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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qua | 06.06.18

Ela é toda parecida com o seu pai

 

 

Maria e pai 7.jpg

 

Farta-se de falar (e não é nisto que é parecida com o pai).

Abre a boca mãe, abre a boca! (Enquanto chega ao pé de mim com o termómetro de brincar para me medir a febre na boca.)

Onde está a Lara? (Ao que respondo, a Lara foi passear com o pai.)
Ah!!!! A Lara foi passear com o pai!

Olha mãe, olha um cão! (Enquanto aponta para um cão.)

Mãe, quero a chucha cor de rosa. ou Mãe, onde "tá" a chucha cor de rosa? 

(Depois de a encontrar) Ahhh, a chucha cor de rosa "tá" aqui.

Quero mais água no pincel.
(Quando está a pintar desenhos.)

Mãe quero mais água. 
Mãe quero mais pão.


Sendo que ela fala tanto e tão bem para os seus 23 meses, fazendo frases completas e fazendo-se entender na perfeição, achei que podia ter conversas com ela, tal como tenho com a Lara.

Então, num dia em que tinha estado em casa da avó, logo que chegou sentei-a no meu colo e comecei a conversar com ela (ou a tentar) sobre a sua tarde:

Eu: "Então Maria, gostaste de estar em casa da avó?"
Maria: "Não"

"Brincaste muito na casa da avó?"
"Não."

"Comeste tudo o que a mãe mandou para o lanche?"
"Não." (Tinha comido, claro).

"O pai foi buscar-te a casa da avó com a Lara?"
"Não."

"Queres continuar a conversar com a mãe?"
"Não."

E é isto.


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