings. Uma vezes usa com as leggings, outras com collants e sapatilhas que ela é uma miúda que gosta de variar o outfit.
Podem ver a roupinha da Maria aqui e a da Lara aqui.E as fotos possíveis da nossa tarde já de seguida.Boa semana!
Ignorem os papos dos meus olhos e concentrem-se no perfil da minha bomboca boa.
A Lara ganhou a sua 4ª ou 5ª Minnie da avó. Ela adora cada uma como se fosse a primeira.
A Lara a tentar subir com a Minnie insuflável para o trenó do Pai Natal.
A Maria a relaxar, como é habitual.
Parámos no Louvre Michaelense para um café e a dose semanal de açúcar. Para a Lara foi um biscoito simples escolhido por ela.
Antes de irmos para o parque da cidade, parámos na Quinta dos Açores.