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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

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Sex | 10.08.18

Parto do terceiro filho: o mais fácil e o mais difícil

Parto do Eduardo.jpg


O Eduardo nasceu com 3,805 kg e 51,5 cm.

 

Estava a contar com um parto tão fácil como o da Maria, isso estava. Aquilo foram duas forcinhas e já estava cá fora. Pensei que, ao terceiro, a coisa corresse ainda melhor.

Não foi bem assim.

O parto foi induzido (tal como os anteriores) poucos dias depois das 40 semanas. O Eduardo nasceu dois dias depois, tal como a Maria.

Curiosamente calhou a mesma equipa que tinha feito o parto da Lara (aqueles médicos que preferem que tenhamos algumas dores, sabem?) mas tive muita sorte e a enfermeira veio dar-me mais uma dose de epidural mesmo antes de ir para a sala de partos. Abençoada.

Tive que fazer mais força que no parto da Maria, porque o Eduardo estava muito subido, mas graças à epidural, pude fazer toda a força necessária sem grande desconforto. Não sei como é com as outras parturientes mas o facto de sentir dor não me dá vontade nenhuma de fazer força. Só se for mesmo fazer força com um martelo num dedo do pé ou algo assim, só para encaminhar a dor para um sítio diferente.

Só mesmo um homem ou uma mulher que ainda não teve filhos para dizer uma coisa dessas. :) Enfim.

Lá fiz a força e o Eduardo nasceu. Mas, para não ser fácil demais a placenta não saiu. Estava colada. 

Uma hora depois do parto fomos para a sala de cirurgia retirar a placenta. Entretanto a minha tensão desceu bastante, fiquei um pouco nervosa mas, uma hora depois, já estava novamente com o Milton e com o Eduardo. Correu tudo muito bem.

 

Precisei de um pouco de anestesia geral para retirar toda a placenta mas, ao recordar esses momentos em que via montes de pessoas a falar e a enfiar agulhas em vários sítios dos meus braços, a sensação que tenho é de grande conforto e de estar a ser muito bem cuidada. Todas as pessoas envolvidas  - anestesista, obstetra e enfermeiros - não só me pareceram bastante competentes como eram mesmo muito amorosos e iam-me respondendo a todas as perguntas com infinita paciência.

 

A o obstetra até pode ter defendido o parto da Lara com alguma dor, mas foi impecável do princípio ao fim no parto do Eduardo. 

 

Uma nota especial para um enfermeiro de bigode que estava na sala de cirurgia que foi fantástico. Extremamente amável, amoroso e simpático, fez toda a diferença nesta experiência. Gostava muito de saber o nome dele porque merece todos os elogios. Mas não tenho lata de ligar para o hospital a perguntar, nem sei se dizem... Se alguém souber quem é por favor diga. Realmente a unica referência que tenho é o bigode e uma simpatia fora do comum. :D

 

Voltndo ao parto, depois da cirurgia, os cuidados que tiveram comigo, não só a manter-me quente como a conversarem e a assegurarem-se que nada me faltava foram excecionais. Fiquei extremamente impressionada com aquela equipa. 

 

Uma coisa em que reparei muito foi na forma como pareciam dar-se uns com os outros. Pareciam mesmo um grupo de amigos próximos. Creio que isso faz muita diferença na forma como se trabalha. E posso falar com conhecimento de causa porque, para mim, os meus colegas de trabalho são muito mais do que colegas. São um tipo de família muito especial. E sendo que passo 9 horas por dia com eles, isso faz toda a diferença para a minha qualidade de trabalho e de vida.

 

Bom... agora o melhor do parto ou, melhor dizendo, do pós parto: não tive nenhum ponto, mesmo para tirar a placenta não foi necessário fazer nenhuma incisão e, no dia seguinte, estava nova.

 

Quase não tive dores e, tirando o tamanho da barriga e as conhecidas hemorroidas que surgiram depois do parto, senti- me nova, muito mas muito melhor que nos partos anteriores.

 

Por isso correu bem e o saldo é maravilhosamente positivo. 


Relato do parto da Lara.

Relato do parto da Maria.

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