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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

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Sab | 27.05.17

Finalmente vi o Lalaland

lalaland.jpg


O plano era ter ido ver o filme no cinema.

 

Combinei com uma amiga mas, ora eu não podia, ora ela não podia, e acabámos por não ir.

 

Ontem, e antes de ontem, e no dia anterior, vi finalmente o filme. Sim, repartido em três. Depois de ter duas filhas até séries de 20 minutos vejo em duas ou três partes.

 

Vi e gostei muito.


Já tinha lido várias críticas positivas e menos positivas ao filme por isso até estava sem grandes expetativas.


Curiosamente (ou não) não fiquei impressionada com o final, que todos dizem ter sido excelente.

 

É bom, claro. É giro, poético e tal mas... totalmente surpreendente não é. Já vi melhores. Não vou dizer que não gostei, ou que não gostei muito, porque seria falso. Mas que não fiquei impressionada não fiquei.

 

A bem dizer, nem chorei. O olhito direito ainda tremeluziu qualquer coisa, e uma espécie de pingo poderia ter descido por uma das minhas narinas, mas não aconteceu. Consegui controlar-me perfeitamente. O que significa que a história e o filme não me tocaram lá no fundo.


Tudo o resto achei engraçado. Banda sonora boa, história engraçada e interpretações competentes.

 

Agora, o que me prendeu do início ao fim deste filme foi a fotografia fantástica! Quem fez a fotografia deste filme é um artista, um poeta de imagens, uma alma inspirada... O filme podia ser todo em russo, com atores e guião medíocres, que tê-lo-ia visto com prazer só pela fotografia.

 

A fotografia, para mim, é uma parte fulcral do filme, a par do guião e das interpretações. A fotografia é que define a forma como vamos ver o filme, as emoções que sentimos, o ambiente que percecionamos, o mundo em que entramos. Este filme transporta-nos diretamente para os anos 50, na sua forma mais bonita e resplandecente.


De modo que, para mim o Lalaland é todo fotografia.


Tenho pena de não o ter ido ver ao cinema o que teria sido, sem dúvida, uma experiência ainda melhor. Este é daqueles filmes que merece mesmo pelo menos uma ida ao cinema.

 

Se gostam de fotografia, de arte e de coisas bonitas em geral, deveriam ver este filme. :P