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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 04.04.19

Esperei muito por este momento!

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E, finalmente, chegou.

O dia em que as minhas filhas passaram a ser verdadeiras cúmplices, amigas e companheiras.

No início, quando a Maria nasceu, a Lara ainda era um bebé com 2 aninhos. Nunca senti que existissem ciúmes nessa altura e, mesmo tão pequenina, a Lara sempre foi muito cuidadosa e meiguinha com a irmã.

Quando a Maria começou a crescer e a impor-se (mais ou menos a partir de um ano e meio) começaram os conflitos entre as duas, que se agudizaram cada vez mais até há uns tempos atrás. Aqui já comecei a sentir que existiam muitos ciúmes da parte da Lara e muita tentativas de chamar a atenção quer de uma, quer de outra. Viviam o tempo quase todo como rivais.

De há uns tempos para trás, tudo parece ter mudado. Não foi de repente, mas tem acompanhado, parece-me, um certo amadurecimento da Maria.

E o que é que tem acontecido de diferente e de maravilhoso? 

Entre muitas coisas, estas:

- Em vez de passarem o tempo todo aos gritos e a baterem uma na outra (acontecia muitas vezes) agora conversam e resolvem as coisas entre si, sem necessidade constante da intervenção dos pais.

- Ao fim de semana, quando acordam mais cedo que nós, em vez de vir ter connosco, a Lara fica a contar histórias à Maria, a conversar ou a brincar com ela. É delicioso ficar a ouvi-las a conversar e a inventar brincadeiras.

- A Lara está muito mais colaborativa e ajuda a irmã muitas vezes. A Maria, por sua vez, pede ajuda à irmã para uma série de coisas em vez de vir ter com os pais.

- Na festa do seu aniversário com a turma, a Lara incluiu sempre a irmã nas brincadeiras e passou muito tempo a brincar com ela e a dar-lhe atenção, não obstante ter muitos dos seus melhores amigos ali. Eu falei com ela antes da festa e pedi-lhe para dar atenção à irmã mas não esperava que ela o fizesse com tanto empenho e carinho.

Atualmente, existem muito mais momentos de cumplicidade do que de rivalidade entre a Lara e a Maria e tenho muita esperança de que, com o crescimento, a cumplicidade se acentue cada vez mais. Elas fazem muita companhia uma à outra e brincam juntas de manhã à noite. 

A Maria anda muito mais solta, bem disposta e alegre. Faz brincadeiras e gracinhas de propósito e todos nos rimos imenso com ela, e a Lara mais que todos.

Estamos a adorar esta fase, principalmente eu que, confesso, esperava que esta cumplicidade entre irmãs fosse algo natural e que existisse desde sempre e não estava nada preparada para os conflitos que também fazem parte das relações entre irmãos. É o que dá ser filha única e idealizar demasiado uma relação que sempre quis ter.

Por aí, como e dão os irmãos?

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