Mente sã em corpo são #1
Ou no original latim, do poeta romano Juvenal: “Mens sana in corpore sano“.
E assim, se inaugura uma nova rúbrica neste blogue:
“Mente sã num corpo são”
E o que é que isto quer dizer?
Quer dizer que acredito que se não estivermos bem emocionalmente, podemos fazer o exercício e a dieta que quisermos que dificilmente nos vamos sentir completamente bem.
É por isso que a minha dieta, da qual já desisti vezes sem conta, deixou de ser uma coisa rígida e “obrigatória”.
Continuo a seguir as indicações da nutricionista e a comer o melhor possível, mas sem stresses e sem culpas de cada vez que me apetece um doce ou mais um bocadinho de pão.
Também deixei de me obrigar a caminhar 3 vezes por semana ou a fazer yoga todos os dias. Se o exercício físico ou a dieta não me fizerem sentir confortável ou feliz, redefino o plano imediatamente e altero-o as vezes que forem necessárias até me sentir confortável.
E o que é que tenho feito?
- Tenho comido bem todos os dias. Fruta, vegetais, e pelo menos dois litros de água fazem parte da minha dieta diária.
- Às vezes como doces mais de duas vezes por semana mas nunca de forma compulsiva ou exagerada.
- Cada vez como menos carne. Carne vermelha só uma vez por mês e a tendência é deixar de vez.
- Cada vez como menos manteiga e também não uso margarina. Estou a fazer um esforço para deixar os queijos mais gordos mas isso, confesso, está difícil.
- Faço yoga todos os dias menos ao fim de semana. Sinto-me bem assim, faço-o porque me dá prazer e se tiver um tempinho ao sábado ou domingo, faço também.
- Estou a dar uma atenção especial aos meus pensamentos e emoções. Tenho feito um esforço consciente para alterar o fluxo dos meus pensamentos menos positivos e relativizar a sua importância quando aparecem. Esta tem sido a parte mais importante da minha redefinição de estilo de vida. É a partir daqui (do controlo das minhas emoções) que posso alterar os outros hábitos com sucesso.
Posso-vos dizer que procurei ajuda profissional apesar de não estar numa fase má. Mas sinto que, com duas filhas pequenas, a minha vontade e necessidade de ter uma vida equilibrada é muito mais “séria” agora. E há coisas que se fazem muito melhor com ajuda.