Ela é toda parecida com o seu pai
Farta-se de falar (e não é nisto que é parecida com o pai).
Abre a boca mãe, abre a boca! (Enquanto chega ao pé de mim com o termómetro de brincar para me medir a febre na boca.)
Onde está a Lara? (Ao que respondo, a Lara foi passear com o pai.)
Ah!!!! A Lara foi passear com o pai!
Olha mãe, olha um cão! (Enquanto aponta para um cão.)
Mãe, quero a chucha cor de rosa. ou Mãe, onde "tá" a chucha cor de rosa?
(Depois de a encontrar) Ahhh, a chucha cor de rosa "tá" aqui.
Quero mais água no pincel. (Quando está a pintar desenhos.)
Mãe quero mais água.
Mãe quero mais pão.
Sendo que ela fala tanto e tão bem para os seus 23 meses, fazendo frases completas e fazendo-se entender na perfeição, achei que podia ter conversas com ela, tal como tenho com a Lara.
Então, num dia em que tinha estado em casa da avó, logo que chegou sentei-a no meu colo e comecei a conversar com ela (ou a tentar) sobre a sua tarde:
Eu: "Então Maria, gostaste de estar em casa da avó?"
Maria: "Não"
"Brincaste muito na casa da avó?"
"Não."
"Comeste tudo o que a mãe mandou para o lanche?"
"Não." (Tinha comido, claro).
"O pai foi buscar-te a casa da avó com a Lara?"
"Não."
"Queres continuar a conversar com a mãe?"
"Não."
E é isto.