Nunca tive tanta vontade de votar...
Votei em quase todas as eleições, nem que fosse em branco, desde os 18 anos.
Se não o fiz duas ou três vezes, foi muito.
Nunca me lembro de ter votado num candidato, com fortes convicções. Nunca fui muito chegada a política e, francamente, nos últimos anos não me revejo em nenhum partido e em nenhum candidato.
Voto porque é meu direito e por respeito a todos os que lutaram para que eu tivesse esta liberdade.
Respeito, também, quem opta por não votar. Nem poderia ser de outra forma. Acima de tudo, prezo a liberdade.
Liberdade para votar, liberdade para não votar, liberdade para me exprimir, liberdade para escolher e, acima de todas as outras liberdades, liberdade para ser quem eu quiser ser.
No contexto político atual, sinto que essa liberdade fundamental, aquela que mais tento promover junto dos meus filhos, pode ser colocada em causa.
É por isso que temos que votar. Temos que votar, para defendermos o país e o mundo que queremos para os nossos filhos.
Quem me conhece bem, sabe que não gosto de aderir a movimentos nas Redes Sociais. Geralmente, não me identifico com movimentos de massa e não participo neles. Mas, este movimento deixa-me orgulhosa. O #vermelhoembelem é um movimento que me faz sentir orgulho por fazer parte das massas.
E acredito mesmo que somos massas, que somos muitos, quase todos, os que querem ter um tipo de liberdade que não pode, nunca mais, ser colocado em causa.
Por isso, é urgente votar.
Mesmo que votemos todos em pessoas diferentes, temos algo muito forte que nos une.