O primeiro teste do primeiro ano do meu terceiro filho
Este ano, o Eduardo começou o primeiro ano e estava muito entusiasmado com a ideia. Sempre adorou fazer trabalhos com letras e números na pré-escola, por isso prevíamos que tudo iria correr bem.
A Lara começou o primeiro ano durante a pandemia e, com os três miúdos em casa, as coisas não correram às mil maravilhas, mas ela lá se foi safando.
Já a Maria estava nervosíssima com o primeiro ano, receosa de não conseguir aprender a ler e a escrever, e insistia para que lhe ensinássemos tudo o que pudéssemos antes de começar. Infelizmente, por falta de oportunidade, não conseguimos, mas, no fim, correu tudo lindamente com ela. É uma boa aluna e muito aplicada.
Com o Eduardo, tem sido tudo muito tranquilo. De tal forma que nem fizemos disso algo de especial. Tratámos do material, ele começou as aulas com um professor novo, mas com os mesmos amiguinhos, e pronto… foi um dia normal como todos os outros. Mas talvez não devesse ter sido. Às vezes é difícil para mim parar e perceber que, o que já não é uma novidade para mim, é algo muito especial para cada um deles. Uma falha que tenho.
Ontem, o Eduardo chegou a casa já depois das 21h00 com o pai e correu para mim, pedindo-me para fechar os olhos. Quando disse para os abrir, esticou bem à minha frente o seu primeiro teste da escola, com um “Muito Bom” e 100% de respostas corretas. Meu rico filho.
Fiquei muito emocionada com o entusiasmo dele e dei-me conta de que aquele teste é um enorme motivo de orgulho e confiança para ele.
Hoje vamos dar-lhe um miminho simbólico para comemorar: um chocolatinho e 30 minutos de jogos na consola. Acho que merece.
E por aí, como reagem a estas situações? Acham que devemos comemorar ou premiar de alguma forma?
Ainda não tenho a certeza sobre isso, mas sinto que devo fazê-lo, pois o Eduardo é mesmo muito aplicado a fazer os trabalhos.